Ele, um milionário que precisa da confiança do pai pra assumir os negócios da empresa mas pra isso terá que estar casado (e bem casado).
Ela, uma garota simples que carrega um trauma terrível e acaba conseguindo a vaga de secretaria do futuro CEO da...
Depois de tomar um banho e trocar de roupa, me sento pra observar a vista do hotel pela varanda do quarto. É um lugar lindo, pena que estou aqui pelas condições erradas, eu e Chris passamos os últimos dias sem trocar duas ou três palavras, e o assunto era sempre sobre algum relatório ou marcar reunião. Eu estava voltando pra casa de táxi como antes e o último fim de semana passei em casa vendo filmes.
Por um momento eu achei que estando aqui iríamos tentar agir como pelo menos amigos pra fazer dessa viagem algo suportável. Mas já vi que eu fui burra como sempre por pensar que ele seria de um jeito quando é de outro.
Já anoiteceu e Chris ainda não voltou, ele disse que não era pra esperar por ele, mas eu... Burra Diana, você é uma burra por ficar esperando por aquele idiota!
Decido que não irei ficar nesse quarto pelo resto da viagem, de uma coisa Cândice está certa...eu posso muito bem tirar vantagem de toda essa merda.
Desço e passando pelo saguão do hotel eu percebi que aqui era enorme e eu poderia me perder, mas resolvo afastar esse pensamento e começo a caminhar tranquila observando cada lugar.
Vários restaurantes, piscinas, quiosques e pessoas. Algumas consigo ver que são turistas, uma música meio havaiana toca ao fundo de algum restaurante.
Rio de mim mesma ao pensar que estava trancada num quarto perdendo tudo isso, mas ao chegar num quiosque vejo Chris e uma garota conversando, meu coração se acelera por imaginar o motivo de estarem ali tão próximos. A garota se levanta e se aproxima dele, por um impulso de raiva eu acelero os passo chegando perto deles.
- Tô interrompendo? - os encaro e vejo os dois me olharem, a garota não esboça reação nenhuma, já Chris parece uma criança que aprontou e foi pego no pulo.
- Diana...eu estava...- Chris começa a se explicar, mas a verdade é que não importa o que diga, mais uma vez confirmo que ele me usou, e tudo que importa pra ele é o título de CEO da empresa.
- Não se preocupe...não quero te atrapalhar com sua amiga, eu só estava passando. - O interrompo fingindo não ligar, mas a raiva que estou eu poderia mata-lo apenas com meu olhar.
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Saio de lá apressadamente a procura de algum lugar, vejo um quiosque com música latina e descido ficar por ali.
- O que vai querer? - O garçom pergunta.
- Algo colorido...que não seja tão forte. - Peço, eu sempre fui de beber cerveja, mas hoje quero algo mais forte, algo diferente.
Quando o garçom coloca a bebida no balcão e eu tomo um pouco, um gemido de satisfação sai dos meus lábios. Aquilo estava muito bom, e não tinha muito álcool o que eu achava ótimo.
- É uma boa bebida...- Um moreno alto se coloca ao meu lado encarando minha taça. -...na última vez que bebi acordei pelado em um celeiro com cabras.
