Capítulo 51

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pov: Diana Ross

Minha mente entra em colapso ao ver todo aquele sangue e Chris no chão, não podia ser...

— Me perdoa... — Diz e sinto que quer dizer mais alguma coisa até que escuto um disparo alto me fazendo olhar pra trás.

Nádia está caída no chão e sangue começa a aparecer em seu redor...ela se matou!

Meu olhar volta e Chris está de olhos fechados e meu coração erra as batidas, escuto passos correndo mas eu parecia em órbita, Chris não...

Meu olhar volta e Chris está de olhos fechados e meu coração erra as batidas, escuto passos correndo mas eu parecia em órbita, Chris não

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— Diana...vamos, eu ja chamei uma ambulância. — Dylan diz tentando me levantar mas me desvencilho de seu braço.

— Eu não vou sair de perto dele!

Seguro o rosto de Chris e meu coração se aperta, ele é o amor da minha vida, o pai da minha filha...

Vejo homens chegando e pegando Chris o colocando numa maca, Dylan abraça meus ombros e por um rápido momento penso que vou desmaiar mas agarro em seu braço.

— Está tudo bem? — Dylan pergunta.

— Não me deixa sair de perto dele, mesmo que eu desmaie! — Digo firme e ele assente com a cabeça me levando até a ambulância.

Ao chegarmos no hospital mando uma rápida mensagem pra Cândice que irei demorar, não irei dizer a verdade agora.

— O que você estava fazendo lá? — Dylan pergunta.

— Eu ouvi o Chris de manhã falando ao telefone que iria se encontrar com alguém e eu o segui. — Suspiro fundo e o choro ameaça a vir de novo. — Ela ia atirar em mim Dylan...era em mim e não nele!

Ele me abraça e eu retribuo sentindo as lagrimas molharem sua roupa, eu não devia ter o seguido, foi culpa minha!

— Eu sabia que ele iria pra lá, ele me avisou antes de ir...— Dylan diz e eu me afasto pra o encarar. —...e não se sinta culpada, poderia acontecer qualquer coisa ali, não sabíamos se Nádia estaria sozinha ou não.

Ficamos por mais uma hora ali esperando alguma notícia e nada, eu ja estava pra armar um barraco quando um médico aparece anunciando o nome de Chris.

— Ele vai ficar bem doutor? — Digo sem rodeios.

— Retiramos a bala e agora ele está fora de perigo. — O ar volta para meus pulmões e um sorriso quer aparecer em meus lábios.

— Eu quero vê-lo! — Digo firme e o médico parece entender que não irei sair daqui enquanto não ver o Chris.

— Ele ainda está sedado, não irá acordar pelas proximas horas.

Quando ia protestar sinto a mão de Dylan em meu ombro e me viro pra encara-lo.

— O que acha de ir pra casa buscar umas roupas pro Chris, ele vai precisar depois do terno dele ter ficado sujo de sangue. — Sorri e me dou conta que ele tem razão.

Assinto com a cabeça e agradeço ao doutor, vou com Dylan até o carro onde ele me leva pra casa

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Assinto com a cabeça e agradeço ao doutor, vou com Dylan até o carro onde ele me leva pra casa.

Depois de me deixar em casa vou direto pro chuveiro onde fico por um bom tempo ali sentindo a água em minha pele, o dia de hoje foi como um furacão. Nádia ter aparecido, confessado que matou o Ronald, atirar no Chris e ter se matado...esse com certeza é um dos piores dias da minha vida.

Coloco na minha bolsa algumas roupas de Chris e uma muda de roupa pra mim caso precise, meu celular toca e atendo rapidamente, pra minha sorte é do hospital avisando que Chris havia acordado.

Eu estava em êxtase que corro com a bolsa descendo as escadas, mas ao passar pela porta paro bruscamente ao me dar conta que não tenho como ir ao hospital e ficarei um tempão aqui até achar um táxi.

Vou até a garagem de carros e engulo em seco pelo o que estou prestes a fazer, destravo o carro e entro ficando frente a frente com o volante.

Lembranças da última vez que dirigi invadem minha mente quando ligo o carro girando a chave, ja faz 5 anos...ja faz 5 anos Diana!

Dou partida e saio da garagem devagar, o medo estava nas minhas veias não deixando eu passar de 40km, então me vem na mente a imagem de Chris ensaguentado no chão olhando pra mim...

Piso no acelerador e consigo dirigir rumo ao hospital, era isso! Chris era meu porto seguro, e meu medo de perdê-lo era maior do que o medo de bater o carro.

Chego no hospital e corro a procura do quarto que ele está e uma enfermeira me acompanha. Ao entrar já o avisto de olhos fechados mas os abre levantando seu olhar em minha direção.

— Meu bem...— Digo e uma lágrima já escorre em meu rosto.

Ele sorri de canto, é visível o cansaço em seu rosto e a dor em seu olhar.

— Evite falar muito e nada de se levantar por hoje. — A enfermeira diz anotando na prancheta e sai nos deixando sozinhos.

— Acredita se eu disser que eu vim dirigindo?! — Digo pra descontrair o clima mas me xingo ao o ver rir fraco o que faz ele gemer de dor

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— Acredita se eu disser que eu vim dirigindo?! — Digo pra descontrair o clima mas me xingo ao o ver rir fraco o que faz ele gemer de dor.

— Se eu soubesse teria levado um tiro antes. — O estapeio no braço de leve por sua piada de mau gosto.

— Me perdoa, eu não devia ter te seguido, isso foi tudo culpa minha! — Ele iria rebater mas coloco a mão em sua boca. — Eu te amo! — Sussurro e o beijo.

Chris passou dois dias no hospital até receber alta, tivemos que dizer a Catherine que ele estava doente o que até que deu certo até Mike ser sempre o estraga prazer quando mencionava a palavra "tiro" ou "bala" na frente dela.

Chris ainda passou uma semana em casa, claro, depois de eu insistir muito e agora entendo porque ele ficou tão protetor quando fui atropelada, o medo que temos de que a pessoa que amamos se machuque é tão grande que ficamos chatos e pegajosos, mas eu não me importava...

...agora tudo está bem.

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