Capítulo 41

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pov: Diana Ross

- O que tá acontecendo aqui? - Estava tão atenta em Nádia que não percebi que John havia entrado.

- Apenas conversando. - Nádia diz se afastando de mim e guardando a arma.

- Preciso conversar com a Diana agora...sai fora! - John diz e Nádia parece bufar antes de sair pisando duro.

Eu apenas o encaro, ja estava começando a ficar de saco cheio desses dois, mas eu precisava segurar as pontas por causa do meu filho, eu não posso arriscar minha gravidez!

John me estende uma garrafa d'água e eu pego sem dizer nada, estava com a garganta seca de tanta sede.

- O que pretende fazer comigo John? - Digo o encarando.

Ele se aproxima e leva sua mão pra acariciar meu rosto mas eu viro a cara. - Eu jamais machucaria você mi amor...- Diz procurando meu olhos e um nojo começa a se formar em minha garganta.

- Então pretende me manter aqui pra sempre? - Minha voz começa a se alterar.

- Eu tentei mia bella, fui um homem razoável todo esse tempo...mas você que me fez chegar nesse ponto. Mas tudo bem, agora estamos juntos e não há nada que possa nos impedir!

- Eu jamais ficarei com você! - Digo entre dentes.

- Eu jamais ficarei com você! - Digo entre dentes

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Ele sorri de canto e tira o celular do bolso. Parece procurar algo e o vira pra mim, vejo Chris na entrada da empresa e meus olhos começam a arder pelas lágrimas que ameaçam vir.

- Tenho atiradores 24 horas por dia na empresa e na cobertura dele, basta eu dar uma ordem e...

- Deixe ele em paz...eu não estou mais com ele, ele não tem nada a ver com isso! - Suplico pelo desespero que me toma.

- Ótimo...então tudo bem você ligar pra ele agora e pedir pra que ele pare de procurar por você...- Uma alegria me vem por saber que Chris percebeu que sumi e deve estar a minha procura. -...e que irá se casar comigo fora do país.

Meus olhos se arregalam por sua última frase e as lagrimas começam a rolar pelo meu rosto.

- John por favor...

- Estou com pressa Diana! Você vai ligar pra ele e dizer exatamente o que eu falei...e uma só palavra sua errada e a cabeça de Chris Campbell vai pros ares. - Diz em tom ameaçador.

Eu tinha que pensar no meu filho em primeiro lugar, mas não podia deixar que acontecesse algo com o Chris

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Eu tinha que pensar no meu filho em primeiro lugar, mas não podia deixar que acontecesse algo com o Chris...eu nunca me perdoaria.

John me estende o celular e vejo que já esta chamando, coloco no ouvido e quando vejo que atendeu falo mais como uma súplica.

- Chris...

- DIANA?! AMOR ONDE VOCÊ ESTÁ? VOCÊ ESTÁ BEM? - As lágrimas descem ao ouvir ele me chamar de "amor", vejo John me encarando sério e respiro fundo.

- Estou bem...apenas quero que me escute bem...quero que pare de me procurar, estou fora do país e irei me casar com o John.

Vejo um sorriso se formar nos lábios de John, fecho os olhos já que as lágrimas não me deixavam enxergar.

- Diana me dá algum sinal que isso não é verdade, por favor me diz que isso não é verdade. — Consigo sentir seu desespero e penso por um momento se devia dizer a verdade, mas não posso arriscar a vida dele.

— Eu...— John toma o celular da minha mão e desliga.

— Descanse agora mia bella, daqui a pouco iremos pegar o jatinho. — Se aproxima pra me beijar mas eu viro o rosto.

O que eu faço? O que o John pretende fazer comigo? E o meu filho?

Fico um bom tempo olhando pra um ponto fixo na parede enquanto as lagrimas molham meu rosto, por quê a minha vida sempre é esse vulcão? Sempre que está tudo calmo acontece algo destrutivo.

Acho que passei horas assim pois adormeci sentada até sentir alguém me balançar e abro os olhos vendo o mesmo cara que soltou minhas amarras.

— Levante-se! Vamos sair! — Diz firme mas não sinto medo dele, me levanto com o cenho franzido por ser ele a me levar.

Andamos pra fora do galpão e um carro ja esta me esperando, ainda estou confusa por John não estar comigo.

O motorista e o capanga não dizem um "A", observo as ruas e talvez seja minha última lembrança de Nova York pois provavelmente John me manterá presa em outro país

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O motorista e o capanga não dizem um "A", observo as ruas e talvez seja minha última lembrança de Nova York pois provavelmente John me manterá presa em outro país.

Chegamos na pista área e desço esperando John estar lá mas pra minha surpresa ele não está.

— Onde está o John? — Pergunto pro capanga.

— Ele irá daqui dois dias. — Diz seco me empurrando calmamente pra dentro do pequeno avião.

Entro e uma pontada de esperança comeca a surgir em minha mente, sem John aqui será um pouco mais facil eu dar algum sinal pro Chris, só preciso saber como fazer isso.

Não consigo resistir ao sono e durmo o vôo inteiro, acordo mais uma vez com o capanga me cutucando e me levanto pra sair do avião.

— Onde estamos? — Pergunto sem o encarar.

— Florença, na Itália.

Itália? Droga! Isso é muito longe...tento não demonstrar mas eu estava aflita por dentro.
Chegamos em um hotel e me indentificam com outro nome pelo pouco que pude entender, claro...jamais diriam meu nome verdadeiro.

Pensa Diana...pensa rapido, você tem que achar alguma brecha.

O capanga me leva até um quarto do hotel e destranca a porta pra mim.
— Ficarei aqui de guarda, se precisar de algo só me dizer. — Abre a porta e eu entro.

Observo todo o quarto e vejo uma varanda, bem alta por sinal...droga eu não teria como fugir assim!

Eu tenho dois dias pra arrumar um jeito de fugir daqui.

Contrato de casamentoWhere stories live. Discover now