❝Julia, acaba de se mudar para Fortaleza, que estava querendo se mudar para lá, fazia algum tempo. Agora, achou um novo emprego e um apartamento para morar, logo em seu primeiro dia na cidade, acaba conhecendo um rapaz, um tanto quanto, em sua opini...
•AVISO IMPORTANTE: Primeiramente, tudo fictício, como explicado desde o início da história. Segundo, não entrei em detalhes sobre esse negócio da Julia porque talvez poderia se tornar um gatilho para alguém ou sei lá, também não me faz bem escrever coisas muito pesadas. Então fiz algo mais "subliminar" e "resumido". Enfim, leia em paz e comentem bastante!
—Eu também queria ter te confortado. E muito. - SAIKO.
I Don't Know But I've Felt It Coming
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Julia Alves
—❝RESOLVI convidar as meninas para fazermos as unhas juntas. A Liza que deu a idéia, na verdade, aí acabei topando e ofereci para ser na minha casa. A única que não pôde vir é a Aiko, ela está com a agenda lotada no estúdio de tatuagem dela.
Aliás, ajeitei a casa e fiz chocolate quente para todas nós, acompanhado de brownies. Aposto que ambas vão amar! Eu sou ótima na cozinha. Até faria café, mas... Não me garanto com café.
Ah, eu tenho que arrumar minhas coisas logo, logo... Eu... Não quero pensar sobre isso. Não agora. Só de pensar já me deixa nervosa.
Eu lutei tanto para sair de lá, e minha mãe também e agora... Tudo vai se repetir? Eu tenho medo do que pode acontecer. Só contei para a Ingrid, porque ela sabe como a nossa família é.
"Você deveria voltar para nossa cidade natal, vai ser melhor para você. A sua velhinha pode se virar", palavras da minha mãe, quando tudo supostamente tudo estava resolvido. Estava tudo indo tão certo, e agora tudo deu errado! Não faz sentido.
E eu tenho medo de voltar agora. E se eu não conseguir voltar para cá e ter que morar em São Paulo por mais tempo? Eu até que estava gostando de lá, mas as coisas mudaram de novo.
Fui interrompida pelo barulho da campainha. Elas já chegaram! Vou rapidamente até a porta, destrancado-a e me deparando com as garotas que convidei.
—Oi, Ju! - Liza me diz, dando-me um abraço apertado rápido, retribuo.
—Oi, Liza. Chegaram rápido vocês duas, hein? - digo, em seguida direcionando meu olhar para a Yasmin, que assentiu.
—É mesmo. O trânsito estava bom, aí chegamos mais rápido. - Yasmin disse. Ambas entraram na minha casa, se sentando no sofá. A ruiva reparou bem nas coisas que preparei para elas, estranhou, mas em seguida deu um sorriso e perguntou: —Não gosta de café? - cruzou as pernas.
