• Capítulo 03 •

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Helaena transbordava alegria as cervas sua cama, o semblante abatido e as olheiras fundas nos olhos entregavam que não havia dormido bem durante os dias passados, a loira pegou a coroa de flores de depositou na cabeça da ruiva.

- E um dia feliz o dragão azul finalmente sairá do foço e verá a luz dourada junto ao dragão marinho - falou pegando a sobrinha no colo a pequena garotinha de cabelos escuros

- Sim e verdade me desculpe Helaena e seu dia mesmo que ele seja movido a política estar longe de todos da nossa família e melhor do que qualquer coisa - suspirou tirando os cabelos da boca do filho

- Há escorpiões pelas paredes - falou baixo - e há serpentes entre os dragões

- Desculpe mas eu não entendo o que diz na maioria das vezes ninguém intende

- Quando os deuses inserirem significará um novo recomeço quando Vhagar acordar nosso sofrimento terá fim - disse colocado a sobrinha novamente no chão e olhando para a esposa de seu irmão- quando o deus olhar para baixo e ver a serpente vermelha será o fim de todas as dores

- Sinto muito Helaena mas eu continuo sem intender

- Não precisa intender ela não quer que ninguém intenda o importante e que eu sei o que significa- falou dando de costas

A porta se abriu e Alicent, Otto, Argos e Aenys passaram por ela, Davina suspirou frustrada quando teve o filho tirado de seu colo por Aenys.

- Nosso pequeno Tedros ficará comigo durante a cerimônia- falou e o bebê de um ano resmungou, Davina se levantou furiosa seus feromonios exaltados

- Ele é meu filho Aenys meu não tem direito algum sobre ele - falou alto, Alicent a empurrou e lhe acertou na bochecha direita com um tapa que deixou a marca de seus dedos na pele clara

- Deveria agradecer que Aenys e uma ótima primeira esposa Davina cuida bem de seus filhos e é boa para você

- Tão boa quanto você e para Rhaenyra? Por favor me poupe dessas conversas você usa meus filhos para me manter sobre suas ordens ridículas- Falou tomando o filho de Aenys

- Já acabaram? Essa discussão ridícula me da nos nervos você também está do lado da minha irmã promíscua e seus bastardos Davina? - questionou - assim como meus irmãos? Como Aegon, Daeron, Aemond e até mesmo nossa doce Helaena

- Não! Eu só não quero a vida dos meus filhotes em risco por essa besteira eu os quero a salvo longe dessa guerra, longe de tudo isso então por favor Argos os mantenham longe disso e de sua primeira esposa Aenys

- São tão filhos meus quanto seus, sou a primeira esposa e seus filhos são herdeiros tenho que garantir que eles fiquem a salvo e vivos

- Você não tem nada sobre eles, eu sou a mãe e não você Aenys. Você é tão seca quanto um deserto e graças aos deuses você jamais gerará um filhote em seu ventre nenhuma criança terá a mal sorte de nascer seu filho e isso é gratificante - cuspiu as palavras para Aenys que se contorceu em ódio e raiva

- Como ousa - esbravejou

- Já chega! - Argos falou e as duas o olharam uma mais indignada do que a outra - Davina pegue as crianças e va para o salão e me espere lá e não fale com ninguém da família de minha irmã 

- Certo!

Pegou na mão de Daella e saiu com ambas as crianças suspirou e sorriu olhando a garotinha ruiva ao seu lado. Seu casamento com Argos era uma verdadeira maldição que punha tanto sua vida quanto a sua em risco sua vontade de usurpar o trono da irmã os levaria a ruiva e só os deuses poderiam salvá-la, apenas os deuses poderiam a socorrer e a tirar desse enchame de cobras que a cercavam e a picavam a deixando paralisada no lugar.

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