• Capítulo 24 •

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Aemond e Meraxes foram os primeiros a sair já subindo no barco, era pequeno e de madeira onde Maelys os esperava.

A ruiva com um sorriso gigante ajudou Ameond a subir e logo ajudou as crianças a entrarem, Meraxes não subiu continuou ali parado até ver Davina e Lyssandra saírem correndo, o deus ajudou ambas moças a subirem.

Aemond se sentiu aliviado finalmente estava longe de todas essas pessoas, finalmente voltaria para casa, para seu Lucerys.

- Aemond essa é Maelys acredite ou não ela estava ansiosa para conhecê-lo- falou quando o barco já estava em alto mar

A ruiva se aproximou e tocou-lhe na bochecha, A cabeça de Lyssandra estava um verdadeiro furacão como assim Maelys? Como o dragão de Rhaenys?

- Maelys? Como o dragão da vovó? - perguntou

Maelys se sentiu derrotada, tudo que estavam fazendo por seus filhos no final era em vão? Do que lhes adiantava apenas duas pessoas acreditarem em si.

Maelys e Meraxes abriu a boca para responder, mas Aemond foi mais rápido

- Não Lyssandra como a deusa - Aemond sorriu para a mulher, já estava em uma fase da sua vida onde não desacreditada de absolutamente mais nada, Lyssandra o olhou um pouco desconfiada - sabe Lyssandra estamos em uma caverna sem saída não podemos desacreditar de mais nada

- Impossível...

A filha de Rhaenyra sussurrou olhando para o loiro e para a ruiva, eram mesmo deuses?

- Sabe eu também achava que era impossível amar seu irmão mas olhe pra mim agora estou ansioso para voltar imediatamente para seus braços- falou andando até a beirada do barco se inclinando ali para por para fora o que nem havia comido durante o dia

Lyssandra riu soprado e andou até o platinado massageando suas costas com a palma da mão.

- Me lembro que meu pai ficou assim durante a gravidez de Visenya e agora do bebê que está vindo minha mãe Nyra e meu pai Harwin quase foram a loucura com ele durante a gestação de Visenya

Aemond se sentiu curioso sobre isso, desde o momento em que parou ali nunca se questionou muito sobre Damon, Rhaenyra e Harwin mas tinha com toda certeza de que os três eram ótimos pais, Lucerys tinha a mesmo personalidade do Lucerys que ele matou

- Como era? - Lyssandra o olhou - como Lucerys era quando mais novo?

A garota Strong riu mas não estranhou muito a pergunta afinal eles é seus tios não eram tão próximos quando mais novos graças a Alicent e Otto.

- Bem eu só sei sobre o que me contaram papai diz que Luke era um menino tão doce tão doce que achavam que ele seria um ômega mas pela surpresa de todos ele de mostrou um alfa - falou olhando o mar abaixo - e aí se destinou a te transformar no ômega dele foi uma missão tão impossível que ele quase desistiu

Aemond sentiu a boca secar, Lucerys havia quase desistido de si? O quão cabeça dura ele deve ter sido pra isso logo seu Lucerys que sempre se demonstrou tão doce e amável, mesmo quando ele fazia questão de o manter longe o alfa estava ali sempre a sua disposição.

E novamente aquele sentimento desgraçado lhe invadiu, o sentimento de estar em um lugar cujo ele jamais seria merecedor, tudo que ele havia feito em sua vida até o dia que matou Lucerys foram apenas coisas de precedentes duvidosos, desde a infância quando chamou seus sobrinhos de bastardos e perdeu um olho por isso, quando reivindicou Vhagar no velório de Laena sabendo que o dragão seria destinado a Rhaena, quando impediu seu irmão de fugir para não ser rei, quando concordou em todas as acusações falsas contra sua meia irmã e quando perseguiu Lucerys em ponta tempestade.

Tudo que havia feito até ali foi uma sequência de erros e burradas e agora a culpa estava o consumindo e a única coisa que sua cabeça conseguia pensar com clareza era em momento algum seria capaz de se perdoar pelo que fez.

- Argos sempre estava amaldiçoando vocês dois pelos cantos, ele sempre sentiu inveja dos dois... do príncipe Lucerys por tê-lo- Davina falou se levantando de onde estava e se juntando aos dois Targaryens

- Em imaginar que toda essa briga é por você Aemond pela obsessão que Argos tem com você... - Lyssandra sussurrou olhando para a água abaixo de si - espero que todos estejam bem em casa

[...]

Aenys limpou o rosto enquanto ainda encarava o túnel que Davina havia acabado de passar, agora não tinha ninguém aqui que a impedia de colocar essa fortaleza ao chão, não permitiria que Argos continuasse vivo um segundo sequer.

Porto Real- anos antes

Aenys observava de longo a praça repleta de gente, Viserys estava ali também na companhia de Otto a loira jamais seria capaz de esquecer da sua feição desdenhoza enquanto seu pai estava ali escutando um breve discuso antes de sua morte.

Seu pai, seu amado pai seria morto por uma injustiça, Aenys segurou o anel que antes pertencia a seu pai contra as mãos gostaria de poder impedir, de fazer algo para o salvar contudo ela não podia nada que fizesse seria capaz de passar pelas ordens do rei e de sua mão.

Thomas olhou a multidão atentamente apenas para encontrar o par de olhos azuis que o encarava embargados, se sentiu um péssimo pai a garota havia perdido a mãe e agora iria o perder também e ficaria sozinha sem ninguém é pior Otto de alguma forma colocaria as mãos nela e seria seu fim. O fim de sua doce e amada ômega.

Aenys até tentou ir até o pai mais um par de mãos a segurou, era o cavaleiro prometido da rainha, Criston Cole, os segundos seguintes se tornaram apenas vultos e manchas em sua consciência.

King's Landing- Atualmente

Aenys voltou pelo mesmo lugar de onde veio, com a ida de Daella, Tedros e Davina para fora da muralha vermelha tudo seria mais fácil. 

A loira se recordava bem de todos que estavam lá aplaudindo a execução de seu amado pai e não deixaria isso barato, se dirigiu tranquilamente para seus aposentos teria tempo até Argos vim enchê-la como sempre fazia.

[...]

Longe de toda guerra em um vilarejo em Essos fora do mapa e deslocalizado na cabana vermelha o corvo chegou com a acorrespondencia de Aenys, a senhora de imediato espantou o corvo assim que teve o papel em mãos.

- Quem e? - a voz doce e quase infantil perguntou os cabelos loiros voavam com a leve brisa que adentrava a cabana vermelha

- Acho que e para você senhorinha e de Aenys e parece ser urgente afinal não está na época das cartas

Os dedos finos e magros deslizaram sobre o papel, a ansiedade e felicidade lhe atingindo fazia algumas luas que não tinha notícias de Aenys, os dedos deslizaram sobre o no feito com linha e o desfizeram.

" Querida, doce e amada Freydis, antes de tudo quero pedir perdão por ficar tanto tempos sem lhe dar notícias as coisas em Keep Red não estão nada boas contudo uma maré de sorte me atingiu e vejo coisas boas me acontecendo.
Não posso mentir para você sabe que o que estou fazendo é arriscado, então prometo tentar voltar para você com vida.
Davina, a segunda esposa de Argos irá morar com vocês a meu pedido, então seja receptiva e calorosa com ela e seus filhos, irá a amar, Davina conta boas histórias e calorosa, Daella e tímida porém e um doce de menina, com certeza irá amar brincar com você e Argos apesar da idade nova e um verdadeiro cavalheiro, eles também são sua família afinal eles também são minha família.
Caso eu não volte em vida para você minha pequena entregue aquilo para Davina ela saberá o que fazer e não se preocupe ela é da minha confiança e eu a amo.

Ass: Aenys "

A garota sorriu apertando a carta nas mãos. E pulou abraçando a beta de meia idade quase derrubando ambas.

- Cuidado senhorinha pode se machucar desse jeito...

- Ela está vindo senhora Cho ela esta vindo a mamãe vai voltar em breve...

Conforted Love - House Of The Dragon Where stories live. Discover now