VI

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Joel

Ela ficou sem palavras, olhando. A maneira como os dentes dela morderam o lábio inferior carnudo fez o meu pau endurecer.

- Eu aviso se precisar de alguma coisa - Ela finalmente fala, olhando para baixo - Obrigado por pegar minha comida.

A doce ternura da voz dela me cativava cada vez mais, eu sei que, no fundo, ela é mais picante do que doce.

- Mais uma vez, você não precisa me agradecer. Estou no escritório se precisar de mim.

Preciso ficar longe dela. Quanto mais fico aqui com ela e essa camisola preta, mais eu perco o autocontrole. O jeito que os seios dela se destacam sob a seda me atormentam de uma forma que não experimento há anos.

A vontade de agarrá-la pelo pescoço e derrubá-la na escada era tentadora. O que eu não faria para ver aquela bunda perfeita em forma de pêssego nua, os sucos brilhantes de excitação escorrendo pela buceta dela enquanto eu a penetro com força.

Reuni todas as minhas forças para me afastar dela. 

Não quero mais perder tempo, desço em direção ao meu escritório, procurando escapar do desejo de devorar ela. A sensação ficava cada vez mais forte toda vez que fico sozinho com ela.

Uma coisa era ter esses pensamentos sobre ela, mas agir de acordo com eles?

Isso era algo completamente diferente.

Passando os dedos pelos cabelos em frustração, solto um gemido antes de deixar a mão deslizar pelo rosto.

Desde o momento que s/n chegou aqui, eu estava brincando com ela. Testando-a para ver até onde a mente dela iria. Pode ter sido errado, mas algo em s/n me enlouquece.

Desde a aparência macia e carnuda dos lábios dela até a grande depressão dos seus seios, eu quero provar ela. Quero ter as coxas grossas dela envolvendo meu rosto enquanto devoro a boceta dela.

S/n é tudo o que eu desejo em uma mulher, acho que os deuses a enviaram para provocá-lo. Para me fazer quebrar meu juramento.

Ela pode não ter percebido, mas mesmo sem me tocar, ela me envolveu lentamente. Um sentimento que não me permito sentir há muito tempo.

No entanto, não tem como impedir.

Parado no meio de meu escritório, olho para a mesa, analisando a quantidade de papelada que preciso assinar, mas não sentindo a minima vontade de fazer.

Tudo o que consigo fazer é pensar nela.

Respiro fundo, saindo do escritório, indo em direção ao meu quarto.

Um banho frio e uma bebida forte é o que preciso para acalmar minha mente acelerada. No entanto, ao chegar ao topo da escada, vejo a porta do quarto de s/n parcialmente aberta.

S/n está deitada na cama, e caramba, ela parece mais do que apetitosa.

Paro para admirá-la, e me obrigo a continuar andando até chegar ao banheiro, o som da água correndo ecoa ao meu redor.

••••

S/n

O rangido da escada chama minha atenção bem a tempo de ver Joel passar pela porta aberta e descer o corredor em direção ao quarto dele. Não sei se ele estava me observando, mas esse pensamento faz meu coração disparar.

Levantando rapidamente, caminho em direção à porta com a intenção de fechá-la. No entanto, ao olhar para o corredor, noto que a porta do quarto dele aberta e o som de água corrente.

Summer Submission - Imagine Joel MillerWhere stories live. Discover now