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Obito é descendente de uma família de alfas, mais especificamente de alfas puro sangue. Como consequência, acabou por ser um alfa puro. No entanto, esse Uchiha, no auge dos seus 18 anos, não é muito fiel ao modo de pensar e ver o mun...
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E durante esse mesmo momento da noite em que Obito havia tomado aquele novo medicamento e estava sofrendo com delírios em seus sonhos, do outro lado da cidade se passava algo um pouco semelhante com um certo alguém, ou melhor, com Deidara. Ele estava há quase duas horas com uma inquietação terrível, nem ele sabia como explicar o que era aquilo tudo.
Há duas horas atrás, o loiro esteve se preparando para dormir, pois tinha o costume de dormir cedo quando a noite era tranquila, e fazia isso por pensar que aquela noite seria assim. Tudo bem, talvez não fosse tão tranquila totalmente porque se perguntou por um tempo, ou melhor, ficou pensando vergonhosamente sobre o fato de não ter tido notícias ou alguma troca mínima de mensagens com Obito durante todo o dia. Todos os dias eles se falavam desde que trocaram as primeiras mensagens, mesmo que fosse apenas um "Bom dia" para saber se estava tudo bem, então por que hoje foi diferente? Não era de se ignorar um pouco de preocupação que surgia em si durante o dia todo.
E no anoitecer que seus pensamentos não paravam por nada. Estava muito ansioso e com uma sensação estranha no peito sem entender o que era quando estava quase dormindo. Chegou a dar diversas voltas por todo o quarto com a maldita inquietação percorrendo cada centímetro do corpo, e até agora estava assim.
Deidara andava de um lado para o outro, seus braços estavam cruzados enquanto isso e só sentia uma agitação estranha na mente. "Droga! Por que infernos eu estou assim?! Já deu!" Sua irritação era notável por estar apertando os braços com as próprias mãos, bem forte ao ponto de estarem roxos e nem ao menos perceber por tanta apreensão.
Notou os apertos que fazia nos braços, as marcas eram nítidas demais ao serem iluminadas pelas luzes do abajur que estava ligado. Olhou as próprias mãos que voltavam à tonalidade rosada e as via tremerem levemente por alguma razão que não sabia do que se tratava. Quanto mais observava as próprias mãos trêmulas, mais inquieto ficava e seus olhos azuis caíram no telefone celular que estava na cama há um bom tempo.
"Por que não me responde?..." Olhou mais um tempo e sentou na cama, pensando com mais calma o que faria. "Que pressentimento ruim…"
