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- Ele agiu daquele jeito de novo não é Alissa.- Fala Ananda toda convencida.

- Não, ele só deve ter ficado desconfortável imagina tem um monte de homens olhando para a sua namorada o que você ia fazer?- Ananda parece pensar no assunto.- Fazendo uma colocação melhor, e se um grupo de mulheres estivessem olhando para Sanches o que ia fazer?

- Nada, Alissa eu não faria nada se ele não estivesse dando bola para isso.

- É mais tente enter ele ficou desconfortável.- Ananda da um suspiro parecendo cansada.

- Tá bom, mudando de assunto, que história é essa que ele te tocou no provador da loja, Alissa sua ninfeta.- Coro na hora lembrando dos acontecimentos de mais cedo.

- Ananda!

- E aí foi bom? Você gostou?

- Sim, é diferente..- Confesso corando ainda mais.- Eu só não imaginei que ele faria quilo naquele tipo de lugar.

- Aí Ananda e precisa ter lugar para fazer? Eu em.

- Ananda!- Repreendo os anos podem ter se passado mas ela continua a mesma cabeça oca de sempre.

- O que é, aproveita, quando você tiver filhos não vai poder fazer sexo em qualquer lugar.

- Ananda!- Repreendo novamente ficando com vergonha.

- Ananda e as crianças?- Pergunta Sanches chegando do nada com Gustavo me fazendo quase dar um treco, será que eles escutaram nossa conversa?

- Já estão dormindo... Viktor estamos com visitas...

- Eles já estão saindo, não é...- Sanches nos olha com uma cara séria me fazendo temer de medo.

- Ha sim, vamos amor já tá tarde.- Bem me despeço de Ananda o Viktor não deixa nem se quer me aproximar dela, então resolvi só dizer um tchau e sair logo daquela casa.

- Eles são loucos.- Comento no caminho.

- Nós também somos.- Levanto o a cabeça para olhar no rosto de Gustavo, eu não sou uma garota baixa tenho meus 1,64 mesmo assim me sinto uma formiga perto de Gustavo.- Estou ansioso pelo nosso casamento.

- Eu também.- Lhe ofereço um sorriso sincero cheio de carinho e amor, eu o amo tanto, eu fiquei muito feliz quando ele e Sanches se tornaram amigos e parceiros de negócios assim eu e Ananda passamos um bom tempo juntas.

- Você é tão linda Alissa, tão perfeita, eu preciso me segurar tanto para não cometer loucuras inimagináveis sempre que algum homem olha para você.

- Hei, não precisa fazer nada, o único homem que eu amo é você.- Fico na ponta dos pés para dar um beijo nele mas sou pega de surpresa quando ele me pega no colo.

- Eu sei amor.- Gustavo começa andar comigo no colo.- Mas saber que outros a desejam me deixa incomodado.

- Não precisa, eu sempre vou te amar...

***

- Alissa, você está tão linda esse vestido caraca.- Ananda está quase tendo um infarto ao me ver vestida de noiva, é o dia finalmente chegou eu vou me casar com Gustavo com o homem que eu amo.

O jardim aqui de casa está tão lindo decorado com rosas vermelhas e faixas brancas.
Já o meu vestido é no estilo sereia e tem um decote profundo em v nas costas, a renda é tão delicada que sinto medo de passar a mão e ela se desfazer.
Meu cabelo está preso em um coque elegante decorado com uma presilha linda de rosas vermelhas.

Foi Gustavo quem pediu que eu usasse, segundo ele essa presilha está nas mãos da família dele a anos passando de noiva em noiva, o certo seria que fosse de uma irmã dele mas como ele é filho único ficou com ela.
- Como se respira com isso Nanda?- Minha pergunta é sincera, estou tão nervosa e com tanto medo de que algo de errado.

Tenho medo de tropeçar no caminho para o altar e mais medo ainda de ser deixada plantada.

Mas Gustavo jamais faria algo desse tipo, descarto a segunda opção.
- Estou feliz por você Nanda, apesar de...

- Mamãe!- Exclamo feliz por ela chegar na hora certa, eu tenho certeza que Ananda ia começar com as paranóias dela novamente, e eu não vou deixar isso estragar o meu casamento.

- Ha a minha garotinha está crescida.- Ela beija minha testa com cuidado e então dá caminho para meu pai que me olha com lágrimas nos olhos.

- Vamos querida.- Fala papai me estendendo o braço para que eu enganchar nele.
Caminho com cuidado até chegar no jardim, a marcha nupcial começa a tocar e então as pessoas me olham, o meu lado de convidados estava repleto de pessoas, familiares, amigos e ex colegas da escola.

Já do outro lado ao que pertencia á Gustavo apenas um homem carrancudo e ao lado uma senhora de aparência frágil e meiga, os demais assentos estavam vazios.

Isso me faz lembrar que Gustavo nunca mencionou a família dele, a única coisa que sei é que seus pais morreram mais cedo quando ele tinha 17 anos.
Os pais dele sofreram um acidente enquanto voltavam para casa após um jantar na casa de um amigo.

Por sorte Gustavo ficou em casa naquela noite.
Mas eu não imaginei que ele não tivesse mais ninguém ou quase ninguém.

Papai entrega minha mão para Gustavo que me ajuda a subir no altar.
- Está linda pequena.- Sussurra em meu ouvido.

- Você também.- Sussurro de volta com um sorriso no rosto.

Eu não cheguei a prestar atenção no que o padre falava, não quando os olhos de Gustavo estavam em mim, quase não piscava segurava minhas mãos com firmeza como se tivesse medo que eu desaparecesse.
Aperto a mão dele para demonstrar que eu estou aqui, nosso casamento é real.
- Sim.- Afirmo quando o padre pergunta se estou disposta a amar Gustavo para o resto de minha vida.

- Os noivos podem se beijar.- Gustavo rodeia minha cintura com as mãos e me beija cheio de paixão e ternura.

Ouço palmas o que faz lembrar que temos uma plateia e isso me deixa de certa forma sem jeito abro um sorriso gigante quando vejo que Ananda vai tirar uma foto.
- Viva aos recém casados..

Eu AlissaWhere stories live. Discover now