Would?

8 - Lucky Again

- Sua mãe saiu e te deixou sozinho? - Eu pergunto quando estou deitado com os braços ao redor dele, e ele se ajeita no meu peito

- Ela só foi buscar algumas coisas no supermercado e já deve estar voltando - Ele responde despretenciosamente

- Minha mãe já sabe de nós dois - Eu comento de forma despretensiosa, mas aguardando sua reação.

Não combinamos de falar para as pessoas e na verdade, eu disse que o amo, mas não definimos o que é a nossa relação. Não houve um pedido oficial de namoro, e talvez eu precise mudar isto.

- Sério? E o que a Tia Jay falou? - Ele vira um pouco o rosto para me encarar com as sobrancelhas arqueadas

- Ela disse que não tem nenhuma novidade, porque éramos óbvios demais - Eu conto quase rindo e ele revira os olhos.

- Aff! Nós não éramos óbvios - ele resmunga quando volta a deitar no meu peito e apertar o braço ao redor da minha cintura

- Deve ser sexto sentido de mãe. Não sei como a sua mãe não percebeu. Na confusão dos últimos dias, nem pensei em falar com ela e com os meninos.

- Não sei como eles vão reagir. Minha mãe é uma incógnita, porque tem todo o lance da super proteção. Já o Niall deve fazer o mesmo que a Tia Jay, afinal ele sempre ficava te enchendo. Mas fico feliz que ela tenha reagido bem.

- Qual era a chance da Dona Jay não aprovar? Ela gosta mais de você do que de mim! - Ele dá uma risadinha - Se eu chegasse com outra pessoa lá, era capaz de eu ser expulso de casa!

- Ah! Que mentira, sua mãe é muito puxa saco sua. Tudo pra ela, é Louis - Ele ri baixinho - Mas acho que a minha mãe no final também vai reagir bem. Ela te ama e tem muita gratidão pelo seu carinho e apoio comigo. Vai ser como o Tia Jay, com certeza.

- Eu espero que sim, porque ninguém vai atrapalhar a gente - Eu sorrio e sinto ele sorrir nos meus braços também - Mas não  precisamos de pressa. Quando você tiver a vontade para falar a gente conta para ela.

- Pode ser. Uma hora eu conto, só não queria que fosse agora, para não ter mais pressão sobre a gente. É tudo... muito. Apenas muito. Você entende o que eu quero dizer? Já tem muita coisa acontecendo, minha mãe tá lidando com muita coisa, e eu também. É só... Muito.

- Entendo... - Eu deixo um beijo na sua cabeça já que ele não alcança a minha boca pela posição - Realmente é muito. Eu por exemplo, amo muito! - Completo de forma divertida

- Como você é meloso, Louis Tomlinson! - Ele ri

- Você devia gostar disso, ao invés de reclamar!!

- E quem disse que eu não gosto? Eu também te amo - Ele levanta o rosto novamente e começamos a nos beijar. Sua boca é tão macia, a pele do seu rosto sob minhas digitais me passa uma sensação tão boa que eu acho que irei me perder de mim mesmo nele a qualquer momento.

- É tão bom te beijar

- Te beijar é melhor - Ele sorri com as covinhas que eu amo e eu não resisto a deixar um beijo selinho nela - Looou... Me puxa para mais perto de você. Esqueceu que eu não consigo me mover? Eu quero ficar mais perto, mais juntinho.

- E eu que sou muito meloso! - As vezes ainda me surpreendo com a capacidade do Harry de ser manhoso, e mais ainda a minha capacidade de gostar cada vez mais disso.

Eu o puxo para mais perto de mim, passando minha perna sob seu joelho e colocando sua coxa sobre a minha, de forma que seu corpo fique todo colado ao meu. E ele passa seu braço apertando a minha cintura.

- Você acha que eu posso voltar a andar? - Ele me pergunta enquanto seguro o corpo dele junto ao meu

- Eu acho que sim, Amor. Os médicos descartaram qualquer processo mecânico, o que significa que não tem nenhuma lesão te impedindo de andar. Assim que eles acharem a causa, vai bastar tratar