CAP. 11

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Os lábios de Min-gyu desenhavam marcas vermelhas por meu pescoço e suas mãos tateavam minhas coxas com carinho

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Os lábios de Min-gyu desenhavam marcas vermelhas por meu pescoço e suas mãos tateavam minhas coxas com carinho. Eu puxava os fios de sua nuca e mordia o lábio inferior, degustando o quão bom era tê-lo daquela forma. Em seguida, sua boca colou-se à minha e deu início a um beijo apressado e estalado, como se estivéssemos esperando aquilo há tempos.

Foi somente depois de ouvir as buzinas dos veículos que passavam que voltei a mim e me afastei minimamente de um Min-gyu sorridente. Ele acariciava meu rosto com um sorriso em seus lábios vermelhos.

— Vou te deixar em casa. — disse baixinho. Apenas assenti e tomei cuidado ao voltar para o meu lugar.

Passei a mão por meu cabelo, o ajeitando, e tentei regular a respiração, mas isso parecia impossível com Min-gyu me olhando de soslaio sempre que podia. Ele sabia que eu estava desconcertado, ainda sentia o álcool percorrendo minhas veias, sentia-me tonto dentro daquele carro. O perfume de Min-gyu, de repente, me sufocou e eu não consegui pensar em mais nada enquanto olhava as luzes da cidade pela janela, apenas rezando para que chegássemos logo ao meu apartamento e eu pudesse tomar um banho gelado.

Como Seul estava cheia de veículos transitando, demoramos pouco mais do que eu esperava. O Kim estacionou na frente do meu prédio e suspirou quando desligou o veículo, tirando o cinto em seguida. Seu braço direito se apoiou no banco em que eu estava e ele contorceu os lábios, me olhando tão profundamente que eu me sentia nu.

— Boa noite, Jimin. Não durma tarde. — pediu, como se eu fosse uma criança desobediente. — Vou te levar para a firma amanhã, assim você não precisa ficar gastando tanto com táxi.

— Obrigado, Min-gyu. — murmurei. Com a mão direta, ele apertou minha bochecha e sorriu, para então dar um beijo em minha testa como forma de despedida. Tirei o cinto e abri a porta do carro, ainda atônito pelo o que havia acabado de acontecer. Min-gyu me esperou entrar no prédio para que fosse embora, e eu só queria que meu coração parasse de palpitar tanto.


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Eu não consegui pregar os olhos direito, ou seja, dormi, no máximo, por duas horas. Não era como se eu não quisesse dormir, mas os fatos da noite anterior mantinham minha mente funcionando e meus olhos abertos.

— Você está com olheiras enormes! — Taehyung disse ao entrar no apartamento com duas sacolas de sua padaria favorita. — Não conseguiu dormir por quê?

Engoli em seco. Se eu contasse para ele, certamente ficaria preso no apartamento só tendo de responder todas as suas perguntas.

— Umas coisas aconteceram ontem. — murmurei ao abrir a sacola de pães. Retirei um e o cortei, para então passar manteiga e comê-lo.

— Que coisas? — Taehyung franziu o cenho e cruzou os braços.

— Min-gyu e eu nos beijamos de verdade. — uma hora ou outra eu teria de contar isso para o meu melhor amigo.

𝐀 𝐋𝐞𝐢 𝐝𝐨 𝐀𝐦𝐨𝐫Where stories live. Discover now