CAPÍTULO 11 : PERSPECTIVA
Gina fechou os olhos, mortificada, enquanto colocava o sutiã, prendendo-o rapidamente nas costas. Ela não podia acreditar que tinha feito isso de novo. Esta era a terceira vez em quase duas semanas! Ela não entendia por que permitiu que isso continuasse acontecendo. Também não fazia sentido que ele permitisse a repetição disso.
Ela se virou um pouco para vê-lo deitado na cama, fumando um cigarro. Aparentemente, essa era a coisa dele, um bastão de nicotina logo após o sexo. Ela passou o olhar pela suíte presidencial em que estavam, antes de arriscar uma olhada no antebraço exposto dele. Ela puxou rapidamente o vestido branco amassado pela cabeça.
- Apenas pergunte - ela o ouviu murmurar; voz ainda rouca e pesada de exaustão.
- Perguntar o quê? - ela o observou revirar os olhos.
- Sutileza realmente não é sua praia, Weasley - Blaise se virou para olhar para ela preguiçosamente. - Quer saber como escondo minha marca negra?
Gina engoliu em seco, desconfortável. Ela realmente tinha sido tão óbvia? O olhar dela voltou para o antebraço esquerdo. Ela sabia que nenhum feitiço de glamour seria capaz de escondê-la, mas não ficaria surpresa se alguém finalmente tivesse inventado uma maneira de obscurecê-la.
- Desapontada por não ser um comensal da morte?
Gina olhou para o olhar zombeteiro que ele lançou em sua direção.
- Onde você estava durante a guerra? - ela finalmente se permitiu perguntar.
Blaise suspirou, esmagando a bituca de cigarro no cinzeiro ao lado da cama, ignorando os pedaços de poeira cinza que ela deixou nos lençóis brancos. Ele acendeu outro.
- Não vejo por que isso é da sua conta.
- Você acreditava na supremacia do sangue tanto quanto qualquer outro sangue-puro preconceituoso - ela continuou. - Então por que você não se juntou ao exército dele?
Blaise deu uma longa tragada, saboreando a maneira como seu silêncio irritava a ruiva. Ele estava demorando o dobro do tempo para exalar a fumaça dos pulmões, quando uma lembrança inesperada passou diante de seus olhos.
(Flashback)
Blaise estremeceu com o puxão repentino em seu braço, olhando para o rude criminoso, apenas para perceber que tinha sido sua própria mãe.
- Querido, precisamos conversar - ela sussurrou alarmada, direcionando-o para a varanda às pressas. Verificando se estavam sozinhos, a Sra. Zabini colocou as duas mãos nos ombros do filho. - Me escute, Blaise. Se alguém tentar pegar você sozinho assim esta noite, prometa que vai me chamar.
Blaise estreitou os olhos.
- Mãe, o que você... - ele a observou girar, colocando as duas mãos nos quadris, soltando um suspiro frustrado. Ela pressionou a palma da mão contra a frente do espartilho para se acalmar.
- Malditos Malfoys! Executando essa farsa ridícula nas nossas costas.
Blaise observou sua mãe cerrar os dentes enquanto andava de um lado para o outro, os olhos cheios de raiva desenfreada.
- Mãe, por favor, apenas... - ela estava bem na frente dele novamente, ambas as mãos em cada lado do rosto dele.
- Isso é uma iniciação, ok? Aquelas pessoas lá dentro? Eles estão procurando por sangue fresco. Novos recrutas. Mas eu morrerei antes de deixar alguém tirar você de mim, você me ouviu?
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Falsas Pretensões - TRADUÇÃO
FanfictionO advogado estava convencido de que a única maneira de salvar o nome da família Malfoy era o casamento com uma certa bruxa nascida trouxa. - Granger é uma das pessoas que testemunhou cada aspecto negativo da minha personalidade. No momento em que el...