17. Primeiras borboletas no estômago

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POV LOUIS

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POV LOUIS.

A atmosfera na sala é leve, as conversas e risadas são amigáveis, o que deveria me deixar aliviado, mas francamente, eu gostaria de um pouco de animosidade agora. Estou excitado, meus músculos estão tensos com a frustração sexual reprimida, então sim, uma luta corpo a corpo ou uma discussão acalorada viria a calhar.

Com passos rápidos me dirijo ao bar e sento-me ao lado de Sienna (sombrio) que mal levanta os olhos da tela do celular e volta a digitar freneticamente, me ignorando na maior cara de pau. Dou de ombros e faço sinal para que o barman me alcance uma cerveja ou cinco, para aliviar o estresse.

Estou bebendo o segundo gole quando ouço Harry rir alto de algo que Tony diz, e os procuro com o olhar. Ao notar que os dois estão na companhia de Benny, sinto uma onda de exasperação me percorrer, pois o conheço bem e sei que ele é um escroto altamente persuasivo, entretanto, se esse miserável ousar tocar num fio de cabelo do meu raio de luz, eu arranco suas bolas e as jogo para os porcos.

Ainda me sentindo agitado levo a garrafa à boca e bebo sedento até a última gota. Eu preciso de uma válvula de escape antes que acabe explodindo de raiva e tesão, porque sinceramente, observar o cetim azul do vestido de Harry modelar as curvas do seu corpo e acariciar a pele macia das suas coxas, deixando muito pouco para a imaginação, está me fazendo perder a sanidade.

Pelo Soberano, o que eu poderia fazer com aquele corpinho escultural, com aquela bunda deliciosa, ou aqueles lábios perfeitos? Porra! Esses pensamentos não estão ajudando.

Preciso respirar fundo algumas vezes e desviar o olhar para longe tentando ignorar o aperto em minhas calças, porém vez ou outra é inevitável espiar na direção deles, somente para ver o quanto Benny está fazendo papel de idiota. O cara é um assassino de sangue frio, mas parece uma donzela nervosa falando com Harry Styles, caralho, o ridículo do Benny está nesse momento esfregando a nuca e corando feito um palhaço.

A risada suave do raio de luz se espalha novamente pela sala, me fazendo bufar indignado, afinal, Benny nem é tão engraçado assim.

— Essa é uma péssima ideia. – Ouço a voz monótona de Zayn sussurrar ao meu lado.

— O quê?

— Foder de novo com o rei dos angels.

— Zayn... – Rosno entre dentes.

— Era no que estava pensando, enquanto o devorava com os olhos, não é? – Provoca.

— E no que estou pensando agora, gênio? – Zayn acha que é clarividente quando está chapado, o que acontece a maior parte do tempo, devo acrescentar.

— Que quer me estrangular. – Comenta, fazendo beicinho e eu reviro os olhos.

— Não entendo como sou seu amigo. – Resmungo mal-humorado e ele dá de ombros com um sorrisinho conhecedor.

ENTRE O PARAÍSO E O INFERNO | l.sWhere stories live. Discover now