07. 𝘗𝘢𝘳𝘢𝘣𝘦́𝘯𝘴 📚

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P.O.V.

Ao entrar na sala, vejo meu lindo e maravilhoso professor de química, que tanto amo, já escrevendo a matéria na lousa

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Ao entrar na sala, vejo meu lindo e maravilhoso professor de química, que tanto amo, já escrevendo a matéria na lousa. O alunos mal entraram e, se ajeitaram e, ele já está passando a matéria. Sem perder tempo para xingá-lo, vou até uma carteira e, me sento, retirando meus materiais de dentro da mochila, para começar a copiar a matéria.

Todos estão copiando o quadro, quando sinto minha cara murchar, vendo que ele está passando uma conta nova na lousa e, explicando o passo a passo para resolver ela, mesmo ninguém sabendo como faz. Depois de escrever, Vinnie se senta na mesa e, começa a fazer a chamada. Já disse que detesto ser uma das primeiras? Não poderia ser uma das últimas a responder à chamada? Não, porque nada é como a gente quer.

Com a chamada feita, meu professor organiza sua mesa e, dá o tempo para terminarmos de copiar a lousa, para poder explicar a maldita conta nova que vamos aprender. Bom, os demais alunos vão, eu, como sempre, vou ficar bolando e tentando adivinhar como resolve, mentalmente. Com o quadro copiado no caderno, observo Vinnie, que olha para o relógio e, diz aos alunos que eles têm 2 minutos para copiar o que está escrito na lousa.

Quando enfim esse tempo acabada, ele vai até a lousa e, escreve uma fórmula, a mesma que deu no exemplo, que está escrito na lousa e, começa a dizer o valor das fórmulas, sabendo todas de cor. Penso, em como deve ter sido difícil decorar as fórmulas, os valores delas e, como soma cada uma. Professores de química deveriam ganhar troféu, por saberem a matéria.

Explicando, passo a passo a conta e as fórmulas, me obrigo a prestar atenção e tentar, pelo menos, decorar alguma coisa. Mas toda hora, meu cérebro me desfoca, dizendo para mim mesma, que sou burra demais para entender algo. Com a conta explicada, fico, como todas vezes, bolando, sem entender absolutamente nada.

- Alguma duvida. - Meu professor pergunta, olhando para todos da sala, em exceto, eu.

- Eu professor. - Ergo a mão envergonhada, por ser a única a responder sua pergunta.

A sala toda ri. Me encolhi na carteira, sentindo a vergonha bater, junto da falta de inteligência. Sou uma negação mesmo.

- O que não entendeu, Srta. Wolf?

- Tudo.

A sala ri de novo, achando que eu estava sendo irônica, mas não. Vinnie lança um olhar de repreensão para todos e, volta a explicar todo o processo da conta, somente para mim, eu acho. Tento, de todas as formas, entender e, quando acho que entendi, respondendo à sua pergunta com um sim, de que tinha entendido. O professor diz que vai passar alguns exercícios na lousa, para praticarmos e, começo a copiar tudo, já começando a esquecer como se começa a fazer a conta.

Com 2 exercícios passados na lousa e, copiados no caderno, o professor começa a ir de carteira em carteira, tirando algumas dúvidas simples e, básicas dos alunos, sobre as contas. Eu, encaro a lousa, tentando lembrar de como começa e, decido escrever, quando sinto uma luz se iluminar na minha cabeça. Olhando milhares de vezes para a lousa, onde têm as fórmulas e, as contas, vou tentando resolve-las sem precisar de ajuda. Quando termino, ergo a mão e, chamo pelo professor.

Meu Querido Professor Babaca - 𝒱𝑖𝑛𝑛𝑖𝑒 𝐻𝑎𝑐𝑘𝑒𝑟Onde as histórias ganham vida. Descobre agora