21. 𝘊𝘪𝘶́𝘮𝘦𝘴 📚

1.8K 71 8
                                    

P.O.V.

Sou uma louca mesmo, quando decido acordar, pensar e achar que estou gostando do meu professor de química

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Sou uma louca mesmo, quando decido acordar, pensar e achar que estou gostando do meu professor de química. O famoso babaca.

De onde eu tirei uma coisa dessas? Não sei de onde possa ter surgido essa loucura, mas só sei que esse cara está mexendo muito com a minha cabeça. Não posso negar que adorei nossos beijos, que adorei a adrenalina que passou por minhas veias, o turbilhão de coisas que senti. Não posso negar isso. Mas agora levar as coisas para um nível mais sério, onde posso estar pensando na pequena probabilidade de estar gostando do meu professor, não é uma coisa nada fácil de se entender.

Posso estar ficando louca, ou talvez louca mesmo? Sim. Infelizmente posso. Não sei onde tirei isso, mas de repente acordei e comecei a pensar no meu professor, nos nossos beijos, que não foram esquecidos por mim, do jeito que anda me tratando, tudo isso, para no final, eu achar que estou gostando dele.

Alguém me ajuda? Preciso de uma ajuda urgente e de uma pessoa que me acorde desse sonho – ou pesadelo – todo e diga para mim que é errado o que eu possa estar sentindo pelo meu professor de química e que é errado termos qualquer tipo de relação. Íntima principalmente. Tenho que colocar todo o momento isso na minha cabeça, para mim nunca esquecer que o que eu acho que estou sentindo pelo meu professor, é errado demais e totalmente inaceitável.

Coloca de uma vez por todas isso na sua cabeça, Emily! Ele é um babaca e você não pode estar começando a sentir alguma coisa por ele! Acorda!

- Filha? - Ouço minha mãe me chamar, me acordando dos pensamentos, balançando a cabeça e virando para sua direção. Parecia que já me chamava, pela sua cara. Ergui o corpo, me apoiando nos cotovelos. - No que estava pensando? Nem me escutou chamar.

- Ah... - Desviei olhar. - Não é nada. Coisas com a escola. - Menti, forçando um sorriso, que era notável que era falso.

- Tudo bem, então. Vamos descer. Café está na mesa. Te espero lá na cozinha. - Avisou, se virando e saindo do meu quarto, encostando a porta.

Caí com tudo na cama, fechando os olhos e suspirando longo e bem alto. Agradeci minha mãe mentalmente por ter me tirado daqueles pensamentos, que agora podem a todo momento voltarem. Eu mereço. Antes que eles voltassem a encher minha cabeça, levanto da cama, jogando o lençol para fora do corpo e saio do meu quarto, depois de calçar minhas pantufas de ovelha. Desci as escadas, conseguindo sentir o cheiro bom de panquecas, como eu adorava. Sorri ao sentir o aroma.

Chegando na cozinha, vi a mesa posta, com frutas, suco e demais coisas para comermos. Minha mãe pôs o prato com panquecas na mesa, onde costumo sentar e na mesma hora eu me sentei, louca para comer os três andares de panquecas. Peguei o mel, despejando por cima, adorando tudo aquilo, sentindo minha boca salivar. Comer panquecas de café da manhã é a melhor coisa que tem.

- Está boa?

- Uma delícia. - Falei de boca cheia, recebendo um beijo na lateral da cabeça.

- Dormiu bem?

Meu Querido Professor Babaca - 𝒱𝑖𝑛𝑛𝑖𝑒 𝐻𝑎𝑐𝑘𝑒𝑟Onde histórias criam vida. Descubra agora