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Buenas noites
Gente o capítulo de hoje vai ser curtinho porque eu precisava postar hoje ainda a ideia que eu tive
Mas, fiquem por que em breve tem a continuação.

Sergipe ( Sergio )

Sai para o lado de fora para pegar minha bicicleta o mais discreto possível. Deus me livre ficar tachado de qualquer coisa em lugares assim. Pelo barulho de zoação lá dentro, acho que eles tinham mesmo se beijado… er, bom que eu não vi.

A bicicleta do Matheus estava junto com a minha, pensei em avisa-lo que ia embora porque viemos juntos mas sei lá, ele tava gostando da festa.

📲 Mar 🤙🥰 = Hey tô indo embora pra casa. Minha mãe me mandou mensagem acho que ela está passando mal e me mandou ir embora dar comida pro gato. Te vejo na segunda.

Envio a mensagem e guardo o celular no bolso. Logo pego minha bicicleta e saio caladinho indo pra casa. Era só seguir o caminho que eu fiz na ida que ia dar tudo certo, não era tão longe… né?

Fiquei pedalando distraído, pensando em como tudo foi parar assim. Quer dizer, poxa, pensei mesmo que o Renan poderia ter algum interesse em mim… ou será que eu tirei tudo isso da minha cabeça? Quer dizer okay, ele é lindo e popular super simpático e óbvio que ele ia acabar ficando com alguém como o rio… talvez ele só foi simpático e eu confundi tudo.

Droga de cabeça distraída, droga de coração bandido! Eu só vou fingir que nada disso aconteceu e levar todo do jeitinho legal dele só como… o jeitinho legal dele. Isso! Ele é assim com todo mundo, não é como se eu fosse especial.

— Aí caramba onde eu tô?

Me deparo com umas ruas que eu não tinha andado antes, eu jurava que estava no lugar certo dessa vez mas pelo visto eu me perdi. Eu… me perdi…

— Oh destino, porque você me odeia tanto em? Eu tô tentando ser um carinha legal… porque que essa sorte só me arrasa? O'Que eu fiz?

Sinto minha cabeça doer, acho que é o sol… fiquei muito tempo nesse sol sem beber água e tá tão quente. Meus olhos se enchem de água, uma angústia me toma no peito.
Pelado mais um pouco até sentir que o pneu da bike estourou: oficial o mundo me odeia.

Só consigo me sentir derrotado e começar a chorar, fui para o canto da rua pra não ser atropelado e chorei baixinho.

Eu só queria ir pra casa…

E de repente um carro branco para do meu lado, Ah pronto agora era só oque me faltava. Ser assaltado.
Me assusto com a parada repentina e já estava pronto pra correr quando o vidro é abaixado e me deparo com dois homens.

— Serginho? Oque você tá fazendo aqui menino?

Era o senhor Luciano, graças a Deus! No volante estava o senhor Martin, não tinha reconhecido o carro porque essa camionete branca era do Argentino eu presumo.

Soltei um suspiro tão aliviado quando ele desceu do carro e foi me abraçar, eu estava morrendo de medo de ficar perdido. O senhor Martin estacionou mais a frente e veio também.

Eu desabei no abraço, chorei de medo e aflição. O senhor Luciano ficou sem entender nada mas me abraçou de volta fazendo carinho no meu cabelo.

receita do caos Onde as histórias ganham vida. Descobre agora