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Oi meu amores
Mais um capítulo para vocês
Estou atualizando rapidinho pra ler os comentários! Eu amo!

Tem uma surpresinha eim
Beijos até as notas  finais.


Sérgio ( Sergipe)

Em um momento estávamos na loja experimentando roupas, onde sampa me deu de presente um belo par de blusa social e uma calça para ir na festa dele. E no outro momento eu estava sozinho com o Renan em uma joalheria.

Depois do incidente com o Rio de Janeiro, comecei a andar mais com o Sampa. Não abandonei meus amigos do 1 ano, longe disso, mas, ganhei novos amigos.

O Rio me pediu desculpas, disse que estava com a cabeça quente e que não tinha nenhum problema comigo, que o problema dele era única e exclusivamente com o São Paulo. E bem, eu perdoei afinal de contas guardar rancor das pessoas só faz mal pra nós mesmos.

Eu não tinha raiva dele, nem raiva do Renan. Na verdade eu tentava pensar o menos possível no potiguar alto de fios castanhos e lábios lindos. Porque toda vez que eu pensava, toda vez que eu tentava interpretar as mensagens dele, as palavras dele e tudo sobre ele eu surtava. 

Um surto adolescente e irracional de um garoto que está tendo um crush em um menino popularzinho. Isso é tão idiota!

É idiota mas ainda é oque eu sinto. Eu só queria parar de gostar dele, parar de achar ele tão legal, tão bonito e com a voz tão sedutora.

Porém,  cá estou eu o ajudando a escolher os colares para dar aos pais. A operação cupido ia começar desde já e eu ia ser cúmplice.

— Pai Martin gosta de coisas mais delicadas, eu acho que ele ia gostar da pulseira de ouro branco. Já o pai Lu, ia gostar da correntinha dourada, o'que você acha?

Renan falava para mim enquanto mostrava as duas jóias que havia escolhido, em uma mão a pulseira e na outra a corrente.

— Eu acho que eles vão descobrir na hora que virem a fatura do cartão de crédito,  Renan Hernandez da Silva.

— Oxente, mas a fatura só vai chegar no mês que vem. Até lá eu quero os meus pais juntinhos, você viu como eles combinam.

— Mas não é certo fazer armação Poti, eles são adultos! Deveriam se entender sozinhos.

— Às vezes as pessoas precisam de um empurrãozinho… sabe? Porque não conseguem se expressar…

O potiguar abaixou o tronco se escorando sob o balcão de vidro e me encarou no fundo dos meus olhos, ele estava quase da minha altura, visto que eu era mais baixinho. Eu podia sentir a malícia no olhar dele, podia sentir as segundas intenções, só que ainda era o Renan. 

— Para de ficar me olhando com esses olhinhos de gato visse? Me-me  deixa desconcertado! Olhe, leve as joias. Se tudo der ruim você só inventa que comprou de dia dos pais.

— Você é genial cariño!

Ele se levanta animado e me dá um beijo na bochecha, logo vai até a atendente para dizer que levaria as jóias e que era para fazer os embrulhos. 

Eu coloquei a mão sob a bochecha que fora beijada e fiquei olhando de lado ele conversar com a atendente.

Segura coração bandido, não pode se apaixonar por ele. Por ele não.

Depois que saímos da loja com as sacolas, Renan subiu para o 4 andar do shopping dizendo que ia pagar minha ajuda com uma sessão de cinema.

Ele comprou os bilhetes e a pipoca,não me deixou pagar por nada. Só disse que queria minha companhia e bem, eu fui né.

receita do caos Where stories live. Discover now