Este cap contém algumas metaforas, clarisse lispector reencarnou em mim aqui kkkk.
Lilith
Meu Deus! Que manhã foi essa?!
Penso em tudo o que eu deixei acontecer enquanto desço as escadas que rangem até a saída.
Este é um dos poucos observatórios de thunder bay, não muito conhecido porque quase ninguém frequentava mais esses locais.
Eu havia vindo aqui algumas vezes, sozinha. Era um ótimo lugar para ler, recarregar a bateria social, porque sim, apesar de ser uma pessoa super sociável e comunicativa, às vezes tudo fica cansativo e eu só preciso ficar sozinha.
Mas, pela primeira vez, sinto vontade de permanecer tanto tempo quanto puder ao lado de alguém, apesar do humor do Damon ser bem sombrio às vezes.
Damon me leva de moto até o apê onde ele e nik moram, nós subimos na moto, colocamos o capacete e ele começou a pilotar. Senti o vento soprar meus cachos, e sorri com a sensação da moto em alta velocidade, meu coração acelerado com a adrenalina de que tudo poderia acontecer pois estávamos em ''perigo''.
Me sinto flutuando, livre.
Consigo ouvir a musica ''Meu Piloto'' tocando na minha mente.
O Damon realmente nunca gabaritaria, mas ele é o meu piloto.
Quando chegamos ele abre a porta, eu vim poucas vezes, seu apartamento é nos tons de cinza e branco, nada muito extravagante, porém, trazendo um ar chique, meio frio devo admitir, entretanto, dá um toque refinado ao local.
A bancada onde avisto nik sentada em frente a área da cozinha é de mármore também acinzentado, e tem três assentos na frente.
Dou um sorriso ao vê-la. Assim como Emmy, eu também sou muito próxima da banks.
- bom dia nik.- a cumprimento sorrindo.
- oi lith.- ela diz enquanto da um gole no que rapidamente noto ser café. Graças a Deus tem café!
Me aproximo da cafeteira que nem uma viciada.
- parece uma drogada.- ouço Damon dizer.
- que nem voce- digo com um tom frio de sarcasmo.
O moreno revira os olhos e caminha em direção ao quarto para provavelmente guardar as coisas.
Após encher meia caneca de café, me sento ao lado de banks.
- ele me contou que a ideia foi sua nik.- comento, dando um gole em meu café.
- eai?- ela pergunta.
- eai o que?- me faço de sonsa.
- o que rolou?- ela questiona e eu sorrio dando um gole no meu café.
- acho que voce não quer saber.- respondo soltando uma risada maliciosa, e ela faz um som de nojo com a boca.
minha expressão se torna fechada conforme bebo meu café.
- o que aconteceu?- nik pergunta.
- nada, eu só...- meu celular toca. Eu o pego e vejo que era um número desconhecido, ignoro a ligação, não deve ser nada demais.
Bufo e noto banks me encarando.
- pode continuar o que você ia falar- ela diz e eu desvio o olhar.
- não sei se eu e ele dariamos certo nik, e eu tenho muito medo de que se não der então tudo acabe.- digo passando a mão pelo rosto.
Ela respira fundo antes de dizer.
- meu irmão nunca foi tão protetor com alguma garota, tirando eu, como ele é com você lith- ela termina de beber seu café com um último gole.
- isso o deixa confuso, você faz a cabeça dele ir contra tudo o que ele acreditou que mulheres e amor fossem durante anos.- ela diz me encarando.
- porém, mesmo diante da confusão, o Damon não deixa as coisas que ele ama irem embora, mesmo que queiram.- ela encara o chão agora.
Ele é confuso, e eu sou uma bagunça.
Tudo poderia dar errado, ambos não sabemos como demonstrar amor de uma forma que não seja distorcida, porque essa foi nossa primeira visão do amor, a qual nos acostumamos.
Estar bem é superficial, não quero algo convenientemente tolerável, quero e sou o caos, a bagunça desordenada e a confusão da loucura.
Porque o caos não é necessariamente escuridão, é apenas a desordem de algo destruído, estilhaçado em várias facetas.
Eu e o Damon somos o caos.
Encontrei paz na ideia do caos, onde há escuridão tende haver luz.
Sem o caos não haveria harmonia.
Sem ele, não sei se o caos que habita dentro de mim seria capaz de brilhar.
Ele acha que pode me machucar, mas, e se eu gostar de ser machucada?
Não. Ninguém mais conseguiria me machucar.
Eu já faço isso muito bem.
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• Broken don't fit • (damon torrance fanfiction)
Fanfiction"Tem um ditado que diz, "- mente vazia oficina do diabo". eu deixei o diabo entrar e me aconcheguei com ele no submundo, enquanto ele caminhava ao meu lado, notei que ele não era o que diziam não era malvado, só havia feito o que foi preciso para so...
