Lilith
O ar estava gelado quando sinto carícias leves com dedos cuidadosos no meu braço direito, eu estava toda encolhida nos braços de Damon com os olhos fechados, as vezes eu apenas os abria e nós ficávamos nos olhando por um curto período de tempo, que para mim pareciam anos, como se eu finalmente pudesse me deixar ser livre e me perder em alguém.
Não gosto de temer a perda, e isso tem sido um fantasma me assombrando, mas eu quero ele, e acho que ele me quer também.
Será que isso é se apaixonar? Ser vulnerável?
Não quero abrir feridas para ele cutucar, quero que ele cure cada arranhão que cada pessoa deixou em mim.
Ao mesmo tempo que temo tudo o que diz respeito a vulnerabilidade, também rezo para que não me deixe.
Esta é a última coisa de que me lembro quando abro os olhos me deparando com o sol que entra pela minha janela de quina para a cama.
Esfrego os olhos soltando um bocejo e quando olho para o lado um par de olhos fechados com longos cílios está alí, seu peito nu abraça minhas costas enquanto seus braços bronzeados se agarram a mim. Não vejo Damon assim a um bom tempo. Na verdade não me lembro da última vez em que o vi… calmo.
Sua respiração é pacífica assim como seu rosto, eu apenas fico ali encarando o que eu tenho na minha frente. Agradeço mentalmente por apenas tê-lo. Ali, e comigo.
A salvo.
Meus olhos lacrimejam quando os seus se abrem e meu coração quase salta de dentro do peito, ele passa o polegar meu meu rosto enquanto continuamos nosso jogo de quem encara mais.
Nenhuma palavra sai de nossas bocas, entretanto, milhares deixam nossos olhos.
Tudo se tornou silencioso, e não o silencioso ruin que eu estava acostumada enquanto chorava no meu quarto sozinha.
Os pensamentos desapareceram, os gatilhos já não existiam mais.
Eu quero me perder nessa profundidade que são seus olhos e não sair de lá nunca mais.
O moreno esboça um sorriso assim que sela meus lábios, com um beijo calmante e apaixonado, diferente dos desesperados cheios de desejo e luxúria da noite passada.
Esse transmitia algo.
Carinho.
Então, isso é carinho?
Não tive demonstrações quando pequena, apenas depois que os cavaleiros vieram. Mas o carinho de Damon é diferente do dos cavaleiros.
É como se eu tivesse achado algo pelo qual passei a vida procurando.
Passei a vida precisando.
Solto um resmungo quando nossos lábios se separam.
— queria ficar aqui pra sempre.
Ele sorri enquanto retira o lençol de seu corpo me dando um último selar de lábios.
— também, mas eu tô morrendo de fome, e doido por um café, acho que tenho convivido demais com você surtadinha.
Eu faço uma careta dramática apontando na minha direção enquanto o lençol ainda cobria boa parte com meu corpo.
— ei não me culpe, culpe a deliciosa cafeína!
Digo sorrindo o observando vestir a cueca e é claro que eu olho mais abaixo né meninas?
Ele nota meu olhar descarado e malicioso ao seu pênis enquanto veste a cueca.
— safada.
Sou retirada de meus pensamentos quando começo a rir, fazendo ele me jogar um travesseiro.
— arg!
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• Broken don't fit • (damon torrance fanfiction)
Fanfiction"Tem um ditado que diz, "- mente vazia oficina do diabo". eu deixei o diabo entrar e me aconcheguei com ele no submundo, enquanto ele caminhava ao meu lado, notei que ele não era o que diziam não era malvado, só havia feito o que foi preciso para so...
