III

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— Senhora, ires a apresentar a propriedade-Uma empregada disse após 05 minutos parada a minha frente enquanto chorava

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— Senhora, ires a apresentar a propriedade-
Uma empregada disse após 05 minutos parada a minha frente enquanto chorava.

— Me acompanhe até o quarto, irei descansar agora—
A mulher assentiu, limpei minhas lágrimas e então ergui meu rosto, não vou ficar aqui chorando na frente dos empregados.

Entrei no quarto já arrumado e me deitei na cama.
Um foco de luz veio e então em um pulo me levantei da cama e fui à procura do meu celular. Sofia, Sofia vai me tirar daqui.

Revirei o quarto inteiro, o closet e o caralho porém meu celular e meus documentos não estavam no quarto.

Ouvi o bater na porta e ofegante mandei entrar.

— Senhora, o que iremos fazer para o jantar?—

—Foda- se o jantar, cadê meu celular? A porra dos meus documentos?—
Foi errado, ela não tem nada haver com os meus problemas.

— Eu não sei senhora, acho que o senhor Jakov o tem—
Puxei meus cabelos com raiva gritando.

— MERDA, COMO VOU VIVER SEM MEU CELULAR? QUEM VIVE SEM CELULAR?—

— Se acalme senhora, o Senhor Jakov logo dará seu celular—

— Eu vou sair daqui agora! Quero ver quem vai me impedir—
Passei pela empregada e sai correndo pelo corredor até chegar as escadas, sai correndo até encontrar a e porta principal.

— Snehora, o senhor Jakov vai ficar furioso, pare por favor —
A empregada corre atrás de mim, mais eu estou mais interessada em sair dessa merda de casa, onde já se viu essa loucura? Prender alguém, obrigar a ficar com você?
Não, eu não.

Abri a porta com tudo sentindo meu corpo protestar de frio, o vestido fino e sapatos altos não são adequados para enfrentar a neve.

— A senhora vai ficar doente—

— Pare de me seguir merda—
Meus saltos afundam na neve fofa mesmo assim não desisti, os seguranças fortemente armado não me impediram apenas ficaram me olhando, caminhei longamente até ao portão de ferro negro.

— Abra!—
Ordenei ao segurança presente.

—Perdão, a senhora não está autorizada a sair—
Não adiantava descutir com eles, estão apenas cumprindo ordens por mais duras que fossem, esse é o meu pensamento, claro que uma recém adulta nos seus 20 anos não pensa assim, ainda mais quando está sendo obrigada.

Armei meu escândalo segurando na camisa do segurança, gritei com ele, desferi tapas por seu peito aos gritos.

— ME SOLTA, EU VOU SAIR DAQUI AGORA—
Me seguraram e então me levaram em pra dentro de casa novamente.
Entrei correndo até o quarto onde me joguei na cama e acabei soltando um dilúvio pelos olhos até adormecer de tanto chorar.

                                     (...)

Claro que acordei como se nada tivesse acontecido, me levantei da cama e fui tomar um banho, meu plano é o seguinte, vou ferrar tanto com a vida do Engjeel que ele mesmo irá me expulsar daqui.

Ficar horas no banheiro desperdiçando a água dele não vai lhe fazer falta mais se eu colocar fogo na casa dele? Isso deve abalar alguma coisa na vida dele...

Usei todos os produtos de higiene que estavam no banheiro, os que não usei, joguei no ralo, sou uma infantil? Posso ser, mais não tem problema.

No espelho vi meu rosto ainda vermelho do tapa que ele me deu, maldito, mil vezes maldito. E o pior de tudo isso é não me lembro de mais nada... Deve ser um fedorento que não sabe usar o pau, droga como pode  ter feito isso Kaya? Como idiota.

Decidida, usei meu melhor perfume, cremes e escolhi um vestido bem bonito. Prendi meus cabelos em um rabo de cavalo e calcei saltos altos com tiras de amarar na perna.
Com minha mala em mãos caminhei até o banheiro onde me empenhei de cobrir o vermelho do meu rosto e fazer uma maquiagem digna da minha pessoa.

Eu sou Kaya Castelo, não é um merdinha metido a riquinho que vai me abalar, não mesmo...

Quando me sai do banheiro encontrei o merdinha no meio do quarto tirando a camisa que estava, por segundos me perdi naquele peitoral definido cheio de tatuagens, logo disfarcei ignorando sua medíocre existência, mais claro que o bastardo tinha que vir me importunar.

— Vamos sair hoje meu amor?—
Continuei em silêncio até dentro do closet onde deixei minha mala. — Quer me ignorar? Tudo bem, espero que tenha feito o que eu mandei...-

— Você não manda em mim seu bastardo, velho egocêntrico—
Engjeel me pegou de surpresa rindo, como se eu tivesse o contado alguma piada muito engraçada.

— Velho? Você não parecia estar pensando nisso quando implorava que a que a fude mais forte—
Coloquei o meu sorriso mais irônico no rosto.

—Se implorei deve ser por que você não sabe foder uma mulher como se deve, aumente sua dose de Viagra, quem sabe assim consegue—
O sorrisinho do bastardo não estava mais em seu rosto esculpido por deuses.

— Okay, veremos mais tarde ou podemos ver agora, a menos que queria ir novamente correndo até o portão dar seu show—
Gargalhei revirando os olhos.

— Meu sapato, foi caro demais pra eu estragar aqui, mais amanhã eu vou lá novamente fazer o meu show e no dia a seguir e a seguir. Não vou me cansar nunca!—
Engjeel assentiu em indiferença.

— Faça o que quiser aquele portão nunca irá abrir pra você, porque você não manda nos meus seguranças!—
Dou de ombros.

— Não vou perder meu tempo discutindo contigo, vou só te avisar uma coisa seu bastardo, essa foi a primeira e única vez que se atreveu a me tocar com violência, eu não sou sua propriedade muito menos seu saco de pancadas —
Engjeel se aproximou de mim segurando meu rosto com firmeza.

— Não confunda os papéis aqui esposinha, conheça seu lugar e faça por merecer se não quiser conhecer meu melhor lado, aquele que irá te machucar de verdade, não um tapinha apenas—

— Eu odeio você—

— Mais irá me amar—
Então me soltou e saiu do closet.

— Bastardo de merda—
Caminho até o quarto onde me sento na cama, segundos depois Engjeel sai rindo do banheiro, caminha até mim e então se debruça pra pegar o telefone atrás de mim.

Sua ligação durou segundos e era em outro idioma, talvez no idioma dele.

— Adora me provocar não é? Não se preocupe adoro seu senso de humor amor—
Engjeel tentou me beijar, esquivei o rosto o fazendo urrar como um animal selvagem.

— Não me negue caralho—
Então segurou minha mandíbula e me beijou bruto, bruto como fez ontem a noite.
Que merda eu fiz?

Que merda eu fiz?

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