XIX

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—Você deveria escolher suas palavras com mais cuidado, Kaya—Engjeel rosnou, sua voz carregada de perigo

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—Você deveria escolher suas palavras com mais cuidado, Kaya—
Engjeel rosnou, sua voz carregada de perigo.

—É melhor você não espalhar mentiras sobre mim, especialmente para sua mãe. Ela não vai acreditar em você, e as consequências serão graves para ambas.—

Engjeel me lançou um olhar gélido, sua raiva fervendo como um vulcão prestes a entrar em erupção.

—Você realmente acha que pode escapar de mim, Kaya?—Ele rosnou, sua voz carregada de ameaças. —Se ousar dizer uma palavra sequer sobre nossa vida para sua mãe, você vai pagar caro. Eu garanto.—

Meu coração disparou diante da ameaça de Engjeel, minha determinação mesclada com um medo avassalador, mais não posso me deixar intimidar, ele vai me derrubar.

— Se você machucar minha mãe eu juro que mato você Engjeel—
Minha voz sai carregada de raiva e ódio, muito ódio.

Engjeel me olha fixamente, seus olhos faiscando de raiva e controle o maldito controle que tem sobre mim.

—Você é tola se acha que pode escapar de mim, Kaya—
ele rosnou, sua voz uma ameaça sibilante.

—Se você ousar contar à sua mãe sobre o nosso segredo sujo, vai se arrepender profundamente. Eu posso fazer a sua vida se tornar um inferno muito pior do que você pode imaginar.—

Senti um arrepio percorrer minha espinha diante da ameaça velada de Engjeel. No entanto, não recuei. Minha determinação cresceu, alimentada pelo desejo de liberdade e pela coragem que encontrarei  em meio ao medo.

—Você não pode me silenciar para sempre—
Respondi, minha voz vacilante, mas firme. —Eu mereço ser tratada com dignidade e respeito. Não vou mais viver nesse pesadelo que você criou. Reze pra que eu fique muito tempo nessa cadeira de rodas pois quando eu sair vou fazer da sua vida um verdadeiro inferno Engjeel, você vai desejar nunca ter armado essa merda de casamento—

A troca de olhares entre nós era um duelo silencioso, um conflito entre a minha coragem e a crueldade de Engjeel.

— Não seja por isso esposa, eu mesmo te coloco de volta na cadeira de rodas—
Engjeel se ajoelha de frente a mim na cama e segura meu rosto com firmeza antes de me beijar com brutalidade me obrigando a corresponder.

Num ato de raiva mordi forte seu lábio inferior sentindo o gosto de ferrugem na boca, Engjeel se afastou limpando o sangue do seu lábio.

— Olha o que fez sua louca, só não te dou uma surra agora porque está na cadeira de rodas—
Cuspi o sangue da minha boca no carpete.

— Não toque em mim!—
Engjeel riu se afastando em direção ao banheiro, com muito custo me virei na cama e apaguei a luz pronta a dormir. 

— A gata gosta de morder? Tudo bem meu amor—
O senti deitar na cama e me puxar para o centro, suas mãos foram em minha cintura e sua perna no meio das minhas, fraca demais pra descutir fechei meus olhos e me entreguei ao sono

                                    (...)

Foram duas semanas com minha mãe aqui fingindo ser quem eu não era. Após nossa conversa mamãe deu um jeito de arrumar um jantar romântico pra nós os dois, outro dia Engjeel chegou em casa com minhas flores favoritas, tive que sorrir pra ele e deixar que me beijasse.

" Kaya não está linda hoje Engjeel?"

" Kaya me disse que essa é sua comida favorita"

" Porque vocês não saem amanhã? "

" Kaya adora pérolas, temos um colar na família a anos, claro que ainda é meu né "

Engjeel estava se divertindo com isso, ele sabia que era mentira da minha mãe e decidiu entrar na brincadeira dela.
Não era preciso mamãe repetir duas vezes, Engjeel fazia o que ela pedia.

" Lembra o quanto seu marido a elogiou no vosso jantar quando usou aquele vestido verde? Deveria usar um verde novamente "

Minha mãe realmente estava empenhada em "resolver" nossos problemas.

" De que adianta? Eu estou numa cadeira de rodas "

" Não acredito ! Você não está transando com seu marido desde o acidente ? Filha isso é grave !"

Eu não sabia oque minha mãe estava aprontando, mais naquela mesma noite eu parecia estar pegando fogo, parecia uma cadela no cio, pela primeira vez me joguei nos braços do Engjeel e me ofereci de bandeja pra ele fazer o que quiser...

Engjeel me recebeu de bom grado.

" Como foi sua noite minha perfeição ?"
Mamãe entrou em meu quarto animadíssima ligada no 220 abrindo as cortinas.

" Ainda é cedo mãe "
Engjeel já havia saído, estava cansada demais da noite passada, eu dei pra ele até a exaustão me vencer.
Peguei o robe e me vesti antes me sentar na cama.

" São 10 horas da manhã deusa precisa se alimentar pra tomar seus remédios"
Normalmente de manhã Engjeel quem costuma me ajudar a sair da cama e no banheiro, hoje acordei tarde por causa do erro de ontem.

" Como foi sua noite ? Viu que a cadeira de rodas momentânea não te impede de nada? Você está roxa minha filha. Não se deixe um homem sem sexo Por tanto tempo "

Me virei olhando pra minha mãe não acreditando.

" O que você fez comigo mãe?"

" Nada! Você quem fez tudo, apenas te dei um pouquinho de chá da fertilidade "
Nunca discuti tanto com minha mãe, nunca sequer gritei com ela como naquele dia, a culpa é minha, se não fosse tão covarde ao ponto de não falar a verdade e ainda inventar esses problemas mamãe não teria feito isso.

"Preciso que a senhora me arrume uma pílula do dia seguinte"
Minha mãe me olhou incrédula demais para o meu gosto.

" Filha acho que você está grávida "
Neguei rindo.

" Eu tomo anticoncepcional mãe, e tenho um implante contraceptivo é impossível eu estar grávida"
Mamãe assentiu concordando e no mesmo dia trouxe a pílula pra mim. Eu as tomei com maior satisfação.

Os dias em que minha mãe ficou aqui foram os mais pesados e os mais leves ao mesmo tempo, tinha que lidar com as ameaças constantes do Engjeel mais ao menos tinha minha mãe comigo...

Quando ela foi embora fiquei triste e aliviada, triste por não a ter mais comigo e Aliviada por saber que Engjeel não pode mais a fazer mal.

Não podia me dar ao luxo de pedir pra ficar mais um pouco, essa casa é um campo de batalha e o mais longe ela estiver melhor...

Bastou minha mãe ir embora pra eu começar a ficar doente, eram enjoos terríveis, vômitos constantes e uma tremenda falta de apetite eu estava definhando e Engjeel recusa a me deixar ir ao hospital.

Bastou minha mãe ir embora pra eu começar a ficar doente, eram enjoos terríveis, vômitos constantes e uma tremenda falta de apetite eu estava definhando e Engjeel recusa a me deixar ir ao hospital

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Meu Dono +18Where stories live. Discover now