O assassinato

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Fui para casa, ignorando meu celular que tocou umas dez vezes todas chamadas foram de Dylan. Eu estou sozinha, as duas únicas pessoas que eu conhecia me traíram da pior maneira possível.

Eu fui criada esperando uma adoção, meus pais não me quiseram, ninguém me adotou também, tive que passar a minha infância e adolescência num orfanato.

Eu consegui uma bolsa de estudos numa universidade, fiz administração, foi na faculdade que conheci Dylan e Karina. Não demorou para começarmos a namorar, enquanto Karina virou minha melhor amiga, eu estava tendo uma vida perfeita, um namorado perfeito, uma melhor amiga que eu confiava de olhos fechados, eu tinha conseguido um ótimo emprego como assistente executiva, consegui um bom apartamento para alugar, mas agora minha vida perfeita desmoronou na minha cabeça.

Vestir um longo vestido vermelho, fiz escova nos meus cabelos castanhos, calcei sapatos de saltos altos pretos, fiz uma make bastante carregada para esconder a cara de choro.

Resolvi ir no barzinho perto de casa. Era quinta-feira, então o lugar não estava lotado por ser no dia de semana, mas amanhã é meu dia de folga, então eu fiquei relaxada para beber.

Pedi vinho, uma bebida que gosto bastante. Enquanto eu saboreio o líquido, escuto várias vezes meu celular apitar, eu não precisava ler as mensagens para saber que eram todas do Dylan. Por que ele não me deixa em paz? O que tínhamos acabou, eu não vou voltar para ele, eu nunca mais quero vê-lo de novo.

Resolvi ignorar. Vários caras gatos se aproximaram de mim puxando conversa, oferecendo bebidas, me convidando para dançar, mas eu acabei recusando todos, eu não estava afim de ficar com ninguém, não tinha clima para isso.

Depois de várias taças de vinho, eu resolvi ir embora dali. Enquanto estava andando a pé na calçada, percebi que a rua estava ficando deserta, olho meu celular vendo vinte mensagens não lidas do Dylan e que já era uma hora da manhã. Como o tempo passa rápido, quando bebemos para esquecer os nossos problemas, eu estou bêbada, mas não perdi totalmente minha consciência, justamente por não ter ninguém para tomar conta de mim.

Porém, quando viro uma esquina vejo um cara de capuz, ele está estrangulando uma mulher, ele utilizou as duas mãos para apertar o pescoço dela.

A mulher me encarou com os olhos suplicantes por ajuda, o homem até então não tinha me visto, pois estava de costas para mim.

O que eu posso fazer para ajudá-la?

Olho em volta de mim procurando qualquer pessoa para que pudesse ajudar, mas só tinha nós três naquela rua, o homem pegou uma faca do bolso, eu tentei correr para ajudar, porém o homem foi mais rápido passando a faca no pescoço dela, o sangue escorreu pelo o seu pescoço, a fazendo me olhar uma última vez e caiu morta no chão.

O homem reparou que ela olhou para atrás dele, foi nesse momento que ele se virou e me viu.

( Oi amores? Vocês estão gostando? Me deixe algum incentivo voto ou comentário. Sério, estou perdendo o ânimo de escrever e não quero abandonar essa história. Ultimamente, não tenho vontade de fazer nada, nem para escrever, ler ou fazer qualquer coisa. Então se tiver gostando deixe comentários, vai me incentivar a voltar a escrever.)


Na hora erradaWhere stories live. Discover now