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Esse é oficialmente o primeiro capítulo.

A pré-venda do livro físico vai de 5 de janeiro até 5 de fevereiro, vão juntando din din e marquem no calendário <333

Enfim, é isso. Espero que curtam o capítulo e deixem a ⭐ se isso acontecer. Boa leitura! 💕


🌈 ི꙰͝꧖๋໋༉🏳️‍🌈


— Tae... — soltei após um suspiro pesado, passando a mão no rosto. — Chega. Já deu.

— Ah, qual é, Kookie.

Senti a barra da minha camisa ser puxada de leve. O tom alheio poderia ser considerado manhoso.

— Três horinhas, no máximo — prometeu.

— Por que você quer que eu vá? — Olhei para ele, querendo saber. — O que eu vou fazer lá?

— Me acompanhar, apenas. Não precisa fazer nada. Você só precisa ficar com essa pose falsa de hétero. Mais nada.

Rolei os olhos devagar.

Taehyung, meu melhor amigo – às vezes me questionava o porquê de ter o promovido a MELHOR amigo sendo que convivendo com ele eu sequer precisava de inimigos –, adorava dizer que sabia mais sobre mim do que eu mesmo. Em relação a minha sexualidade, sendo mais específico.

Isso desde quando ele se descobriu gay, quando tínhamos quatorze anos. Depois de nove anos, com vinte e três, eu não me importava mais com suas sugestões de que: não, eu não era hétero.

Mas eu era e sabia disso. E era isso o que importava.

— E quem sabe você não acha um macho para você.

Sorriu de forma astuta, ladinho, erguendo as duas sobrancelhas vezes seguidas.

— Taehyung... — Empurrei o biscoito que estava na minha mão dentro da boca dele, obstruindo a cavidade para que não saísse mais nada de lá. — Você fica tão mais bonitinho calado. Continue assim.

Levantei do sofá ao mesmo tempo que puxava a camisa do corpo, me despindo do tronco para cima.

— Vou tomar banho e quando eu voltar espero que você já tenha feito o que te perdi.

— O que você pediu mesmo? — perguntou de boca cheia, ainda mastigando o biscoito.

Parei onde eu estava e fechei os olhos, apertando o tecido da camisa nas mãos enquanto enchia os pulmões num suspiro longo.

Kim Taehyung me tirava do sério.

— Para você fazer um anúncio. — Me virei para ele, na maior calma do mundo. — Se lembra pelo menos do que se trata?

— Hm... — Franziu a testa. — Você está alugando a sua casa?

— Isso, garoto! — exclamei numa falsa animação. — Eu já te mandei as fotos e o valor certinho. Faz um texto bonitinho, ok?

— Mas... Por que eu tenho que fazer isso? Por que você não faz?

Pensei.

— Você não queria que eu fosse com você na parada gay, meu filho?

— Então você vai?!

Ok. Ele ficou bem animado de repente.

— Se você fizer o que eu pedi — condicionei, rumando para o banheiro do meu quarto.

— VOCÊ NÃO VAI SE ARREPENDER! — berrou lá da sala.

Ah, eu iria sim.


Gay Panic • pjm + jjk • LIVRO FÍSICOWhere stories live. Discover now