8

2K 336 130
                                    

Espero que curtam o capítulo e deixem a se isso acontecer. Boa leitura! 💕

🌈ི꙰͝꧖๋໋༉🏳️‍🌈

Aquela língua me deixava zonzo, entorpecido e mole; como se eu estivesse sob efeito de algum alucinógeno.

E sim, eu já usei para saber. Contudo, entretanto, todavia, esse não é o foco.

O foco, nesse momento, é o Jimin.

Aquele baixinho de cabelo rosa tem uma língua fodidamente deliciosa. Delirante.

— No final, foi você que tentou algo — comentou sobre a minha boca quando nos separamos por alguns segundos.

— Eu não disse que não tentaria — provoquei.

— Que espertinho. — Lambeu meu lábio inferior. — Continua me beijando, vai? Estava tão gostoso.

Voltamos a unir as bocas depois disso. O beijo era super lento, cheio de línguas e nem a água morna impediu que eu me arrepiasse.

Ele deslizou as mãos pela minha cintura e me puxou mais contra seu corpo, fazendo uma das minhas pernas ir parar no meio das suas e todo o nosso quadril juntar também.

Já eu, além de me sentir anestesiado apenas com aquilo, joguei meus braços sobre seus ombros, emaranhando meus dedos em seus fios rosas e encharcados.

A sensação do meu corpo molhado relando e escorregando com facilidade contra o dele era muito boa.

Era deliciosa, na verdade.

Inclinei com lentidão minha cabeça para o lado oposto ao da dele, sentindo sua língua escapar por segundos da minha boca antes de encontrar a minha novamente, enroscando-se dentro delas de novo.

Sem condições... Nosso beijo era surreal.

Nos separamos quando o ar fez falta e eu sorri quando ele selou minha boca.

— Eu odeio esse chupão no seu pescoço — comentou, tirando uma das mãos da minha cintura para tocar a marca roxa.

— Ciúmes de mim? — brinquei.

— Muito. — Me fez inclinar a cabeça para o lado, expondo mais o meu pescoço. — Porra...

Ele realmente estava irritado com aquilo?

— Não dá para tirar ele daí — comentei.

Ele ficou quietinho e eu me travei todo quando senti sua boca tocar exatamente onde estava a marca, sugando ali com força ao mesmo tempo em que apertava minha cintura.

Eu só não gemi porque me contive, mas era a minha vontade. Aquele toque bruto me deixou excitado. Quero dizer, eu sempre fui selvagem no sexo e todos o meus toques eram brutos – acho que era mais pelo medo de broxar do que qualquer outra coisa –, mas eu usava nelas, e não elas em mim. Então, naquele momento em que Jimin mostrava que tinha força e me agarrava daquele jeito, eu notei que era bom não só dominar, como ser dominado também.

— Pronto. — Soltou minha pele com um estalo alto e gostoso. — Agora você é meu.

— Não sou, não. — Arqueou uma das sobrancelhas. — Eu não tenho dono, Park Jimin.

Ele riu.

— É bom saber que aceitou.

— Eu aceitei?

— Você acabou de usar dono, e não dona. Isso quer dizer alguma coisa.

— Eu nem notei. — Engoli em seco.

Gay Panic • pjm + jjk • LIVRO FÍSICOOnde as histórias ganham vida. Descobre agora