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Espero que curtam o capítulo e deixem a se isso acontecer. Boa leitura! 💕


🌈ི꙰͝꧖๋໋༉🏳️‍🌈


Sorri e segurei sua mão, pegando o isqueiro e o maço antes de atravessar a sala e ir em direção a escada.

Não queria chamar atenção dos outros, mas...

— Vão fazer fuc fuc, né?! — escutei Jin gritar e, segundos depois, Park rir, atrás de mim.

— Vai se foder! — gritei de volta, sem olhar para trás, enquanto terminava de subir os degraus. — Último — murmurei, andando pelo corredor, sentindo o loiro entrelaçar os dedos nos meus. Engoli em seco, mas mantive a calma. Ou tentei. — Quarto dos pais do Tae — falei sapeca, abrindo a última porta do corredor.

— Fora da lei — Jimin disse, divertido, e eu esperei ele entrar para depois fechar, e trancar, a porta.

— É que a cama daqui é mais gostosa. — Franziu o cenho e me olhou.

— Como é que você sabe? — Sorri ladino e passei por ele, me sentando na beirada da cama.

— Quando o Tae dá festas, é para cá que eu trago todas as minhas conquistas. — Arqueou uma das sobrancelhas.

— Ou seja, eu nem sou especial. — Fez bico.

Soprei um riso e estendi a mão para ele depois de colocar meu celular e o cigarro na mesinha de cabeceira. Ele andou até mim e o fiz ficar em pé entre minhas pernas.

— É brincadeira. — Selei sua barriga exposta. — Eu dormi aqui uma vez depois de voltar de uma festa. Minha masculinidade frágil não conseguia dormir na mesma cama que meu amigo gay. Então... Eu vim para cá já que os pais dele não estavam em casa. — Beijei de novo. — Eu estava sozinho, não se preocupe.

Ele sorriu e acariciou meus fios rosas, esses que não estavam tão escuros como quando eu pintei, enquanto eu beijava seu abdômen e não ousava tirar os olhos dos dele.

Mordi um pouco abaixo do umbigo e enfiei os dedos na lateral da bermuda, puxando ela e a cueca para baixo; lentamente. Ele foi rápido em tirar o celular dele do bolso antes que as duas peças caíssem no chão.

— Você realmente ficou duro... — era mais uma afirmação do que uma pergunta, mas ele riu e confirmou.

— Tem que ser de ferro para não ficar excitado com você de quatro todo roxo. — Ri baixo.

Encostei a testa na barriga dele e fechei os olhos, acariciando a parte traseira das suas coxas.

— Que foi? — indagou, ainda fazendo carinho na minha cabeça.

— Você me deixa confuso. Eu queria entender o que sinto por você — confessei, sem tirar a testa dali ou abrir os olhos.

— Achei que já tivesse aceito.

Suspirei.

— Não estou falando de sexualidade. — Me afastei e tomei coragem para olhá-lo. — Estou falando do meu coração.

Ele pareceu ter sido pego desprevenido, e expressão em seu rosto bonito era deveras engraçada. Eu sorri fraco e abaixei o olhar, tirando o celular da mão dele e colocando na mesinha, junto ao meu.

Escorreguei a mão para a gaveta e a abri, suspirando antes de pegar um preservativo.

Eu sabia que estava sendo monitorado por ele e isso me deixou um pouco nervoso em relação ao que poderia acontecer dali para frente.

Gay Panic • pjm + jjk • LIVRO FÍSICOOnde as histórias ganham vida. Descobre agora