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– Boa noite, está pensativo... -  disse um dos funcionários da empresa do meu pai, esse é o quê eu mais tenho intimidade.

– Pensando no ômega, era pra eu está com ele nesse momento, porém meu pai me encheu de trabalhos hoje... - suspiro fundo jogando meus cabelos pra trás.

– Quanto menos você esperar, a hora certa chegará e você poderá ver seu ômega, quantos anos ele tem mesmo?

– dezoito aninhos... - sorri ao lembrar do mais novo, o meu sorriso diário e minha alegria.

– Eu também sou assim com minha esposa ômega, eu quero te dar um conselho meu jovem, posso?

- Pode, será bem vindo. - sorri para o mesmo e ele suspirou cansado, eu pude ver seu cansaço atrás dos seus suspiros.

- Eu tenho uma esposa ômega, quando nos conhecemos tínhamos a mesma idade quê  vocês, no começo eu tratava ela como um vidro de cristal, eu cuidava bem dela.

- Entendo perfeitamente, eu tenho esses mesmo cuidado com meu ômega, tenho medo... - digo sem olhá-la.

- É aí quê erramos sabia? nós alfas protegemos nossos ômegas, mas quero te dar um conselho para vida toda, nunca trate um ômega como um objeto frágil entendeu?

- Não.

- Seja carinhoso, seja tudo quê ele mais quer e precisa, porém nunca trate ele como alguém frágil, eu imagino que os pais do seu ômega seja assim com ele, trata ele como se fosse um ser indefeso, porém os ômegas não são, eles são mais fortes do que imaginamos...

- Eu preciso saber o quê fazer senhor...

- Seja como você é, porém não seja um alfa controlador sabe? seja paciente com ele, os ômega precisa se sentir livre para fazer o quê bem quiser, eles precisa ter as mesma oportunidade quê nós alfas temos.

- Agora eu entendi senhor...

- Que ótimo, faça isso e você vai ver tudo mudar entre vocês, porém não deixe de mima-lo, eu mimo minha esposa até hoje. - gargalhamos.

- Os ômegas precisar ser quem eles quer, não é? meu ômega quer ter um filhote, porém os pais dele não aceita....

- Isso é besteira, esse tempo já passou, filhos são heranças, o amor entre vocês dois, se você trabalha e tem um lugar para morar, têm uma vida estável, porque não pode crescer sua família?

- Pois é.

- Apenas seja um alfa responsável, cuide bem do seu ômega e cresça sua família, seus pais têm uma família, os do seu ômega também tem uma família, está na hora de vocês ter sua família, você, seu ômega e seu filhote.

- Fato, preciso mesmo, farei de tudo para que eles tenha tudo do bom e do melhor, serei um alfa responsável à partir de hoje.

- Isso jovem.

- Preciso ir agora, tenho muitas coisas para fazer senhor. - nos despedimos gentilmente e ele seguiu seu caminho.

Eu peguei meus pertences e seguir até o estacionamento da empresa, pulei encima da moto dando partida rumo à casa dos meus sogros.

Estou mais quê disposto à cuidar dele e do nosso filhote, está na hora de amadurecer e ser responsável.

vinte minutinhos depois eu estacionei em frente à casa dos meus sogros, desci da moto caminhando em direção à entrada da casa do mais novo.

como eu tenho permissão para entrar, não esperei ser recebido por ambos, apenas entrei na casa.

- Boa noite, demorei um pouco mais.

- Boa noite genro, seu ômega está lá encima de castigo, ele não para de falar em  filhotes e filhotes.... - minha sogra disse, fazendo meu peito se apertar de dó do meu neném.

- Não trate ele como um objeto frágil, meu ômega precisa viver e aprender coisas novas, parem com isso, hoje ele irá dormir lá em casa. - sem esperar uma resposta, subo até o quarto dele.

Ao entrar me deparo com ele desenhando algo em seu caderno de desenhos.

- Cadê meu ômega cheiroso?

- Estou triste meu bem, fico feliz quê você chegou, porquê demorou muito para chegar?

- Trabalhos demais, cadê meu abraço e meu beijo uhm? não ganhei nenhum até agora. - me sento em sua cama e ele veio sentando em minha perna direita.

deito ele na cama ficando por cima do seu corpo, selo seus lábios finos e damos início a um ósculo gostoso.

Quê saudades eu estava do meu pequeno ômega manhoso.

- Eu sou louco apaixonado em você meu ômega, agora vamos, eu preciso de um banho e comer, seu alfa está faminto. - ele sorriu.

- Meus deixou eu ir com você hoje?

- Deixando ou não, esse era nosso combinado não? hoje é dia de você dormir comigo, na verdade, se você quiser, pode ser todos os dias, eu estou disposto a cuidar de você e do nosso filhotinho. - ai ele sorriu mesmo, rapidamente levantou pegando seus pertences e guardando suas bagunças.

- Aham, eu também sou apaixonado em meu alfa encrenqueiro, vamos meu bem? Estou pronto. - seguro em sua mãozinha descendo os degraus rumo ao andar de baixo.

- Vamos indo.... - digo para meus sogros.

- Usem caminhas e nada de filhotes estão ouvido? não queremos ser avós por agora.

- Quando querem? quando meu ômega não poder mais engravidar? daqui a trinta ou cinquenta anos? - perguntei com irônicamente.

- Não importa...

- Importa sim senhora, até logo meus sogros, em breve eu tenho uma grande novidade para contar... - dou um sorrisinho de canto e um tapa estalado na bunda do meu ômega.

- Obrigado meu bem.

- Sem agradecimentos meu amor, hoje eu irei gozar tanto dentro de você, quê capaz de você engravidar de gêmeos ou trigêmeos... - gargalhamos e eu subir na moto, ajudando o mesmo.

- Só um está bom alfa.

- Então iremos fazer só um mesmo né? - ele sorriu arteiro e selou meus lábios algumas vezes.

peguei meu capacete colocando em sua cabeça.

Meu menino.

ALFA ENCRENQUEIROWhere stories live. Discover now