Sweet Blood | Kookmin ✓

【Capítulo 4.🍷】

Jimin terminou de se vestir com roupas normais, pois já era sua saída do hospital. Ele colocou um chapéu e saiu do banheiro, encontrando Taehyung, que havia trazido o que ele precisava.

Caminharam até a recepção do hospital, onde cobraram a estadia, entregaram o cartão e pagaram e então, finalmente, foram embora, com o frio de agosto os acolhendo.

"Como se sente?" Taehyung perguntou, Embora o tornozelo estivesse melhor e ele só tivesse um curativo no braço, ele sabia que não estava completamente bem.

"Bem, eu acho." Ele encolheu os ombros ao chegar ao estacionamento, onde estava o carro do seu melhor amigo, e entrou. "Me incomodou um pouco que a família de Eunwoo fosse tão imprudente." ele disse quando Taehyung também estava no carro. "Quer dizer, eu nunca conheci a mãe dele, nem o pai, nem sei lá o quê, o filho dele sofre um acidente e ninguém aparece, só quando ele é encontrado morto é que eles decidem aparecer e é só para cremá-lo e enterrá-lo. Me incomoda." Ele suspirou, apoiando o cotovelo na porta e apoiando o rosto no punho.

"Eu entendo você, eu também não os conhecia." Ele saiu do estacionamento e ligou o carro. "Embora talvez sejam mais reservados, não sei."

"Eles nem queriam me conhecer, Tae. Talvez eles não quisessem que eu ficasse perto do filho morto."

"Mas você sabe onde o enterraram, certo?" Jimin assentiu. "Você pode ver... no túmulo, mesmo que esteja." Ele olhou para o amigo por alguns momentos.

"Não tenho ânimo." Ele tirou o celular da jaqueta. "Melhor me levar para Itaewon, talvez assim eu consiga me distrair um pouco, você disse que tinha clientes esperando, certo? Bem, posso atendê-los e assim distrair minha mente."

"Ok, então vamos para Itaewon." disse ele mudando de rota, indo em direção ao local onde Jimin trabalhava.

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Jimin já fazia uma tatuagem na extensão do braço de um homem há algum tempo, ele era o cliente com quem estava há mais tempo, já que os anteriores eram jovens de cerca de vinte e dois anos, que queriam um piercing e pequeno tatuagem.

Aquele homem havia pedido um desenho de um tigre, que começava no braço e terminava no peito, bem no peitoral, com o desenho do referido animal, por isso Jimin detalhou o desenho com cuidado, então, em um ou dois dias o homem iria novamente para o retoque.

Sua mente vagava e pensava em algumas bobagens, enquanto com as mãos ele tomava cuidado para não cometer erros, já que ele é bastante perfeccionista nesse aspecto.

O homem saiu e Jimin tirou as luvas de látex que sempre usava, jogou a agulha usada no lixo e lavou as mãos saindo de lá e encontrando Taehyung conversando animadamente com Ryujin.

"Como foi?" a garota perguntou, olhando para ele por alguns instantes.

"Bem. é um pouco maior do que costumo fazer, mas estava tudo bem." Ele encolheu os ombros. "E Chaeyoung?"

"Fazendo uma tatuagem." Taehyung respondeu.

"Outra?"

"Não é problema seu quantas tatuagens eu faço, Park!" Ele ouviu a garota gritar de uma das salas de tatuagem, porque ela tinha duas, porque tinha horas que o lugar ficava lotado.

"Desta vez, o que é?" Ele perguntou andando e entrando no local e vendo a jovem loira fazendo o desenho em seu abdômen, o que foi um tanto difícil para ela, ele ficou grato por ser apenas um marcador.

"Uma rosa, mas não posso." ela olhou para ele e fez beicinho.

"Posso te ajudar, ou posso contar para Ryujin." encolheu os ombros. Não seria a primeira vez que eu a tatuaria. "Mas sim, você deve me pagar." declarou com tom zombeteiro.

"Já sei." revirou os olhos. "E eu prefiro que Ryujin faça isso, você já fez muita coisa e saiu do hospital recentemente."

"E eu cheguei." Ryujin mencionou aparecendo. "Me dê, eu faço isso, você só me mostra o desenho exato." ela disse pegando uma das cadeiras e sentando nela para encarar Chaeyoung.

"É este." mostrou a ela o desenho que estava em um dos livros que usavam para os clientes. "Perfeito, eu faço isso." ele sorriu e pegou um marcador.

Enquanto Ryujin estava encarregado de fazer o esboço para logo começar a fazer o desenho da tatuagem, Jimin e Taehyung partiram, indo para o local onde Jimin trabalhava.

"Você está bem?" perguntou ele, pois desde que saíram do hospital, Jimin não havia dito uma palavra sobre o ocorrido.

"Sim, me sinto bem." ele respondeu, sem olhar para Taehyung.

"Você sabe que não estou falando sobre o físico, Jimin." ele disse e seu oponente parou o que estava fazendo para se virar e olhar para ele enquanto ele se sentava.

"Mal." ele suspirou, mexendo no cabelo. "Amanhã talvez eu vá ver Eunwoo no túmulo dele, tenho que encarar o que está acontecendo."

"Sim, mas você também não deveria deixar isso passar." Ele se aproximou, sentando ao lado do amigo. "Sei que ele era especial para você."

"Era." Ele olhou para o amigo e baixou o olhar. "É." ele murmurou com lágrimas começando a aparecer.

Isso não seria nada fácil de lidar.