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Anastasia


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Estávamos a meia hora no carro com aquecedor ligado. O bebê estava visivelmente melhor, eu já tinha tirado o meu casaco e a manta que o cobria, e estava apenas com um macacão, o bebê que conseguimos identificar como sendo um menino, agora ele dormia tranquilo no meu colo, e eu não parava de observá-lo.
Era o bebê mais lindo que eu poderia ver, tão clarinho, os olhos eu não sabia a cor, mas possuía cílios longos, seu pequeno nariz era um charme, sua boquinha agora rosada formava um coração, os cabelos da cor castanho acinzentado ou era assim que eu via.

Sua respiração estava regular, deitei ele no banco do carro ele dormia tão tranquilo, acariciei sua barriga que estava tão vazia, parecia que ele não era bem alimentado e nem parecia ter tantos dias de vida quando que seu umbigo ainda nem tinha caído.
Eu me questiono quem poderia ter feito isso com essa criança, nesse frio, e nem estava agasalhado corretamente.
Isso me fez ficar triste e com raiva ao mesmo tempo, eu perdi o meu bebê, o bebê que eu tanto quis, quando que por aí tem pessoas capazes de fazer isso com um serzinho tão indefeso que ainda não é capaz de ser manter vivo sozinho, se eu não tivesse encontrado essa criança, não quero nem pensar no que poderia acontecer. Sinto uma lágrima cair, eu estava tão área em pensamentos que nem percebi que todo esse tempo Christian estava aqui comigo.

-Não chora Ana, eu não suporto ver você chorar, você sabe disso. 

Ele acaricia meu joelho. Limpo o rosto.

-Eu não consigo entender o porquê de alguém fazer isso com uma criança. É só um bebê Christian, um bebê de dias, como … céus! Que raiva!

Lágrimas descem e levo as mãos para o rosto para cobrir e descanso as costas no banco do carro, o meu choro se intensifica, eu não posso entrar numa crise de ansiedade agora

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Lágrimas descem e levo as mãos para o rosto para cobrir e descanso as costas no banco do carro, o meu choro se intensifica, eu não posso entrar numa crise de ansiedade agora.
Ouço o bater fraco da porta e depois o abrir de outra porta e o frio entra e logo se vai, sinto a presença de Christian ao meu lado e então sinto os braços dele me puxando para ele.

-Agora está tudo bem minha linda, por sorte encontramos ele, tiramos ele a tempo do pior acontecer, tudo vai ficar bem, só por favor não chore assim, me parte o coração te ver assim meu bem, respira fundo e se concentre no agora, por favor.

Eu ouço o que ele me pede e eu tento me recompor, ficamos em silêncio e eu aproveito o abraço de Chris para me aconchegar mais a ele, não faz mal. Mas então o bebê começa a levar a mão para boca ainda adormecido, a fúria como ele suga a mão mostra o quão faminto ele estar, ele começa a chorar por não sair nada da sua mãozinha que ele tanto suga, eu o pego no colo e o balanço tentando  acalmá-lo.

-O que faremos? Acho melhor a gente passar numa farmácia para comprar uma mamadeira e leite para alimentá-lo antes de procurar por ajuda.

Christian sai do carro e volta para o seu lugar no banco do motorista, Eu iria responder quando o bebê começou a sentir o cheiro do leite em mim e com a cabeça em movimentos descontrolados tentava procurar algo no meu seio por cima da minha blusa.

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