iii. Uma Partida para uma Chegada

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indo em direções opostas

b i r d s

Inej parou ao lado da cama de sua filha. — Meu bem, acorde — chamou Alina, sacudindo a delicadamente. Sem conseguir abrir os olhos, a filha dos Petrov resmungou: — Já está na hora? Não está cedo demais não?

Sua mãe insistiu — Vamos Alina, levanta. Desse jeito não vai dá tempo de você se arrumar — sentando no espacinho que tinha na cama, Ine puxou a coberta que cobria sua filha — Bora Alili.

Mesmo dormindo a mais nova segurou a manta com mais força. A Sra. Petrov estava enfrentando um adversário de respeito: sua filha bancando a dorminhoca.

Desistindo de arrancar a coberta, Ine soltou o tecido. Sua filha tinha ganhado nisso. Balançando a cabeça em descrença a mãe de Alina levantou — Não foi assim que eu te criei garota, remaneja essa sessão preguiça para sábado — tentou dar uma bronca na filha.

Finalmente Alina abriu os olhos, ela não conseguia resistir a cena de sua mãe fingindo estar errada: o rosto da Duquesa, como ela tinha apelidado carinhosamente sua mãe, era muito fofo.

— Está bem Duquesa, eu já acordei. Olha só —. a menina estava mais desperta, mas ainda relutava abandonar sua cama.

— Já arrumou suas coisas? — Ine perguntou.

— Sim, as roupas estão devidamente dobradas na mala. Coloquei tudo que eu vou levar em cima da mesa — ela apontou para sua escrivaninha, onde estava seu celular, fones, caderno, estojo e seu medalhão.

Dando um beijo carinhoso na testa de sua filha ela disse — Ótimo, já vou levando sua mala. Antes de descer, cheque se não está esquecendo de nada.

Segurando a mala de sua filha, Ine parou na porta — O café da manhã já está na mesa. Demora não, ok? — Avisou a Alina. Satisfeita com a resposta de sua filha, ela a deixou sozinha para que pudesse se arrumar.

Agilmente Alina tomou banho e vestiu sua roupa. Após checar se ela tinha pegado tudo, guardou seus pertences na sua mochila. Colocando a nas costas, Ali saiu de seu quarto. Assobiando, ela desceu os degraus da escada que levava até o primeiro andar. Passando pela sala de estar ela chegou até a cozinha, a mesa estava recoberta de comida e seus pais já estavam sentados.

Ao avistar ela, Kazy a cumprimentou — Sente-se querida, estávamos te esperando — o sorriso cálido evidenciou as marcas de expressão de seu pai. Entregando um prato para Alina, Ine zombou — Se não fosse por mim ele já teria comido tudo.

Entrando na brincadeira o senhor Petrov replicou — Nós não tínhamos combinado em deixar esse fato de fora?

Alina sorriu abertamente, como ela amava as interações de seus pais. Tão cedo do dia e eles já estavam mangando um do outro. Kazy e Ine eram os melhores.

— Eu não combinei nada não —. A mãe de Ali retrucou, erguendo a sobrancelha.

— Eu me casei com uma traidora, só pode. Olha que absurdo, sua mãe se virou contra mim —. Seu pai fingiu seriedade, piscando nada disfarçadamente ele voltou sua atenção para seu prato.

Fingindo irritação, Ine disse para seu marido — Você, nem mais uma palavra, termine de comer — apontando para sua filha, ela indagou: — E você mocinha, porque ainda não se serviu?

— Pois é né mamãe — Alina apelou para o modo gato de botas, moldando seu rosto em uma expressão adorável.

Pegando o prato de sua filha, Ine serviu ela mesma — Alina Starkov, nem adianta apelar para esse artificio. Tu e gato de botas não cola mais. Entenda meu bem, tu está crescida.

Uma Corte de Estrelas CadentesOnde histórias criam vida. Descubra agora