🔸️CAPÍTULO 11🔸️

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🔸️Eros

Minha última tentativa de trazer Azriel para o lado do bem havia falhado, eu garanti a Ares que se ele se negasse eu deixaria que ele o matasse e assim deveria ser feito. O deixaria sob o controle de Apollo e Ares enquanto cuidava de Morgorth com sua força inabalável.

Olho para os montes e vejo a enorme sombra aparecer sobre os mundos, Morgorth montado em sua serpente de fogo destruindo os exércitos que resistiam a sua tirania. Em um movimento faço um grande humanoide de madeira se formar me elevando sobre ele e então entramos em batalha, a cada momento eu sentia a sua negatividade me afrontar, mas eu jamais poderia perder.

Os seus olhos eram violentos e cheios de ira, com sua força ele destrói minha criação e eu caio do alto sendo amparado pela águia de meu pai. Chego ao chão conjurando raízes gigantescas para prender a seprente que se contorce em baixo do chão cheio de lama que xxx conjura junto com as Águas de Possidon. Antes que Aziriel me ataque por trás covardemente eu sinto um soco ser deferido no seu tórax o jogando a metros de mim, era Ares com sua força bruta.

Me recompondo do susto elevo minhas mãos de novo e vejo uma enorme estacas de madeira caindo dos céus e manter Morgorth preso ao chão, mas logo ele as quebra dando de novo a sua liberdade, era difícil o enfrentar nesse estado de gigante. Mas antes que eu faça alguma coisa ele mesmo se transformou na sua versão de deus e me assusto com sua aparência, era um ser tenebroso feito de trevas em forma de nuvens.

Filho da Ordem, como é bom vê-lo aqui! Ele disse com um sorriso sinistro, me mantenho em alerta para que ele não me pegue de surpresa.

Não digo o mesmo velho amigo... eu disse sorrindo também.

Vamos onde ninguém possa nos atrapalhar! Ele afirmou vindo em minha direção e eu estreitei os meus olhos.

Sim... seria bem incômodo. Eu falei me teletransportando para um lugar desconhecido por todos, menos para mim e ele, era um campo de batalha ótimo em um deserto de areia onde não havia vida. Em pouco tempo ele chega no lugar na forma de uma serpente branca como a neve.

Mestre, há quanto tempo não treinamos juntos? Ele disse despertando minhas memórias, Morgorth foi um dos meus melhores amigos e o ser que eu criei como um dos meus mais hábeis alunos, quando eu ainda era um dos criadores dos mundos.

Não consigo acreditar que tenha se tornado esse ser. Falei me recordando de novo da criança com a qual tanto eu amei. Morgorth deu uma gargalhada imunda me enchendo de tristeza.

Oh, não chore mestre, você foi um grande senhor, me ensinou algumas coisas, mas foi fraco quando eu passei dos limites! Espero que veja o que a sua covardia fez a estes meros seres! A muitos eu matei e isso é um peso que você deve carregar para sempre. Disse com uma voz de criança, como quem me tormenta com as memórias de um amigo que a muito eu amei.

Basta!!! Eu errei, mas agora eu vou corrigir meu erro e lhe matar de uma vez por todas! Eu disse com raiva, mas logo que o fiz sinto uma estaca passar meu corpo e rasgar meu estomago.

Vamos sensei, me lembre como é ter um inimigo bom para lutar, já me cansei de matar os deuses aqui, quero um dos criadores! Ele disse aos pés do meu ouvido. Olho por entre o meu clone que fiz e o pego pelas mãos o amarrando a mim e então uma grande explosão é feita e apenas vejo os milhares de pedaços de carne se espalharem pelo chão e um corpo carbonizado gritar de dor.

Vamos deixar de atuação, aluno! Já passou do tempo de lhe ensinar uma lição. Eu falei e ele parou com sua atuação tediante e se pos de pé me encarnado com um rosto frio.

Acha que irei facilitar para você só por que e um jovem de corpo belo? Ele disse me fazendo rir.

Não, sendo quem é eu jamais pensaria assim, agora eu quem não vou me prender a te dar uma surra que sempre mereceu. Falei dando lugar a minha armadura feita de estrelas.

Tenho um presente de recordação, meu lindo papai! Ele disse sorrindo e tirou de seu bolso um par de anéis. Meu coração estava pulando de emoção, era os anéis de meus dois irmãos a quem ele havia matado, meu irmãos criadores. Nada disse, apenas deixei algumas lágrimas caírem por me lembrar das suas memórias e me preparei para que ele vinhesse com tudo contra mim.

Só falta o seu, papai! Afirmou ele me olhando com devoção.

Eu também tenho um presente para você meu caro aluno. Eu disse retirando de minha cintura uma espada afiada.

Ela será o meu presente para o seu coração. Foi o que eu falei antes de ir contra ele com uma enorme bola de fogo que transformou os desertos de areia em lava.

Continua...

A ORIGEM DE EROSOnde histórias criam vida. Descubra agora