🔸️CAPÍTULO 12🔸️

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🔸️Ares

Ver o sangue inocente jorrar na terra dos mortais me fazia lutar com mais bravura cortando os soldados de Morgorth, já matei cinco dos seus generais e só queria agora enfiar um tora no cu de meu irmão, Azriel. Mas ele era um puta covarde que fugia das batalhas, eu não abro de eu mesmo o matar e ter seu coração em minhas mãos.

Esfarelo os soldados dele com um grito, os resumindo a um pó da terra, pego meu martelo de ouro e destruo um dos seus gigantes de trevas os quimando com as chamas do meu ódio. Enquanto Apollo mata os dois filhos da puta dos generais dele eu agora enfrento a porra de uma aranha gigante que me tenta comer com suas pernas.

Ela me envolve em suas teias e lança longe meu martelo que cai em um dos abismos feitos pela guerra, eu sinceramente não estava para brincadeira então dou uma fúria de poder e ela vira apenas uma merda no chão e eu subo aos céus com meu martelo me erguendo.

Enquanto os demais estão lutando bravamente pela vitória do Olimpo eu apenas quero colocar minhas mãos em Azriel, pensar que esse porco quase me fez matar o amor da minha vida, só de pensar em tal possibilidade eu chego a cagar nas calças, meu menino era minha pedra preciosa e eu agora o iria proteger de qualquer maneira, mesmo que ele seja mais forte que eu.

Faço meu martelo me jogar em um lugar onde sinto o cheiro de mijo daquele puto covarde. Vejo ele comitando sangue em uma fonte, depois de eu lhe dar uma surra e ele ser salvo pelos seus generais, os quais eu já havia matado. Vou por trás dele e me esquivo de seu golpe, era apenas um visão falsa.

Vai matar assim? Eu disse pegando suas mão envolta de uma lança em frente aos meus olhos, amasso suas mão a fazendo expor os ossos e ele sair gritando de dor. Eu estava possesso de ódio e queria apenas o matar, pelo que ele fez com todos os meus amigos, meus seres, minhas criaturas.

Pego ele pelas costas e o ergo sobre meus braços o jogando nos pilares do templo os despedaçando e fazendo toneladas de pedras caírem em cima de nós dois, dou um soco no ar e faço os destroços caírem nos lados, vejo ele em cima de um pilar com um braço decepado e todo ferido, eu não podia falhar, eu teria de o matar agora mesmo.

Quando meus olhos pousam sobre a sua aparência maléfica sinto o que o mal pode fazer com aqueles que sedem as suas vontades, diante desse momento eu deixo de ser um deus do mal e passo a usar minha força para salvar quem precisa, por aqueles que não podiam lutar e fazer dessa ideia a minha luta.

Sua luta é em vão Ares, acha mesmo que quando tudo isso acabar ele com o poder que tem vai lhe querer? Ele falou entre dentes e se erguendo, mesmo que despedaçado.

Essa guerra não se trata dele, se trata de todos! Você destruiu famílias, seres, casas, vidas, você é um assassino, você e seus parceiros! Disse com raiva.

Sua memória é curta, não? Se esquece quantas vidas tirou na sua existência, quantos homens e crianças inocentes matou dando ordens aos seus subordinados? Esquece do que tramou comigo para a morte de quem hoje jura amar? Ele disse do alto do pilar onde estava. Era verdade o que ele dizia, tudo.

Não, mas é por não me esquecer disso que eu estou nesta guerra. Fui um assassino sim, mas hoje eu escolho me redimir e reconstruir minha vida. E não é você quem vai me impedir! Eu falei convicto, segurei o meu cinturão feito do aço das espadas dos meus inimigos e o arranquei do meu corpo o jogando ao chão.

Acha que um gesto vai apagar seus crimes? Ele me perguntou com um sorriso cínico.

Não, claro que não, mas a sua morte sim! Falei indo com minha espada até ele e em alguns segundos minha espada cortava um fio de seus cabelos, o nojento se desviou habilmente. Tentei o cortar ainda nos ares, mas mesmo sem um braço ele conseguia se desviar. Quando finalmente chegamos no chão vejo que uma horda de seres das trevas nos rodeavam.

Vai apelar de novo, covarde? Eu disse vendo ele se distanciar do campo de batalha, quando as tropas deles me atacavam era uma pena não poder os torturar por horas, mas eu tinha que ser esperto, matar ele era o principal. Em alguns segundos eu termino a matança e me ponho em sua frente.

Vai me matar mesmo irmão. Disse ele entre lágrimas.

Pela ordem e a paz sim! Falei depositando minha espada em seu peito. Olho para o meu peitoral desnudo e vejo uma estaca passar meu corpo e Azriel sumir e sussurrar em meu ouvido.

Tão poderoso, mas tão burro! Eu tenho pena de quem não serve a Morgorth... o amor lhe tornou fraco Ares. Ele falou e eu cai prostrado de dor, minha boca saindo sangue e minha visão ficando turva de novo.

Como? Eu perguntei tentando me levantar, mas foi então que notei as correntes me prendendo ao chão, elas sugava meu poder e me mantinha preso ao usar meus poderes, era uma armadilha perfeita.

Seu amado sobrinho neste momento está enfrentando o problemas ruins, sinto muito, mas não tenho como negar os desejos do meu senhor. Ele vai matar todos vocês e digamos que ter alguns filhos com sua puta nojenta, filhos da luz com as trevas, imagina o quão bom vai ser ver sua égua reproduzir os filhos dele. Ao escutar aquilo eu me levantei e dei um soco na boca dele que o jogou longe, destruí as correntes e retirei a estaca do meu estômago marchando até ele que tentou se levantar assustado.

Ele então lança uma onda de fogo explodindo tudo ao nosso redor, mas então é tempo o suficiente de eu lançar uma lança que mesmo ao longe o mataria em cheio. Ouço quando ele diz que tem nojo daqueles que não servem a Morgorth, um desdém da minha investida, mas esse é o exato momento em que por meio da lança Apollo se teletransporta na sua frente atravessando ele com minha espada o fazendo cair no chão com um rosto cuspido de sangue.

Está bem? Ouço Apollo dizer e no mesmo instante vejo os demais deuses em nosso arredores..

Faça, logo! Eu disse para ele conjurar a marca de prisão com a qual trariam sua alma, de preferência no quinto dos infernos. Foi o meu último pensamento antes de cair e apagar totalmente.

Continua...

A ORIGEM DE EROSTahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon