Capítulo quatro

1.4K 157 162
                                    

Min Yeon-ju

— Obrigada pela noite — agradeço assim que ele abre a porta para mim e eu saio do carro.

— Eu é que agradeço, você é uma companhia divertida. — Ele fecha a porta do carro e fica de frente para mim.

— Sou? — rio — é bom saber.

— Vou te deixar na sua porta, vou embora mais tranquilo do que se eu te deixar aqui — o olho e ele coloca meu cabelo atrás da orelha me fazendo corar.

— Certo — começo a andar e ele me segue e não andamos muito até chegarmos no corredor do meu apartamento — droga... — murmuro percebendo alguém na porta, e já reconhecendo quem era.

— Yeon-ju! onde você estava até agora? — abaixo a cabeça.

— Mamãe, o que está fazendo aqui? por que não me avisou que vinha? — pergunto tentando amenizar a situação.

Que vergonha.

— Eu liguei! meia hora atrás — ela cruza os braços — então agora você virou o tipo de mulher que fica trazendo homens para sua casa? — a mulher a minha frente olha Shi-oh.

— Meu telefone acabou a bateria mamãe, podemos entrar para conversar? — pergunto abrindo a porta do apartamento.

— Que cheiro de bebida é esse? você agora está voltando bêbada para a casa também? — ela me dá um tapa no braço — menina insolente.

— Mamãe, vamos entrar, sim? — ela entra no apartamento e quando eu vou entrar Shi-oh segura meu pulso.

— Acho que você esqueceu sua bolsa no carro — ele olha para dentro — vamos buscar a bolsa dela e ela já volta — olho minha mãe que balança a cabeça. Shi-oh puxa a porta e a fecha e então começa a me puxar para fora do prédio novamente.

— Eu não levei nenhuma bolsa — concluo.

— Eu sei, mas você claramente não quer conversar com ela — paramos em frente ao carro.

— é, você está certo. — Ele solta meu pulso e eu o encaro — pode me deixar na pracinha que tem ali na frente, vou esperar ela dormir e depois eu volto pra casa — ele nega e abre a porta do carro.

— Eu tenho uma ideia melhor — tombo a cabeça e entro no carro e ele entra em seguida — para a minha casa — ordena o motorista e eu o olho

— Não é necessário, eu vou ficar bem na pracinha.

— Eu tenho um quarto para você dormir lá, amanhã cedo você volta e conversa com ela sóbria — desvio o olhar.

É, conversar com a minha mãe estando bêbada realmente não é uma boa ideia.

— Tudo bem — concordo.

(...)

— Pronto, chegamos — assim que ele abre a porta e eu retiro meus sapatos entrando no lugar e o analisando, fico boquiaberta.

— Nossa... — deixo escapar e ele ri.

— Vou te emprestar uma das minhas camisas para que possa dormir de forma mais confortável, eu saio cedo, então não posso dizer que estarei aqui quando acordar — ele se aproxima — tenho um carregador reserva, pode usar, acho que temos o mesmo modelo de celular.

— Obrigada, mas já está fazendo muito me deixando ficar aqui.

— Eu quero fazer isso por você — ele retira o paletó — eu vou tomar um banho fique à vontade, eu já te levo a camisa — ele aponta a porta e eu agradeço indo até a mesma e entrando em seguida.

𝐒𝐰𝐞𝐞𝐭 𝐃𝐚𝐧𝐠𝐞𝐫 ★ 𝐑𝐘𝐔 𝐒𝐇𝐈-𝐎𝐇Onde histórias criam vida. Descubra agora