Capítulo sete

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Min Yeon-ju

(Uma semana depois)

— Boa folga para vocês — Min-ho deseja enquanto eu e Cho-hee saímos da sala de descanso.

— Ah, o pobrezinho tá triste porque não vai ter folga por agora — Cho-hee implica e Min-ho joga uma tampinha de caneta nela.

— Vamos logo, deixa ele aí, a gente vai perder a hora do restaurante — aviso e a puxo pelos corredores enquanto rimos de Min-ho.

— Então, agora que estamos mais tranquilas, você pode me contar o que aconteceu semana passada. — Olho ela quando saímos do hospital.

— O que aconteceu semana passada?

— Você saiu correndo do hospital sem avisar ninguém. Nem o Doutor Park — ela cruza os braços me olhando.

— Eu fui ajudar uma pessoa — comento e nos viramos assim que um taxi para — vamos? — Pergunto abrindo a porta e vendo Cho-hee entrar ainda me olhando desconfiada.

— Yeon-ju — Paro antes de entrar no carro e me viro olhando uma figura alta vindo até mim.

— Quem é? — Cho-hee tenta olhar, mas eu fecho a porta do taxi.

— O que está fazendo aqui? — pergunto o olhando.

— Eu vim te ver — Shi-oh sorri.

— Por acaso ta de olho em mim? que isso ta sabendo até as minhas folgas é? — ele ri e se aproxima mais e eu encosto meu corpo na janela do taxi bloqueando a visão de Cho-hee.

— Eu só perguntei na recepção quando seria sua próxima folga, já que não quis me dizer — Levanto a sobrancelha — certo, talvez eu esteja um pouco de olho em você.

— Isso é coisa de psicopata — brinco.

— Janta comigo hoje? — ele coloca uma mão no taxi se inclinando para mim deixando seu rosto próximo ao meu

— Você é bem insistente em — rio e desvio o olhar — tudo bem, um jantar entre amigos.

— Claro, entre amigos... — ele sorri de canto se aproximando de minha orelha — por enquanto — ele sussurra e eu o empurro de leve.

— Você é impossível — ele ri e dá de ombros se afastando.

— Bom almoço com sua amiga, te espero na minha casa hoje. — Ele pisca e vai em direção ao carro dele entrando e não demorando a sair.

Abro novamente a porta do taxi e entro dando o endereço ao taxista e olhando minha amiga.

— Quero explicações, detalhes e o nome do indivíduo — ela levanta um dedo para cada coisa que fala.

— Tá! tá! Eu te conto no restaurante. Curiosa — ela me dá um tapa e eu rio fraco.

(...)

— Então ele é o Ceo da Doogo, está dando em cima de você, já demonstrou interesse... e você não ficou com ele? — Cho-hee pergunta e eu afirmo — você é idiota? — a encaro incrédula — desculpa amiga, isso que eu nem vi o cara direito, mas pelo que eu notei, e pelas definições que você me deu do corpo dele, pelo pouco que viu... no seu lugar eu já tinha pulado nele. Uma vez não mata ninguém, vai que vocês dois namoram e mais pra frente se casam, ele é podre de rico... e gostoso. — Dou risada.

— Você sabe bem que graças ao imbecil do Min-ho agora eu tenho medo de me relacionar com alguém e a pessoa chegar um dia do nada e dizer: "Foi mal, o sentimento acabou, mas ainda podemos ser amigos" — faço aspas com os dedos.

— Que se dane! Esquece o que o Min-ho fez, foca em quem te quer garota! — Cho-hee se inclina em cima da mesa segurando meus braços me chacoalhando.

— Com licença, Min Yeon-ju? — ambas olhamos vendo um homem parar ao lado da nossa mesa, fazendo Cho-hee voltar para seu lugar.

— Sim, posso ajudar? — pergunto e ele mostra um crachá.

— Eu sou Hee-sik, da polícia, se importa de conversar comigo um pouco? — olho Cho-hee que me encarava com a mesma expressão confusa que eu estava.

— Claro — me levanto — eu já volto — afirmo a Cho-hee e ando até a parte de fora com o policial — Em que eu posso ajudar? — pergunto o olhando.

— Eu gostaria de saber qual o seu relacionamento com Ryu Shi-oh — ele pergunta pegando uma caneta e um bloquinho.

— Ele me ajudou a recuperar meu carro — digo simples.

— Só isso? Nada a mais?

— Desculpe, mas do que se tratam essas perguntas? — questiono.

— O Sr. Ryu Shi-oh é suspeito de estar envolvido em uma coisa grande, que eu não posso dar muitos detalhes a senhorita, informação confidencial — Hee-Sik diz.

— Entendi, bem, como eu disse, ele me ajudou a recuperar meu carro depois que a polícia não fez nada. E mantivemos contato, somos amigos, mas nos vemos pouco — explico.

— E isso é tudo? — cruzo os braços.

— Desculpe, mas o senhor está insinuando que estou mentindo? — me aproximo enquanto ele guarda o bloquinho e a caneta

— Não é isso, é que... — o interrompo

— é que nada! o Senhor simplesmente me fez uma pergunta e eu lhe dei a resposta, ele é meu amigo, e fez muito mais do que a polícia me ajudando a achar o meu carro que tinha sido roubado, e, que se não fosse por ele, não teria sido recuperado, já que pelo visto a polícia está ocupada demais para ajudar os civis. Senhor eu trabalho num hospital, e trabalhei muito para conseguir aquele carro! E quando eu fui atrás da polícia para obter ajuda, vocês disseram que "iam atrás", mas mesmo três dias depois eu não tinha tido uma notícia sequer, e quando eu fui até ele, já que era um dos funcionários dele que tinha roubado meu carro, ele foi muito mais útil que vocês! — desato a falar com raiva.

— Me desculpe senhorita Min — afirmo com a cabeça — tenha um bom dia — ele se vira e sai indo até a esquina e virando.

Volto para dentro e Cho-hee me encara com as sobrancelhas levantadas.

— Sobre o que era? Era sobre o cara que roubou seu carro? — nego.

— Não, eles nem estavam atrás de mim por conta do carro. — Tomo um gole da água que estava em cima da mesa.

— Então... por que estavam querendo falar com você? Você se envolveu em algo errado sem saber? — pergunta e eu suspiro

— Não sei... 

Mas vou descobrir essa noite...

Continua?

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Oioi! Tudo bem? Espero que sim!

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Votem e comentem bastante por favor! Espero que estejam gostando! Perdão por qualquer erro ortográfico estarei corrigindo assim que possível.

Beijos de abelha!🐝❤️

𝐒𝐰𝐞𝐞𝐭 𝐃𝐚𝐧𝐠𝐞𝐫 ★ 𝐑𝐘𝐔 𝐒𝐇𝐈-𝐎𝐇Where stories live. Discover now