Capítulo quinze

1.1K 111 61
                                    

Min Yeon-ju

— O que aconteceu com meu pai? — pergunto quando me encontro com Min-ho e vejo Shi-oh indo embora.

— Ele está estável, mas vai precisar de monitoramento diário. Talvez seja bom ele ficar com você durante essa semana. — Suspiro e afirmo passando a mão pelo cabelo — como seu amigo, acho que devo te aconselhar a cuidar do que é importante para você e não se distrair com quem claramente só está te atrapalhando. Como aquele cara.

— Como é?

— Convenhamos, ultimamente você não tem agido certo, está distraída por conta dele. E outra, eu não confio nele — rio e o encaro.

— Eu não acredito no que eu estou ouvindo. Quem você pensa que é pra falar disso comigo? Eu faço meu trabalho bem e você não pode dizer que não, já que diferente de você até hoje eu nunca perdi um paciente. Eu sei como monitorar minha vida profissional e pessoal. Nós não temos nada a um bom tempo, eu tenho o direito de conhecer pessoas assim como você. Você não é meu amigo Min-ho, você é meu colega, eu te respeito como tal. Mas não force uma intimidade que não temos mais. Eu brinco com você aqui, converso e levo tudo numa boa quando estamos trabalhando juntos porque eu sei que se eu não fizer isso, o clima vai ficar ruim e vai atrapalhar tanto o meu desenvolvimento quanto o seu. — Digo e aponto para ele e para mim em seguida — isso, não existe mais, por opção sua. E agora já está tarde para decidir que tomou a decisão errada. Se eu quiser ver ele todos os dias, eu vou, você o achando confiável ou não. Quem decide isso sou eu. E outra, você não manda em mim ou controla a minha vida, então não pense que sim — passo por ele sem deixar ele responder e sigo até o quarto de meu pai o vendo acordado

— Você está bem? — sorrio e afirmo.

— Eu é quem devia te perguntar isso. É a segunda vez que é internado em um período curto, o que está acontecendo?

— São problemas que vem com a idade, minha querida. Detesto que se preocupe quando não há necessidade — ele segura minha mão.

— Sempre que se trata do senhor, tem necessidade. O senhor vai ficar comigo por um tempo, okay? — ele nega.

— Não quero ser um fardo para você filha, vai atrapalhar você aqui no hospital.

— Eu não perguntei se o senhor queria pai, o senhor vai ficar comigo. Tem que ser monitorado diariamente pela próxima semana. Além de que vai ser mais seguro do que se o senhor estivesse em sua casa sozinho e passasse mal. Quem iria te ajudar, hum?

— Eu não mereço uma filha como você — ele levanta a mão e acaricia meu rosto.

— Não diga bobagens. Descanse, eu vou para casa arrumar as coisas e mais tarde volto para buscar o senhor quando te derem alta.

— Está bem — me levanto e ando até a luz do quarto a apagando, mas vendo que por conta dos aparelhos e da luz que entrava pela janela, ele não ficava totalmente escuro.

— Descanse, volto logo. — Sorrio e deixo a porta entreaberta para que também entre luz.

Vou até a saída e chamo um taxi voltando para casa e vendo Cho-hee a limpando quando entro.

— Eu me esqueci que você estava aqui, me desculpe. — Ela solta o rodo e vem até mim me abraçando.

— Não se preocupe com isso. Aproveitei para limpar as coisas por aqui. A comida está na geladeira junto com a bebida. Min-ho voltou para o hospital assim que você me mandou mensagem dizendo que seu pai estava internado. — Ela se afasta e segura meus ombros — e como ele está?

— Ele está bem agora. Vai ficar comigo aqui uma semana para monitoramento diário.

— Aqui? mas você não tem espaço. — Ela olha em volta.

Meu apartamento é barato, e é para solteiros, por isso só tenho a cozinha, sala, banheiro e um quarto. Quando Cho-hee dorme por aqui, geralmente dormimos na minha cama que é de casal, uma nos pés da cama e outra no lado de cima.

Quando minha mãe dorme aqui, ela traz um colchonete, já que só vem para minha casa quando precisa estar em outro lugar no dia seguinte. Ela nunca passa mais que uma noite.

— Vou ficar bem no sofá enquanto ele fica na cama. Aliás, vou atrás de um colchão para colocar na sala, vou atrás de uma enfermeira para me ajudar com ele durante essa semana, caso eu tenha que ir pro hospital por conta de algum imprevisto ou coisa assim e tenha que passar a noite fora.

— Posso pedir para minha prima. Ela te adora e cobra baratinho — sorrio para minha amiga.

— O que eu faria sem você? — ela me abraça novamente e me solta em seguida me puxando para a porta do meu quarto.

— Provavelmente nada, já que eu sou incrível e você precisa de mim na sua vida — minha amiga dá de ombros e eu rio.

— Realmente — ela ri junto de mim.

— Agora, tome um banho e depois descanse, tenho que voltar pro hospital cedo, então se você se levantar e eu não estiver aqui, eu já fui — afirmo e ela sorri — Certo, vai fazer o que eu mandei, vou ficar na sala e assistir algo por enquanto.

— Tudo bem, como desejar

(...)

Acordo e saio do quarto procurando por minha amiga, mas como ela disse, não estava ali. Suspiro e vou até meu banheiro para tomar um banho e despertar, para poder ir buscar meu pai no hospital.

Não enrolo e faço as coisas de forma rápida dando uma última olhada na casa antes de pegar a chave do meu carro e sair. No caminho assim que paro no sinal vermelho Cho-hee me envia uma mensagem dizendo que meu pai foi fazer alguns exames e que sua alta seria mais tarde que eu poderia almoçar tranquila e que ela me avisaria quando eu pudesse buscá-lo.

Deixo o celular de lado quando termino de responder ela e volto a dirigir e então um pensamento passa por minha cabeça e eu mudo minha rota indo para a Doogo, estacionando em frente ao lugar assim que chego.

Paro na recepção antes de entrar e peço para falar com o Ceo, e como eu esperava, a resposta foi que só com hora marcada. Mesmo eu dizendo que o conhecia, nada resolveu. Tentei ligar para ele, mas ele não atendeu e então quando eu estava indo embora, avistei alguém correndo até mim.

— Oie doutora! — era Tsetseg, animada como sempre.

— Oi, como vai?

— Eu estou bem, 'tô indo trabalhar agora. Mas o que você veio fazer aqui?

— Vim ver se o Shi-oh está disponível para uma conversa. Nada de mais — sorri gentil — acho que já vou indo, ele deve estar ocupado.

— Vocês iam almoçar juntos? — pergunta e eu sorrio fraco.

— Não é bem isso, eu queria sim a companhia dele para almoçarmos juntos. Mas acho que ele tem coisas mais importantes no momento, afinal é uma grande empresa, não é?

— é sim. É bem grandona. — Rio do seu jeito de falar e toco seu ombro.

— Eu volto mais tarde para ver ele.

— Quer que eu avise ele que você veio? — nego com a cabeça.

— Não precisa, mas obrigada. Você é legal Tsetseg — digo e então me afasto voltando para o meu carro e seguindo até o hospital. Talvez seja melhor assim.

Olho o relógio e vejo que já é meio-dia e então provavelmente seria melhor chamar Cho-hee para comer na cafeteria.

Continua?

••••••••••••••••••••••••••••

Oioi! Tudo bem? Espero que sim!

Me sigam no tiktok para sempre verem um edit do nosso casal aqui! Garanto que vão gostar!

Votem e comentem bastante por favor! Espero que estejam gostando! Perdão por qualquer erro ortográfico estarei corrigindo assim que possível.

Beijos de abelha!🐝❤️

𝐒𝐰𝐞𝐞𝐭 𝐃𝐚𝐧𝐠𝐞𝐫 ★ 𝐑𝐘𝐔 𝐒𝐇𝐈-𝐎𝐇Onde histórias criam vida. Descubra agora