Silbermond und Honigwein - Ateez (Tradução)

Capítulo 6 - Floresta da Cura

— Queria sugerir um passeio como atividade de grupo para hoje. Todos nós gostaríamos de ter um espaço fora destas paredes restritivas e poderíamos conhecer-nos uns aos outros e conhecer os bosques que rodeiam o Castelo da Lua. — Propôs Seonghwa depois do café da manhã. Estudou os seus maridos, que se sentaram nos seus lugares designados, tendo instintivamente assumido a mesma ordem da última vez. Mingi tinha-se escondido no seu quarto enquanto Seonghwa reunia os outros, mas Seungyoun tinha tido a amabilidade de o ir buscar. O seu garfo desorientado procurou a comida no prato.

— Gosto disso! Provavelmente ficaríamos zangados se ficarmos fechados aqui dentro por muito tempo, e não queremos lutar uns com os outros para nos livrarmos da concorrência. — Yunho sorriu com uma piscadela de olho a Wooyoung. O grifado sacudiu as asas com orgulho.

— Os únicos que nos enlouquecem são tu e o teu cão. — Afirmou. Wooyoung desviou o olhar quando Buddy se sentou ao seu lado e olhou para o mesmo com aqueles olhos bondosos e leais.

— Eu ganharia uma luta destas. — Riu Hongjoong para o seu cálice. A sua mão livre pairava perto da mão de Seonghwa na mesa e, de vez em quando, o seu dedo mindinho esticava-se para roçar a pele do elfo. Sem se afastar, Seonghwa estudou seus companheiros mais silenciosos.

Jongho tinha caído no seu estado de dormência mais uma vez. A essa altura, Seonghwa tinha certeza de que ele escutava; ele apenas não se preocupava em abastecer de energia a rocha em repouso de seu corpo.

Yeosang passou os dedos pelos ramos, arrancando as folhas castanhas murchas que se espalhavam pelos seus verdes e laranjas.

Nenhum dos dois pareceu desanimado com a sugestão, então Seonghwa se levantou.

— Nesse caso, vamos embora. Seungyoun? Os cavalos e um piquenique, por favor.

O chefe dos criados saiu a correr da sala. Enquanto Seonghwa mandava toda a gente trazer os casacos, ele ficou a conversar com Jongho e Yeosang.

— O que achas do castelo, Jongho? Reparaste em alguma coisa que eu possa melhorar para o tornar mais habitável para ti?

O golem balançou a cabeça.

— Eu e o Quartzo nos damos bem. Não é preciso mudar nada.

Seonghwa sorriu ao ver como ele era descomplicado. Ao lado de Jongho, Yeosang parecia mais do que satisfeito com a sua caraterística comum. Era bom vê-lo fazer novos amigos.

Depois de todos se terem reunido, o grupo dirigiu-se para os estábulos. Passando por eles, pareciam mais um habitat para muitos animais místicos. Até os cavalos têm vastos prados para se libertarem.

— Infelizmente, não posso lhe oferecer nenhum grifo para montar. — Disse Seonghwa quando se aproximaram da carroça e das cinco montarias que os aguardavam.

O sorriso no rosto de Wooyoung era jovem e cheio de travessuras.

— Talvez os consideres quando conheceres um.

Jongho, Wooyoung e Yeosang entraram na carroça para se esticarem. Duas ovelhas gigantes da montanha com chifres enrolados puxavam-na, fortes nos seus corpos e hábeis no terreno rochoso.

A mão de Seonghwa deslizou pelo flanco do seu querido unicórnio. O pacífico animal era sempre o primeiro a responder ao seu pedido, adorando o elfo da lua tanto quanto ele a ela. O seu pelo branco brilhava como se estivesse deslumbrado pelas estrelas e o alabastro do seu corno curvava-se quando reconhecia o seu toque. Com um movimento elegante, ele subiu para as costas nuas dela e enterrou os dedos na sua crina.

Uma grande cabra preta também se ofereceu à proposta de um passeio ao lado dos maridos de Seonghwa. O poderoso animal parecia impaciente e os seus cascos raspavam na terra. Quando Mingi chocou com ele, os chifres negros e arqueados chicotearam em direção a ele.