Silbermond und Honigwein - Ateez (Tradução)

Capítulo 10 - Torneio a favor do Príncipe

Com um murmúrio nos lábios, Seonghwa pôs-se na cozinha a mexer a massa do bolo na sua tigela grande. Os cozinheiros aglomeravam-se à sua volta, a maioria habituada à sua presença naquele local improvável. Embora a sua beleza os ofuscasse mesmo com o seu modesto avental, riam-se das suas observações enquanto trabalhavam ao seu lado.

Desde pequeno que Seonghwa gostava de cozinhar. Gostava do cheiro da comida que o envolvia como um cobertor confortável e do calor das lareiras. Os cozinheiros eram sempre pessoas divertidas, descontraídas e que gostavam do seu trabalho. A admiração que tinham pelo seu Príncipe só aumentava quando ele punha as suas mãos delicadas a trabalhar, nunca sendo alguém que deixasse a sua tarefa de lado por ser mundana ou fácil.

Seonghwa deitou a massa na forma de ferro fundido para o seu bolo. No meio da sua concentração, um nariz frio deslizou pelo seu pé, fazendo-o espreitar para baixo de surpresa. Buddy procurou à volta dos seus calcanhares com olhos curiosos e sentou-se com um gemido de necessidade quando não encontrou nenhum petisco descartado.

— Olá. — Cumprimentou-o Seonghwa. O cão ofegou, satisfeito com a voz de Seonghwa.

Da porta, o dono chamava acima das vozes que mantinha as cozinhas vivas como um formigueiro.

— Não consegui impedi-lo de entrar aqui a correr. Mas pergunto-me se era comida ou se era a ti que ele queria encontrar. — Com um risinho, Yunho empurrou a ombreira da porta onde o seu ombro se tinha apoiado para se aproximar. San seguiu atrás dele, olhando em redor com curiosidade. As panelas enormes e os vários fornos para preparar massas de comida ao mesmo tempo eram um espetáculo. Seonghwa fazia os seus bolos com uma criada ao seu lado, mas os restantes cozinheiros passavam o dia a preparar as várias refeições que os maridos gostavam.

— O que estão a fazer? — Yunho perguntou quando Seonghwa sacudiu a tigela vazia. Deixou Buddy babar os restos da massa, comprando a sua aprovação.

— Queria fazer um dos meus famosos bolos de mirtilo para ti. Já estou acabando. Enquanto ele cozinha, posso oferecer-lhe o meu tempo. — Ele estava prestes a pegar na pesada forma, mas San agarrou-a primeiro. Leve nos seus braços protuberantes, o bolo foi transferido para o forno. Seonghwa lavou a tigela antes de limpar o pó das mãos.

Quando se foi embora, um coro de despedidas despediu-o. Depois de limpar as mãos, perdeu imediatamente a aparência de mão de cozinha de bochechas rosadas e voltou à sua concha gelada de príncipe.

— O Wooyoung queria treinar lá fora hoje, por isso preparei um lanche. Vamos juntar-nos a eles?

— Parece-me bem. — Yunho sorriu. Assobiou para o Buddy e o cão correu à frente deles enquanto partiam para os jardins. O sol já estava alto, mas Seungyoun estava a postos com um guarda-sol para Seonghwa. Agarrando o seu pedaço do céu noturno para bloquear o demônio malvado, Seonghwa seguiu San e Yunho até ao exterior. Enquanto este último brincava com o seu cão, os olhos de Seonghwa fixaram-se na largura dos ombros de San e no movimento da sua cintura estreita através das suas roupas imaculadas.

Wooyoung e Hongjoong já estavam no campo de areia utilizado pelos cavaleiros do palácio para treinar. Vestiam roupas casuais, embora o feiticeiro tivesse sempre um aspeto elegante para se destacar de todos os outros.

À margem, Yeosang era metade de uma árvore e Jongho sentou-se ao seu lado, transformando-se numa rocha enquanto observava a prova. Quando Seonghwa olhou em volta à procura de Mingi, não o encontrou. O demónio preferia a escuridão do castelo ao sol brilhante que o iluminava.

Enquanto Seonghwa encontrava o seu lugar à sombra dos ramos de Yeosang ao lado de Jongho, Yunho e San observavam com interesse como Wooyoung se estava a sair. Ele saltava de um lado para o outro a praguejar e a queixar-se de uma luta injusta de cada vez que Hongjoong lhe lançava um raio inofensivo. Em troca, o grifo tentava despistá-lo, lançando-se sobre ele a partir do ar, mas não eram correspondidos.