Capítulo 16 - Contra a janela

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Nota da escritora: Aviso de obscenidades!

***

Yunho estava de volta mais depressa do que uma gota de chuva a cair dos céus. Seonghwa tinha acabado de regressar ao seu quarto e pegado na escova para pentear os seus cabelos que caíam em cascata sobre os ombros quando o humano se juntou a ele e fechou a porta. Os seus olhos imploravam por permissão, e Seonghwa concedeu-a com um riso.

Yunho era como um cachorro.

Mãos grandes tocaram na cintura de Seonghwa, contornando a sua curva estreita para apertar o robe à sua pele. Esperou enquanto Seonghwa lhe escovava o cabelo com movimentos suaves. Quando Yunho respirou o cheiro persistente do seu sabonete, Seonghwa deixou a escova afundar-se.

— Este robe lhe cai tão bem. — Yunho sussurrou-lhe ao ouvido. O seu nariz percorreu a ponta pontiaguda, traçando a forma elegante. Permitindo que as suas mãos errantes deslizassem sobre as suas coxas, passando do tecido ametista suave para a pele pálida, Seonghwa encostou-se ao peito de Yunho.

— Gosto da sensação que tem no meu corpo. — Murmurou Seonghwa. Yunho tocou avidamente no comprimento da perna de Seonghwa, revelada pelo tecido delicado. Certificou-se de que nunca subia demais as mãos, respeitando as partes mais bem escondidas. Seonghwa podia senti-lo a crescer contra si. A pressão da sua dureza na parte inferior das costas de Seonghwa inflamou o calor da excitação dentro de Seonghwa e ele sucumbiu ao seu calor. As suas mãos preguiçosas percorreram os braços de Yunho que o seguravam, explorando as cicatrizes salientes de batalhas passadas.

— Vamos deixá-lo vestido nesse caso, sim? — Yunho sugeriu. As suas mãos tremeram quando subiram suficientemente alto na perna de Seonghwa para se aperceber que ele não tinha nada por baixo. Num esforço para se acalmar, puxou a ponta da orelha de Seonghwa com dentes cautelosos, provocando um arrepio nas costas do elfo.

— Hoje você é todo meu. O charlatão pode cismar de inveja.

— Mostra-me. — Pediu Seonghwa enquanto deslizava as mãos pelos braços de Yunho e se arqueava para ele. A seda tentadora na sua pele nua criava uma fina camada entre o seu traseiro e a virilha de Yunho. — Mostra-me como sou teu.

Ele não podia negar o quão intrigado estava com a expressão sexual de Yunho. O humano tinha ideias nas quais Seonghwa nunca havia pensado antes, e passou um tempo incriminador sonhando acordado com Yunho dentro dele desde que o viu nu.

Foi como Hongjoong disse. Sucumbir à luxúria uma vez tornou a sua atração irresistível.

— Isto é bom? Eu respeito a sua virtude. — As mãos de Yunho pararam nas coxas de Seonghwa, mesmo antes de passar o longo robe pelasua cintura. O seu cuidado honrou Seonghwa, e ele virou a cabeça para partilhar outro beijo profundo com Yunho. Este fez com que o homem relaxasse.

— Vá em frente. — Seonghwa aprovou-o mais uma vez. Dessa vez, Yunho cedeu. Ele acompanhou Seonghwa até o quarto, mas ao invés da cama, ele o levou até as janelas altas que davam para uma noite clara e estrelada e para os jardins. O luar banhava Seonghwa e fazia brilhar as estrelas nos seus olhos enquanto ele apoiava as mãos pálidas contra o vidro. Enfeitiçado pela visão, Yunho adorou as orelhas e o pescoço de Seonghwa, espalhando beijos por todo o lado.

— Quero fazer com que todos vejam. — Explicou Yunho enquanto passava os seus dentes pela nuca de Seonghwa. Intrigado, Seonghwa empurrou-se contra ele para saborear o calor e os movimentos subconscientes da cintura de Yunho, que ansiavam por estar mais perto daquele lugar.

— Mas estamos longe demais para que alguém nos veja.

— É o pensamento por detrás disso. — Yunho riu.

Silbermond und Honigwein - Ateez (Tradução)Where stories live. Discover now