Quem é vivo sempre aparece kkkkkk senti falta demais, todo mundo sentiu, então bó pra história logo!
(...)
Jungkook encerrou a chamada de vídeo com Jimin, com um sentimento gostoso no peito. O moreno já estava com uma expressão melhor no rosto depois do dia complicado de cólicas, e os chocolates pelo visto surtiram efeito.
Jeon Jungkook estava feliz. Até demais.
Começou a desconfiar de que algo iria dar errado.
Olhou para a barraquinha e Taehyung gesticulava animado para Yoongi, que por sua vez estava com o cotovelo apoiado na mesa e a mão sustentando o queixo, olhando para Taehyung como se estivesse olhando uma garrafa cara de whisky.
Caminhou em direção à mesa pensativo, respirou mais forte e começou a pensar na respiração, deveria ter saído de casa com máscara. E se pegasse um resfriado? Seu nariz era sensível, se não cuidasse bem dele uma pequena coisa poderia se transformar num diagnóstico enorme.
Morria de medo de morrer por uma doença respiratória, a ideia de ser asfixiado era horrível. Automaticamente a garganta coçou e pareceu inchar, ele tocou na região para conferir se havia algo errado.
A língua começou a formigar e quando Jungkook se sentou, estava mais pálido do que normalmente já era.
— Jeon? — Yoongi desviou a atenção para ver o artista, que encarava a garrafa na mesa.
Ainda bebeu nessas condições tão terríveis para sua saúde, o que ele tinha na cabeça?
– Eu vou morrer. — sussurrou apavorado e a mão no pescoço desceu para o peito, onde massageou pelo aperto.
Estava tendo um ataque.
— Jungkook, você não vai morrer. — Taehyung revirou os olhos, não mais empolgado. Sabia muito bem o que iria acontecer, e o amigo só iria sossegar depois de ouvir uma opinião médica, então pegou a carteira, o celular e as chaves e se levantou. — Vou pagar a conta e vamos no médico.
— Não vou aguentar até lá. — respondeu rápido com a voz quase esganiçada e Yoongi arrastou a cadeira para se aproximar dele e massagear seus ombros.
– Escuta, Jungkook, tá tudo bem, você aguenta. — falou o mais manso que pode, mas ele negou com a cabeça em resposta já sentindo os olhos lacrimejarem.
Iria morrer, estava sentindo, seu corpo previa. Iria morrer e não conseguiria nem sair com Park Jimin, precisava avisar a ele que estava morrendo.
Tateou o bolso com dificuldade, pois as mãos tremiam demais, começou a respirar pela boca pois sentiu seu pulmão se comprimindo.
Os clientes das outras mesas tentavam disfarçar a curiosidade, mas era impossível, e o rosto familiar só piorava tudo.
— Vamos sair logo daqui. — Yoongi avisou e se levantou com Jungkook, viu o rapaz com o celular e tomou de sua mão.
— Hyung! Preciso avisar ao Jimin!
— Depois você vê isso. — Yoongi sabia que Jungkook iria preocupar o novato, que não estava acostumado com suas crises.
Taehyung pagou a conta velozmente para irem até o carro, enquanto Jungkook puxava o ar pela boca com força para respirar.
Foi o mais velho de cabelos esverdeados que dirigiu, enquanto Taehyung abraçava o amigo no banco de trás.
Jungkook se agarrou em seus braços e deitou a cabeça em seu ombro, e sem dizer mais nada, começou a chorar e soluçar.
Se sentia ridículo. Dava trabalho demais aos amigos, e talvez nem estivesse doente.
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Supernovacane | Jikook
FanfictionTransgeneridade | Hipocondria Os holofotes fazem parte da vida de Jeon Jungkook desde que recebeu as honras de se tornar o primeiro ídolo musical transmasculino da Coreia do Sul. Contudo, ao mesmo tempo em que se tornou o artista mais queridinho dos...