capítulo 23; so high

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Londres, Inglaterra.
16 de maio de 2020.

00:30

É verdade, estou muito bem! Tirando o fato de que meu corpo ficará todo dolorido amanhã, eu me sinto ótima. Apollo me deixou marcada em todos os cantos imagináveis da minha pele. É notório as marcas de suas mãos em minha bunda, coxas e os roxos em meu pescoço. Espero conseguir esconder as que estão visíveis com base, caso contrário, Candace pensará que fui espancada.
Sinto falta da minha irmã, ela tem estado muito ocupada com a carreira de modelo nesses últimos dias. Como se já não bastasse á ausência da mamãe, agora tenho que lidar com a de Cand.
Sou arrancada dos meus pensamentos por Apollo que está beijando a minha clavícula nesse exato momento.

— Isso faz cócegas! — dou risada.
— E o que eu tenho a ver com isso? — encerra os beijos e me encara sorrindo. — Você está muito gostosa sabia?
— E eu digo o mesmo sobre você. — dou um selinho nele.

Encaro ao meu redor e ganho uma visão mais clara sobre o cômodo em que estamos. É um quarto para o Apollo?

— Ei, esse quarto é seu? — pergunto confusa.
— Sim, por que?
— No começo estava com receio de estarmos transando na cama de hóspedes da minha amiga, mas olhei bem e notei que a decoração é a sua cara.
— É uma longa história, Luazinha. Vamos deixar para outra hora. — Apollo me aperta mais contra si.
— Tenho todo o tempo do mundo! — insisto.
— Vou contar apenas o básico, pois eu não quero entrar nesse assunto. — suspira. — Antes de eu me mudar para o meu apartamento, fugi da casa dos meus pais e quem me deu abrigo foi o Jack, ele nem hesitou. — Apollo sorri. — Fiquei morando com ele durante um ano e meio. Depois parei aqui... O Bryan me ajudou muito também. Enfim, não quero aprofundar essa conversa.

Percebo a mágoa tomar conta dos olhos azuis oceânicos de Apollo. Seja lá o que tem acontecido, machucou bastante. Decido respeitar sua privacidade e tentar descontraí-lo.

Abraço-o e beijo seu pescoço.

— Lua... — sua voz é rouca.
— Diga.

Apollo se cala, apenas me encara com luxúria e posse. Antes que eu abra a boca para falar algo, ele me devora.
Sou colocada em seu colo com brutalidade, nossos corpos estão separados por um leve lençol de algodão. Movimento meu quadril para trás e para frente fazendo-o suspirar. Quase solto um gemido após sentir seu pau.

— Se a sua intenção é me deixar louco, está conseguindo. — Apollo segura firme meu quadril.
— Não me aguenta montada em você, jogador?

Sinto minha bunda queimar com o tapa que esse infeliz me deu. O maldito não sustenta uma provocação!
Para irritá-lo mais ainda, me remexo em seu colo e sinto seu volume aumentar embaixo de mim.

— Lua Herondale, se você não sair de cima do meu pau agora... — seus olhos estão mais escuros que o habitual. — eu juro que vou te comer até você não conseguir falar mais!
— Que assim seja. — dou risada.

Ainda bem que é até eu perder fala, pois o andado eu já não tenho mais. Minhas pernas ainda estão fracas da primeira rodada.

Saio de cima de Apollo para que o mesmo possa pegar outro preservativo. Ele retorna para mim e pincela a cabeça de seu pau na minha entrada. O infeliz só ameaça entrar, isso está me irritando muito. Conhecendo ele bem, sei que é para descontar as provocações que eu fizera.

— É bom ser provocada? — ele ri.
— Esse é o seu máximo de provocação? — instigo.
— Lua — ele sussurou no meu ouvido. — reza para não sair daqui machucada.

E o final de sua fala foi o bastante para me fazer revirar os olhos de prazer. Não tive tempo nem para respirar, pois Apollo enterrou fundo em mim. Dessa vez a dor é tolerável, ainda vou me acostumar com o seu tamanho.

— Eu te odeio pra cacete! — gemi.
— Contanto que seja você sendo fodida pelo meu cacete, não dou a mínima. — ele mete mais rápido.

Apollo leva uma de suas mãos até o meu pescoço me enforcando e intensificando suas estocadas. Não deu nem cinco minutos de transa e já estou vendo estrelinhas.

— Oh, Deus... — suspiro.
— É Apollo Zurzolo. — ganho um tapa na lateral da minha coxa direita.

Fechei os olhos e deixei-me levar pelas ondas de prazer que Zurzolo está me causando. Seus movimentos estão cada vez mais rápidos e fortes, estou me sentindo fraca diante de seu corpo. O pau dele entrando e saindo com mais força na minha boceta. Tudo o que consigo fazer é levar meus dedos até o meu clitóris e esfregá-los, numa tentativa de aliviar.

— Você não faz a mínima ideia do quão erótica está sendo essa cena. — ele acelera.
— Mais rápido. — imploro.
— Oi? — diminui o ritmo.
— Eu disse mais... rápido! — toco em seu pau que está saindo de dentro de mim.
— Não consigo entender... — Apollo dá batidinhas em meu clitóris que está pulsando e muito dolorido.

Filho da puta.

— Me come logo, Apollo!
— Implora. — fechou a cara.
— Vai se foder. — encaro ele com raiva.

Aproxima-se de mim, apertando o meu mamilo me fazendo choramingar de dor. A dor é gostosa.

— Quer ganhar pau não quer? Então, implora igual uma puta. — outro tapa forte em minha perna.
— Filho da mãe. — resmungo entre gemidos.
— Essa não é a palavrinha mágica.

Seu pau é pincelado em minha entrada novamente. Vou acabar enlouquecendo!

— Apollo... Por favor, me come!

Bastou isso para ele entrar de uma vez em mim. Deixei a cabeça cair para trás e arfei sentindo suas investidas ficarem mais fortes. Nossos corpos estão se colidindo fortemente na cama, tenho certeza que alguém já nos escutou. E sinceramente? Não ligo. Espero que todas que cobiçam Apollo Zurzolo, saibam que ele está me comendo agora.

— Estou quase... — aviso.
— Deixa vir. — suas estocadas estão mais fortes.

Em questão de minutos me derramo em seu pau. Sinto minhas paredes internas se contraíram ao redor dele. Nossa primeira noite e Apollo me fez gozar cinco vezes.
Observo-o sair de dentro de mim e encaro seus olhos.

— De joelhos, Lua. — o tom de voz é grave.

Reúno a última gota de força que me resta e me ajoelho diante dele. O sorriso diabólico que toma conta de seu rosto é lindo.

— Me faça gozar na sua boca. — manda.

E assim, obedeço. Tive dificuldade para me acostumar com o seu tamanho em minha boca, mas dei o meu melhor. Masturbei o que não cabia e continuei sugando-o. Alguns longos minutos depois, a minha garganta foi preenchida pelo seu gozo. Apollo não teve dó na hora de empurrar firme, pois eu posso sentir a ardência caminhar pelo meu corpo e tenho absoluta certeza que o céu da minha boca está roxo. Permito ás lágrimas que se formaram em meus olhos rolarem enquanto ele retira o seu pau.

— Você fica linda quando está corada. — enxuga as minhas lágrimas.

Sorrio e sou levantada por ele. Estou exausta!

— Preciso de um banho.
— Somos dois. — Apollo ri.

Levanto-me e pego o meu vestido que está jogado no canto da parede. Quando estou prestes a colocá-lo de volta, uma batida surge na porta.

— Estou ocupado. — Apollo diz para quem é que seja por de trás.
— Sou eu cara. — reconheço a voz de Bryan. — A Lua está com você?

Encaro Apollo envergonhada e deixo que ele responda. Não sei porque estou com vergonha de Bryan, ele é o irmão da Aurora e amigo nosso de longa data. Porém, deve ser por isso que eu esteja contida.
Balanço a cabeça permitindo que Apollo fale a verdade.

— Sim, ela está. Por que?
— Minha irmã precisa dela. É sério.

Meu coração salta no peito. Não gostei do tom de voz que ele usou, se a Aurora está precisando de mim, eu preciso ir até lá já.

O gelo é quenteحيث تعيش القصص. اكتشف الآن