14 - Um fim difícil de esquecer. As alegrias que não posso lembrar.

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Malik, um aldeão, defende Anya dos guardas e se reencontra no mercado. Tensão e flerte resultam em casamento e paixão. Anya e Malik discutem sobre moralidade e poder.

Após um acidente na mina, Anya realiza um ritual misterioso para curar Malik, sacrificando secretamente sua própria saúde usando a magia do pentagrama. Apesar das preocupações, Anya se concentra em sua recuperação, enquanto Malik permanece ignorante do sacrifício dela. O segredo do ritual demonstra o amor e a determinação de Anya em proteger sua família.

Malik e Anya comemoram o aniversário de casamento com uma festa grandiosa, renovam os votos com alianças de diamante, celebrando o amor profundo.

Com a ilha afetada pela escassez, Malik atrai suspeitas ao enfrentar a crise com facilidade. Ele e Zaki recorrem a atividades ilegais para sobreviver. Ao sabotarem uma mina, chamam a atenção dos bilionários locais, que convocam a máfia. 

Zaki é ferido e Anya o salva assumindo seus ferimentos e tirando o amigo do perigo. Anya, ferida, confronta Malik exigindo que ele saia da mina preocupada com a constância dos acidentes. Malik encontra o dono, que o ameaça, obrigando-o a trabalhar para pagar pelo que roubou.

Malik revela a intenção de Heinz para os colegas que planejam uma rebelião. Zaki, ao descobrir sobre a rebelião, parte para impedir o amigo de cometer suicídio. Ambos retornam feridos, porém vivos. Anya age impulsivamente, movida pela preocupação com seu marido. 

Sentindo-se culpada por não ter sido honesta com Malik e por não ter considerado totalmente as implicações de suas ações, Anya descobre que, ao escolher protegê-lo, acabou colocando-o em perigo, resultando em tragédia. Para corrigir seus erros, Anya corre para ajudar os feridos, trocando sua saúde pela deles. No entanto, ela não consegue lidar com tantos ferimentos ao mesmo tempo e fica à beira da morte, lamentando por sua filha Natasha.


Espiral de violência.

Com uma determinação que transcendia a dor física, Anya ergueu-se do chão, suas pernas tremendo sob o peso dos ferimentos, o seu ódio crescente pelo que fizeram aqueles homens lhe dava forças para continuar, as memórias de um passado doloroso invadiram a sua mente. Ela sabia que aquilo não era nada comparado com seu passado.

Com mãos trêmulas, Anya começou a aplicar os primeiros socorros, sua mente focada apenas na tarefa de salvar vidas. Ela rasgou um pedaço de tecido de sua própria roupa para fazer um torniquete, enquanto murmurava palavras de encorajamento para o ferido. Porem não levou muito tempo para que o homem viesse a morrer.

Com seu coração cheio de fúria ela retirou a espada japonesa de sua mochila, se aproximou de um dos mafiosos moribundos e gritou: — me diga onde estão os seus chefes... — em tom de ameaça.

O mafioso moribundo tossiu sangue enquanto encarava Anya com olhos desafiadores. Ele cuspiu algumas palavras entrecortadas:

— Você acha que... vai conseguir alguma coisa... comigo? Seus dias estão contados... você e todos... que ama...

Anya sentiu uma onda de raiva ascender seu corpo. Apertou com mais força a empunhadura da espada, seus olhos faiscando de determinação.

— Se não vai cooperar, então não serve para nada além de alimento para os vermes — ela rosnou, sua voz carregada de desprezo e fúria.

Uma atmosfera carregada de tensão envolvia a sala quando Sadio Diop, renomado diplomata e advogado dos direitos da população, adentrou o escritório de Heinz, acompanhado por seus assessores. Sadio havia chegado ha algumas horas no escritorio do homem quando foi notificado dos conflitos na região. Com calma e confiança, Sadio abordou a situação, pronto para negociar a paz diante da escalada nas agressões.

A Dançarina das SombrasWhere stories live. Discover now