capítulo 2

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CAPÍTULO 2

Após passear e se divertir, Brenda foi embora, deixando Mari na porta da casa de seus pais. Assim que a garota entrou, ela notou que Rômulo estava completamente embriagado. Era tarde demais; ele já tinha visto Mari entrar e, em um acesso de fúria, deu-lhe um tapa forte que fez a sua vista escurecer. Mari tombou para cair, mas, antes disso, conseguiu agarrar-se em seus cabelos e se soltar, sem conseguir conter as lágrimas. Desesperada, ela saiu correndo de casa.

Determinada a perder sua virgindade naquela noite para ser vista como mulher, Mari buscava apenas uma oportunidade para colocar seu plano em ação. Ela já conhecia o desejo que Jhonatan sentia ao olhar para ela, especialmente porque ele a amparava quando precisava fugir de seu pai abusivo. Com o pensamento de que se precisava perder a virgindade, que fosse com alguém que amasse de verdade, Mari caminhou em direção à casa de Jhonatan, sabendo que a mãe dele estava fora da cidade.

Após ter sido agredida brutalmente pelo pai, Mari bateu à porta de Jhonatan, sabendo que a mulher dele estava com a mãe. Com tudo planejado, após algumas doses de coragem vindas do conhaque, ela executou o seu plano.

Jhonatan narra:

Era tarde da noite, eu já estava deitado, exausto após um dia agitado e irritante. Lourdes tinha ido para a casa de sua mãe, Diva, que claramente não gostava de mim e tentava separar-nos para que Lourdes voltasse ao seu ex-namorado rico. Ela alegava estar doente, mas eu sabia que era apenas uma estratégia para afastar Lourdes de mim.

Mesmo sendo seu marido, ela não confiava em mim e sempre fazia o que a mãe dizia, mesmo eu alertando que a mulher estava mentindo. Irritado, fui ao bar, tomei várias doses de Montilla e, quando percebi, já era tarde demais. Voltei para casa, frustrado.

Eu sabia exatamente o que ela estava pensando - que a doença dela era uma mentira elaborada para nos separar, a Lourdes e eu, e para tentar reacender o relacionamento com seu ex, aquele palhaço. Lourdes acreditava cegamente em tudo que aquela megera dizia, cedendo aos seus caprichos. 

Isso me irritava profundamente. Afinal, eu era seu marido, mas ela não parecia me dar crédito e sempre fazia o que queria, ignorando minhas advertências sobre as mentiras da tal velha. 

A situação me deixou tão furioso que decidi ir ao bar para esfriar a cabeça, tomando algumas doses de Montilla. Quando finalmente voltei para casa, já era tarde e me joguei na cama, exausto e embriagado. 

Fui despertado por batidas na porta, me levantei com os pés descalços e o mundo girando pelo efeito do álcool que consumi. Ao abrir a porta, me deparei com Mari. Meu Deus, ela estava deslumbrante, mas também estava chorando copiosamente. Mais uma vez, seu maldito pai a havia agredido, o velho desgraçado. Seus lábios sangravam e seus joelhos estavam ralados, provavelmente fruto da brutalidade do miserável. Assim que a deixei entrar, ela se jogou em meus braços, soluçando enquanto eu sentia seu doce perfume. Lutei contra a tentação de beijá-la, enquanto a abraçava e tentava confortá-la em meio à sua angústia e aflição.

Ela parecia estar em um estado lamentável, despertando uma grande compaixão em mim. Por isso, decidi levá-la para o quarto da minha filha, onde poderia descansar. Mesmo sem a Lourdes em casa, senti a necessidade de confortá-la diante de tamanho sofrimento, embora a tentação de beijá-la fosse forte.

Sacudi a cabeça para afastar tais pensamentos e perguntei se ela queria algo para comer. Ela respondeu que sim, estava com fome. Dirigi-me à cozinha, preparei dois sanduíches e um copo de suco, entregando-os a ela. Enquanto ela se alimentava vorazmente, como se fosse a melhor refeição do mundo, percebi que talvez não estivesse se alimentando adequadamente nos últimos dias. Isso me despertou ainda mais o desejo de abraçá-la e protegê-la, desejando-lhe boa noite antes de ir para o meu quarto.

Ao me deitar na cama, percebi que meus pensamentos estavam perturbados e não conseguia conciliar o sono. De repente, avistei alguém passar pela porta, sentindo um arrepio na barriga.

No ambiente pouco iluminado, pude ver Mari se aproximando de mim. Ela passou a mão no meu rosto, causando arrepios pelo meu corpo. Seu toque suave imediatamente me excitou, um desejo avassalador me consumindo por dentro.

Em seguida, senti seus lábios tocarem os meus, e meu corpo reagiu instantaneamente, tomado por uma chama incontrolável. Já haviam se passado meses desde a última vez que tive relações íntimas. Lourdes sempre estava indisposta e meus avanços já não surtiam o mesmo efeito. Eu precisava me satisfazer como um adolescente.

Em um silêncio cúmplice, puxei-a para mais perto de mim, aprofundando o beijo ao segurá-la firmemente. O desejo me consumia tanto que comecei a morder seus lábios com intensidade, aquele sabor tão gostoso me envolvendo por completo, sem pensar nas consequências que viriam depois.

Dominado pela presença de uma jovem aprisionada no corpo de uma mulher, permiti que ela retirasse minha camisa lentamente, ciente do que estava acontecendo, mas sem vontade de parar. Mesmo sabendo que ela era menor de idade, não me importei com as consequências dos meus atos; apenas desejava tê-la em meus braços. Agarrei-a com firmeza, puxando sua calcinha de lado e acariciando sua intimidade molhada, a vontade de saborear sua doçura fazendo minha boca salivar.

Posicionei-me entre suas pernas, aproximando-me lentamente. A realidade da situação era tão surreal que temia acordar e descobrir que tudo não passava de um sonho. Passei a cabeça do meu membro em sua entrada e, ao forçar a penetração, fui cada vez mais fundo, encarando seus olhos em busca de qualquer sinal de desconforto.

Mesmo diante da expressão de dor em seu rosto, em nenhum momento ela pediu para parar. Apenas apertava e arranhava minhas costas com as unhas, me levando a um êxtase de prazer incontrolável.

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