capítulo 3

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CAPÍTULO 3

John narrando:

Vi ela morder os lábios com força e apertar os lençóis, cravando as unhas com muita força. A expressão de dor em seu rosto era visível. Parei e perguntei:

— Você está bem?

— Sim, estou — respondeu ela.

— Tudo bem se você quiser parar! - afirmei.

— Eu não quero que pare, por favor, continue — disse ela.

— Você tem certeza que quer continuar? — perguntei mais uma vez, com medo de que ela mudasse de ideia.

— Sim, eu quero. Por favor, me faça sua, não pare. — Aí, beijei sua boca linda na tentativa dela esquecer a dor e falei ainda com os meus lábios nos dela.

— Não vou parar, só se você pedir — respirei aliviado com sua determinação e continuei a beijá-la.

Sua confirmação para continuar pareceu ser o mais belo dos convites, era tudo que eu precisava para me aprofundar em sua intimidade.

— Aí, Mari, você é muito gostosa, você é minha perdição! — Eu sabia, ela nada respondeu, apenas me abraçou forte.

Apertei ela em meus braços e a pressionei na cama, dando fortes estocadas. Era como se eu tivesse me tornado insaciável. Que delícia de menina-mulher! Depois que passou a expressão de dor, ela parecia um furacão na cama. Ela sentou em cima do meu pau, tomando o controle e me deixando completamente perdido, de desejo ardente em seu corpo gostoso.

Passamos a noite inteira transando gostosamente e, às cinco da manhã, paramos cansados e suados. Ela deitou em meu peito e a sensação era indiscutível. Nunca havia experimentado isso em toda minha vida. Em tantos anos de casado, Lourdes nunca foi tão carinhosa como essa garota foi comigo.

Ali adormecemos rapidamente, sem nem mesmo termos tempo de tomar banho, pois o cansaço nos dominou. Sei que foi uma loucura, levando em consideração minha idade e o fato de ser casado, mas nada disso foi planejado com antecedência. Foi uma loucura sim, mas uma loucura boa, da qual desejo repetir muitas vezes.

O que quer que eu tenha que enfrentar, estou disposto a enfrentar, mas fui sincero com ela. Jamais deixaria minha família. Percebi um leve semblante de tristeza em seu rosto, mas não posso abandonar minha esposa e filhos, por mais apaixonado que esteja por essa garota.

Era por volta das 9:30 da manhã de segunda-feira, e Mari ainda dormia nos braços de John. O som da chuva batendo no telhado a despertou, sentindo seu corpo dolorido como se tivesse sido atropelado por um carro de boi, porém estava realizada. Mal podia acreditar que havia passado a noite com o amor de sua vida. Observando o homem adormecido, Mari passou suavemente a ponta dos dedos sobre ele, sentindo um desejo avassalador de beijar seus lábios novamente, ainda sentindo o calor de seu corpo em sua pele. Se pudesse, Mari congelaria o tempo para que as horas não passassem e ela permanecesse eternamente nos braços de John. Apesar de ele ser casado, Mari não sentiu culpa. Não se sabe se foi por falta de remorso devido à idade, falta de caráter ou por conhecimento do segredo de Lourdes, mas ela não demonstrou arrependimento por ter se entregado ao amigo de seu pai.

Tentou se levantar, mas estava dolorida e suas partes íntimas estavam inchadas. Firmando a mão no peito do homem para tentar se erguer, fez com que ele despertasse. Assim que abriu os olhos, ele passou suas mãos firmes na cintura da jovem, prendendo-a em seus braços.

— Bom dia, Mari — falou, acariciando o rosto da morena.

— Bom dia, meu John — respondeu com um sorriso.

— Te machuquei muito?

— Como assim? Você foi maravilhoso, atencioso e carinhoso. Tudo aconteceu como sempre sonhei!

— Mari, eu tinha bebido muito e acabei exagerando com você. Nem te dei um relaxante muscular. Me desculpa.

— Pare com isso, John. Você foi incrível e, se eu voltasse no tempo, me entregaria para você de novo. Foi maravilhoso. Tudo que eu queria era ser sua mulher e estou realizada por você ser o meu primeiro.

Ele a prendeu em seus braços e a beijou com intensidade. Depois do beijo, olhou para ela, retirou uma mecha do cabelo dos olhos dela com a mão e falou:

— Mari, sei que você é menor de idade e eu estava bêbado. Mas não vou culpar a bebida, pois sei o que fiz e foi maravilhoso. Não me arrependo. Não quero te deixar. Só de imaginar outro homem te tocando me deixa louco de raiva. Quero você só para mim. Estarei com você sempre, mesmo ciente das consequências dos meus atos e da confusão que isso pode causar.

— Não vou te deixar, Mari! Mas também não vou abandonar minha família. Por mais que te ame, não posso fechar os olhos e acabar com meu casamento. Espero que você entenda.

O coração de Mari batia descontroladamente, ouvindo cada palavra. Ela deitou a cabeça no peito do homem, sentindo o cheiro do seu corpo ainda misturado com o cheiro do álcool, passou a mão no peito e falou com uma voz manhosa:

— Eu não estou te pedindo isso, John. Eu sei que você tem uma família, jamais te pediria isso. Amo os meninos demais, te amo e isso é o suficiente para mim, saber que também me deseja e que não vai me deixar.

— Claro que não te deixarei. Você não imagina o quanto tive que ser forte para não demonstrar o meu desejo insano por você todas as vezes que te via! - Ele sorriu.

Olhando para ela, John a abraça forte e a beija nos lábios mais uma vez com intensidade. Mari estava muito feliz, apesar de estar machucada da surra do pai e sem conseguir andar após passar a noite inteira fazendo sexo. Porém, precisava voltar à realidade e ir para casa. Ela se levanta rapidamente ao perceber a hora, sai correndo para casa e encontra as crianças ainda dormindo, mas com os pais já tendo partido.

Ela sabia que o pai criaria uma situação para castigá-la, então acorda as crianças, dá-lhes o café da manhã preparado por sua mãe, lava a louça, varre a casa e recolhe o lixo. Percebendo que a água acabou, ela rapidamente coloca alguns brinquedos no chão e fala com as crianças:

— Ei, vamos brincar de mãe e filhos? - Eles olham para ela sorridentes.

— Sim, vamos! - dizem rapidamente.

— A brincadeira é assim: eu sou a mãe e vocês os filhos, certo?

— Certo. - o que vamos fazer, Mari?

— Calma, meninos, já vou falar! Vamos fazer de conta que eu trabalho fora e conto com vocês para me ajudar. Eu vou trabalhar e vocês ficam aqui brincando. Quando eu chegar do trabalho é hora de dormir e então volto para o trabalho, porque trabalho à noite também. Enquanto estiver fora, vocês não abrem a porta para ninguém, pois tem bandidos lá fora e a polícia está atrás deles. Na cozinha, vamos fazer de conta que é um hospital e se forem para lá eu vou saber e aplicar uma injeção.

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