𝐌𝐞𝐮 𝐐𝐮𝐞𝐫𝐢𝐝𝐨 𝐌𝐚𝐥𝐟𝐨𝐲

capitulo 62

Sn Potter pov's

- trem, metrô...esses trouxas são criativos. - ouço a voz de Arthur acompanhando eu e Harry até a audiência.Ou talvez,nos estejamos acompanhando ele...

Arthur mantinha sua postura reta diante os trouxas,já que o mesmo nunca havia vindo por esses lados da cidade.Ele tenta passar por uma das máquinas de cartão e não consegue,fico parada lá na frente apenas olhando a cena e com muita vontade de rir.Meu irmão enfim ajuda ele.

Quando saímos do metrô,fomos para o lado de fora da estação.Havia uma cabine telefônica que com sorte (e muito sufoco) coube todos nós.

- só me deixe colocar um pouco de dinheiro trouxa. - Arthur se move desconfortável pelo tamanho da cabine e de três pessoas nela,ele disca alguns números e logo descemos - puxa...

O local que chegamos era totalmente diferente do que estávamos antes,agora possuía um ar de magia,e muitos bruxinhos andando por ali.

Corujas,o profeta diário,chapéus espetados...eu amo o mundo bruxo.Por mais que o momento para pensar nisso não seja tão bom agora.

- são memorandos interpartamentais - Arthur diz para mim no elevador ao me ver admirar alguns papéis que voavam com recados - tentamos corujas,e bom...

O elevador é impedido de descer por uma pessoa familiar para mim que entra no mesmo,o mesmo homem que nos resgatou da casa dos Dusley estava aqui também.

- mudaram a hora da sua audiência - ouço Sr.Weasley novamente,só que agora conversando com Harry.

- quando é? - meu irmão mais velho questiona.

- em cinco minutos.

Saimos com pressa do elevador bruxo quando ouço uma voz muito,muito familiar...

Lucius Malfoy.

O que ele está fazendo aqui?Com Cornélio Fudge...

Isso me fez ter um pontinho de esperança de que Draco estivesse aqui,mas era em vão eu pensar nisso agora.Harry me puxa pra si enquanto trocamos um breve olhar com o loiro nojento.

o meu Malfoy vai saber disso.E de todo o resto.

- lembre-se - Sr.Weasley começou após dar uma forçada na garganta fazendo trazer nosso foco pra si - durante a audiência,só fale se dirigirem a palavra a você.Fique calmo, você não fez nada de errado. - ele dá alguns tapinhas no ombro do meu irmão - como dizem os trouxas:"a verdade vence!",não é? - meu irmão assente pensativo.

- estaremos aqui se precisar - essa foi a primeira coisa que digo desde que entramos aqui,Harry me encara assustado.

- como assim você não vai entrar? Não pode me deixar fazer isso sozinho - ele choraminga, encaro Arthur mordendo meus lábios nervosa.

- não posso interferir em nada que não tenha visto - ele pisca e se afasta de nós dois deixando a decisão comigo.

- eu não ia te deixar sozinho. - afirmo e agarro seu braço indo em direção a porta.Harry engole em seco e vai em direção a uma cadeira no centro de tudo e de todos,me sento escondida atrás de si.

- audiência disciplinar,12 de Agosto.Sobre ofensas cometidas por Harry James Potter, residente da rua dos alfeneiros número quatro... - iniciou o ministro da Magia.Tomara que dê tudo certo.

- testemunha de defesa Alvo Dumbledore - o diretor de nossa escola entra interrompendo o discurso e dizendo seu nome.Com ele aqui me sentia mais calma,ele vai resolver isso.

- você recebeu o comunicado de que a hora e o local da audiência foram mudados.

- não,recebi.Mas por um infeliz engano,cheguei ao ministério três horas antes. - Dumbledore é foda. - Agora,as acusações?