Kirishima Runi é uma aluna da U.A. Filha adotiva e irmã adotiva de Kirishima Eijirou. Por entre todas as aventuras, problemas e amizades, quem sabe se ela pode encontrar ou não o amor?
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Anos depois, estava com Eijirou a entrar na escola U.A. Era um sonho estar ali. Mas passando bem nas provas, os dois foram aceites naquela escola. Estavam finalmente na escola onde sempre sonhavam estar. Os dois estavam em êxtase, correndo pelos portões a dentro para chegarem rapidamente à sala de aulas que correspondiam a eles e a outras pessoas. Sorrindo um para o outro, eles corriam um com o outro para ver quem chegaria primeiro.
Enquanto corria, ela acabou por embater noutro aluno, caindo no chão. Esfregando a sua nuca, ela olhou para cima para ver um garoto estender a mão para ela.
Nunca o tinha visto, mas só pelo primeiro olhar, percebeu que ele era uma pessoa calmo. Seu cabelo vermelho e branco era parte do charme que tinha. E a queimadura no seu rosto só o deixava mais bonito.
Ela aceitou a ajuda depois de um bom tempo a encará-lo, porém, quando ia falar, ele balançou a cabeça num pedido de desculpa e começou a andar em silêncio. Confusa, ela ficou no mesmo lugar a encarar a sua mão que antes estava na daquele garoto. Mas depois sentiu um tapa estalar no seu ombro e viu Eijirou.
— O que aconteceu? — Ele perguntou. — Porque parou de correr?
Massageando o seu ombro, ela reclamou baixinho antes de dar um tapa no braço dele e o puxar para entrarem na escola.
— Eu cai, idiota. E você nem reparou.
Percebendo o que tinha acontecido, ele deixou uma expressão preocupada ocupar o seu rosto quando olhou para a sua irmã.
— Você está bem?
— Estou. — Ela assegurou, dando um sorriso. — Vamos entrar!
Ainda a pensar naquele garoto estranho, ela finalmente adentrou nos corredores da escola com o seu irmão e juntos foram para a sala deles. Lá conheceram novas pessoas, incluindo o rapaz de antes. Shoto Todoroki.
Ficando com o lugar que era bem atrás, ao lado dele, ela tentou várias formas de começar uma conversa com ele, mas todas deram errado. Parecia impossivel falar com ele. E, depois de um tempo, acabou por desistir quando ouviu a voz do professor Aizawa. Após uma breve apresentação, o professor logo falou que iriam fazer alguns testes de habilidades. Um pouco nervosa, ela não sabia o que iam fazer, mas ia dar tudo de tudo. Seus poderes não eram fracos. Estava ali para estudar e mostrar o que vale.
Agora num campo aberto, os testes foram feitos.
Arremesar a bola para o alto foi o mais fácil para ela.
No final, o último teste era em equipa. Runi acabou por ficar com um garoto de cabeça verde e uma garoto fofa. Só quando estavam a planear algo que descobriu que se chamavam Uraraka e Deku. Vendo o que tinham para fazer, o de cabelos verdes estava mais do que ansioso e tremia da cabeça aos pés. Ao contrário dele, as garotas estavam bem normais.
— Relaxa um pouco. — Runi falou, mas não deu em nada.
— Bem, é porque.... nós vamos enfrentar o Kacchan... e tem o lida, então eu sinto como se precisasse ficar em guarda...
Se entreolhando, Uraraka e Runi deram de ombros, mas tentaram animar o garoto e o encorajar.
Por mais que soubessem quem eram os seus oponentes, não poderiam desistir. Ainda tinham a seu favor que Bakugou parecia um cachorro com pulgas e podia agir sem pensar, levando assim à vitória da equipa de Runi, Uraraka e Deku.
Quando começou, Runi só tinha de proteger a outra garota para ela chegar ao missel em segurança e o fazer flutuar. E, enquanto o loiro e o esverdeado se atacavam com tudo o que tinham, parecendo que iam se matar a qualquer segundo, Uraraka e Runi conseguiram passar por Lida e assim a equipa deles venceu.
Comemorando no final, os três davam pulos de felicidade e ignoravam ao máximo que podiam as encaradas de morte que Bakugou dava.
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No final do dia, quando terminou de trocar de roupa e se despediu das garotas, ela foi para fora para procurar por Eijirou. Eles tinham de voltar para casa juntos. Ficando à procura dele, o seu olhar terminou por encontrar Todoroki a sair da escola.
Abrindo rapidamente a sua bolsa, ela pegou de lá um caderno e escrevou o seu nome para ele ver. Talvez ele fosse surdo. Ou mudo.
Ela apenas correu, parando na frente dele e estendendo o caderno para ele ler. Depois de um tempo, sentiu o seu caderno ser abaixado por ele.
— Eu falo. — O garoto disse. — Todoroki. Shoto Todoroki.
Ele simplesmente falou, virando a cara e começando a ir embora.
Ela não entendeu nada, mas ficou a encarar o caderno nas suas mãos, repetindo o nome dele baixinho, para não se esquecer. Ele era estranho. Mas ainda pretendia o conhecer melhor.
