A prova chegou

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Quando os dias de treinamento terminaram, o dia da prova chegou. Enfrentar outros colégios era algo dificil, mas também empolgante. Fazendo um discurso, o professor Aizawa falava de como era importante conseguir a licença para eles se tornarem semiprofissionais. Do lado de fora, ao lado da escola deles estava o colégio Shiketsu, a escola rival da U.A.

Depois de algumas palaras trocadas, uma mulher, Ms. Joke aproximou-se de Aizawa com sorrisos, falando quando iriam se casar. Na verdade, pareciam bem próximos, apesar do Homem negar tudo.

Com ela, vieram os alunos da escola de Ketsubutsu, onde um deles se aproximou e cumprimentou Midoriya, segurando na mão dele. Como era muito amigável, também cumprimentou a mão de Runi e de Kirishima, que estavam ali por perto. O mesmo era moreno, e tinha o mesmo tipo de cabelo que Izuku. Mas o olhar... o olhar parecia muito mais perigoso.

Colocando os uniformes, eles seguiram para um cómodo com todos os colégios. Haviam muitas pessoas. E então foi dito que apenas 100 passariam naquela prova.

— Isso me deixa nervosa. — Jiro comentou, olhando para Momo que também estava aflita.

Na primeira prova, Runi não diria que era dificil. Primeiro, tinham que colocar três alvos no seu corpo e seis bolas para acertar nos inimigos. Mas, se fossem acertados, seriam eliminados. Depois de tudo o que foi explicado e entregue, a sala se abriu como uma caixa e foi revelado um novo terreno. Uma nova área. Eram vários lugares diferentes. Se unindo, a turma resolveu ficar juntos.

Mas ouveram alguns que foram sozinhos. Todoroki foi um deles e Bakugou, Kirishima e Kaminari também seguiram juntos.
Runi não podia culpar o seu irmão, mas também sabia que ele poderia seguir menos vezes Bakugou como um maldito cão.

De inicio, várias bolas voaram na direção dos alunos da 1-A e todos se defenderam. Usando a sua água como escudo, Runi amparava uma parte das bolas que vinham na direção dos seus colegas. Mas foi ai que ela entendeu que estavam a fazer uma prova para se licenciarem. Se estivesse sempre a prestar atenção nos outros, ela poderia não passar. Quando terminou de pensar, ela sentiu o chão vibrar e a turma se separou.

Se levantando do chão, ela ouviu a voz do narrador e ele havia dito que uma única pessoa tinha elimanado 120 pessoas.

Depois de um tempo, sozinha, Runi arrranjou o seu próprio jeito e com a sua individualidade conseguiu que os seus alvos ficassem azuis, permitindo que ela fosse para o lugar de onde as pessoas eram aprovadas. Chegando no local, ela sorriu ao achar Todoroki no lugar e foi ter com o bicolor. Vendo a presença da mesma, ele parou e ficar a encarando com um olhar quase frio.

— Não vai fugir de mim? — Ele perguntou.

— Porque deveria fugir? Não estou a fugir. — Runi falou, quase desesperada.

— Você está fugindo. — Ele retorquiu, sua voz fria quando se aproximou dela para falar. — Eu gosto de você. Me pergunto qual foi o último dia que acordei sem pensar em você. Não que eu não goste: seu rosto estampado na minha mente como tatuagem. Sua voz ao fundo, suave, como naquelas cenas de brega de cinema. Antes de te conhecer, sentia que a minha vida estava incompleta. Que os momentos de alegria eram efêmeros e não tinham sentido. Desde que você entrou na minha vida, você preencheu meu coração. Eu só quero que você saiba que é seu o meu dormir, o meu despertar e o meu viver. Na falta de outras palavras: eu amo você.

Confessando tudo, ele ia começar a andar para longe mas mais pessoas da turma se aproximaram para os parabenizar por terem passado. Sem conseguir falar, Runi olhou para a entrada daquele lugar, notando Midoriya, Tsuyu, Momo e Shoji se aprozimarem.

Ainda pensando na confissão de Todoroki, ela nao respondeu muito bem às perguntas que os seus amigos faziam. Apenas balançava a cabeça em alguns casos.

Na verdade, ela também amava Todoroki, mas não sabia como o dizer ou confessar. Não era tão direta como ele. Gostaria de ser. Porém, para além disso, ela não sabia como era o amor. Seus pais verdadeiros negaram tudo a ela. Nem amor davam. Por isso, ela sabia que podia machucar Todoroki em algum momento, ou não conseguir corresponder às expectativas do mesmo. Mas sabia que o amava, que não o queria perder.

Talvez devesse falar isso para o mesmo.
Depois de um tempo, foi mostrado que toda a turma tinha passado.
Sem conseguir falar com Todoroki diretamente, Runi foi para a segunda prova, onde seria uma missão de resgate. E ela sabia que não seria nada fácil.

Novamente, quando a porta foi aberta, Runi decidiu agir sozinha e correu quando ouviu a voz de uma criança falar que o avó tinha sido esmagado. Sem perguntar nada, ela atirou-se para perto do garoto e o examinou, certificando-se de que ele estava bem.
Depois de o fazer, criou picos de gelo e tirou as pedras que estavam no caminho, trazendo o avó em segurança para perto da criança. Até ali, tudo estava a correr bem.

— O senhor está bem? — Runi rapidamente perguntou ao mais velho quando o afastou do perigo.

— Estou bem, minha querida. — O mesmo respondeu, sorrindo amorosamente.

Sorrindo de volta, ela pegou no velhote e levou-o para a área segura dos idosos e depois levou a criança para a área segura das crianças.

Com mais tempo de batalha, derrotando alguns capamgas pelo caminho e resgatando mais pessoas, Runi e muitos outras passaram na segunda prova.

Sorrindo ao ver a tela aparecer na sua frente com o seu nome, ela aplaudiu um pouco para se sentir feliz consigo mesma. Depois de vasculhar mais nomes, ela olhou e notou que nem Todoroki e nem Bakugou haviam passado. Isso a deixou triste. Tentando procurar Shoto, ela percebeu que o mesmo estava numa conversa com Inasa.

Runi pensou que iam brigar, mas foi ao contrário.

Inasa bateu com a cabeça no chão, pedindo desculpas ao bicolor. Mas Todoroki também admitiu que estava errado.

Ignorando aquela conversa por enquanto, ela olhou e notou que havia aparecido as notas do detalhamento das suas ações e, nervosa, Runi pegou na sua e ficou uns momentos sem olhar.
Depois, quando notou Kirishima se aproximar, começou a ler finalmente a sua nota, relaxando ao ver que tinha tirado uma pontuação de 92.

— Quanto você tirou? — Ela perguntou ao seu irmão que logo deu um sorriso.

— 80.

Sorrindo um para o outro, eles deram um High five ao juntarem as suas mãos.

Depois foi informado que havia um curso especial de três meses para aqueles que não tinham passado. Isso seria uma segunda chance para Todoroki e Bakugou.

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