Treinos

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Faltando ainda muitos dias para o festival de esportes começar, ela se sentiu na obrigação de treinar. Mesmo sabendo dos seus poderes, queria ter a certeza que estava em forma. Para isso, ela começou a pensar em pessoas para a ajudar com o treino. Nos primeiros dias treinou com Uraraka e Tsuyu. As três passaram uma tarde inteira a treinar e melhorar as suas habilidades. No terceiro dia, foi libertar a sua mente e saiu com Mina. As duas foram ao shopping, aproveitando para cuidaram das suas peles e comprar novas roupas. Depois, quando voltou do Shopping e despediu-se de Mina, partindo para apanhar o Ónibus.

Entrando no mesmo, ela sentou-se num lugar vazio e do lado da janela, acabando por fechar os seus olhos. Por instantes adormeceu.

Numa paragem mais à frente, Todoroki entrou no mesmo ónibus e começou a andar, procurando um local vazio para se sentar.

Quando estava prestes a sentar-se onde havia dois lugares vazios, reconheceu o semblante de Runi a dormir e também de um Homem a ir para o local vago ao lado dela. Notando o sorriso do mesmo cara, ele rapidamente foi para aquele lugar e sentou-se ao lado dela.

Pelo caminho, Runi balançava a sua cabeça para baixo e para cima. Aquilo poderia gerar complicações e dores no pescoço dela.

Então, gentilmente, ele colocou a sua mão na cabeça dela e a virou com cuidado, deixando-a deitar o rosto seu ombro. Pelo resto da viagem, eles foram assim. E, Todoroki quando notou que estavam perto da casa dela, saiu do lugar dela sem cuidado nenhum. Caindo com o rosto no banco, ela acordou e olhou ao redor, percebendo que Todoroki estava ali em pé. Mas como parecia que ele não a tinha visto, ela também não falou nada e mandou o ónibus parar, saindo na sua saida.

Entrando dentro de casa, ela cumprimentou os seus pais e foi para a cozinha. Diretamente para a geladeira, de onde tirou uma sanduiche de atum. Comeu tudo em grandes mordidas. Estava esfomeada, mesmo tendo comido no Shopping. Mas, depois de ter comido essa sanduiche e mais alguns pequenos aperitivos que encontrou nos armários, ela estava satisfeita.

Regressando a casa cansada do treino na parte da manhã e da ida ao shopping, Runi subiu as escadas e foi direto para o banheiro. Naquela terça, com a luz do banheiro ligada, ela retirou as suas roupas e adentrou na box do chuveiro. Ligando a água no quente, ela estremeceu no lugar ao sentir aquela sensação gostosa do seu corpo a ser lavado. Fechando os seus olhos, ela aproveitou a maravilhosa sensação.

Quando terminou o seu banho, foi direto para o quarto de Kirishima, entrando sem bater à porta, encontrou o seu irmão de regata vermelha, treinando a sua forma física. Como não podiam apenas ficar com o uso da individualidade, Runi sabia que tinha de treinar o seu fisico. E, juntando-se ao seu irmão, o dois começaram um treino intensivo. Os dois resolveram que um bom treino fisico era o que eles precisavam.

- Maninha, vou ir com tudo! Não vou ser cavalheiro neste momento. - O mesmo falou.

- Não quero que fique com pena porque sou mulher. - Ela sorriu divertidamente, preparando-se.

Indo para cima do de cabelos vermelhos, a mesma chutou a barriga dele, vendo-o segurar o golpe. Sorrindo, a mesma conseguiu se desviar a tempo, e desviou-se de um golpe do mesmo. Sendo rápida, ela desviava-se com agilidade dos golpes do ruivo. Quando ele voltou a atacar, ela desviou-se e desferiu um soco no queixo dele, acertando em cheio.
Kirishima girou, aterrando na cama, ele gemeu baixinho de dor.

- Você ficou mais forte.

- Eu sei. - Ela falou, convencida e cansada. - Mas foi uma boa luta.

- Mas eu não fui nada másculo.. - O ruivo lamentou.

Por dentro, a de cabelos azuis queria rir, e muito. Mas não fez isso. Apenas o ajudou a se levantar.

Depois de ter treinado, ela saiu um pouco de casa para comprar açúcar. Como sempre, foi para a loja de conveniencia mais próxima. Quando lá chegou, notou novamente a presença de Todoroki. Lá estava ele, a comer Zaru soba. Será que ele não tinha casa? Ou simplesmente amava aquela comida.

Ou talvez fosse o destino.

Eles sempre se encontravam.

Dessa vez, agindo de maneira diferente. Ela não foi embora. Apenas caminhou para ele, sentando-se à beira do mesmo. Olhando, os olhos dele se arregalaram.

Era Runi.

- O que está fazendo aqui? - Ele perguntou, parando de comer por uns segundos.
Talvez sabendo se você tem casa ou não, ela pensou para si mesma.

- Vim buscar açúcar e te encontrei. - Ela respondeu.

Na verdade já te vi muitas vezes por aqui, voltou a pensar.

O jeito dele ser chamava a atenção dela. Ela queria saber mais dele, mas tinha medo de perguntar. Pelas coisas que ouvia, já desconfiava que o passado dele não fosse algo bom. E, pela maneira dele ser, algo de ruim havia se passado. Mas ela não queria o forçar a nada.

Desistindo de fazer essas perguntas mais pessoais, ela ficou a encarar o nada enquanto ele terminava de comer. Quando ele o fez, o mesmo se levantou sozinho e foi pagar a sua refeição. No final, voltou com açúcar e pousou-o na mesa, entregando para ela.

- Eu percebi que você quer perguntar algo. Então... - Ele fez uma curta pausa, logo falando mais uma vez. - Não sou burro. Pode perguntar. Uma pergunta por um saco de açúcar.

Sem jeito, ela pegou no açúcar e levantou-se, ficando a olhar para o garoto.

Por uns segundos, ficou em silêncio, mas depois falou.

- Você... tem algum problema em casa?

- Não é a melhor casa...

E assim Todoroki fez a sua resposta e deu um leve aceno de despedida, saindo daquele lugar.

Não entendendo bem a resposta, ela saiu atrás dele e encontrou-o no meio da rua. Correndo mais um pouco, ela segurou no braço de Todoroki e o fez parar no caminho.

Olhando para trás, ele manteve o rosto inexpressivo e esperou por alguma fala da parte dela.

- Essa queimadura... como a fez?

Não faça perguntas que não queira saber das respostas.

Ficando em silêncio, ele esperou bastante tempo, considerando até ir embora sem responder. Mas depois mudou a sua ideia e olhou diretamente nos olhos dela.

- Minha mãe sofria abusos pela parte do meu pai. Um dia, quando eu apareci na frente dela, em pequeno, a minha mãe ficou assustada e derramou uma chaleira na minha cabeça, queimando o meu lado esquerdo do meu rosto. Mas quando voltou a si mesma, pediu desculpas. Eu sei que não era intenção dela fazer isso. É uma parte feia minha.

- É bonita.

- O quê?

- É bonita. Sua beleza não me assusta.

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