Lar doce lar

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Do lado de fora, no telhado da casa dos Kirishima, Eijirou e Runi ficavam a conversar sobre os novos amigoa que tinham.

Ficando próximos um do outro, ambos encaravam o céu.

— Ah.... o de cabelos verdes... Deku, certo? — Com os olhos para cima, Eijirou perguntou. — Ele é muito timido.
Encarando o céu, ela balançou a sua cabeça positivamente.

— Reservado. — Runi colocou as mãos sobre os olhos para ver melhor. — E também é educado.

— Ele é uma boa pessoa.

No minuto de silêncio que foi instalado, Kirishima pensou um pouco, mas depois falou, interrompendo o silêncio.

— E aquele de cabeça de ouriço?

Gargalhando, Runi baixou o olhar do céu.

— Ele tá mais para garoto explosivo! É uma bomba a cada dia. — Ela falou repentinamente, rindo da sua própria piada.

Ficando um momento a pensar, Eijirou ficou sem compreender a piada. Mas depois começou a gargalhar bem alto quando finalmente entendeu. Por minutos seguidos, os dois ficaram a rir como hienas desesperadas.

Enquanto riram, o tempo parecia desaparecer rapidamente.

— Eijirou! Runi! — A mãe de ambos logo apareceu, trazendo um chinelo na mão.

Sem demora, ambos desceram do telhado e entraram pela janela, voltando para o quarto de Eijirou.

Com rapidez e agilidade, os dois fugiram do chinelo, conseguindo sair sem nenhum arranhão. Descendo as escadas, os dois passaram pela cozinha e pela sala, ainda se divertindo.

Continuando a corrida, a mesma se abaixou e calçou os seus sapatos.

— Vou sair! — Avisou, antes de sair sem que alguem respondesse.

No lado de fora só correu para longe.
Ia dar uma volta para libertar os seus pensamentos. Mas também podia fugir do sermão da sua mãe, coisa que Kirishima não conseguiu fugir.

Dentro de casa, para enrolar a mais velha, o rapaz apenas falou que eles estavam no telhado a assistir aos pássaros e para ver o céu. Mas sabia que não escapava de ouvir um belo sermão.

Quando crianças, os dois sempre iam para o telhado, onde podiam assistir aos pássaros voar com total liberdade. Era o local favorito dos dois. Sempre que haviam problemas ou momentos tristes, os dois sabiam para onde tinham de ir. Onde era o abrigo de ambos.

Na sua caminhada, Runi chegou até uma loja de conveniencia e entrou na mesma. Ela estava com fome, mas também não tinha dinheiro. Então andou com passos lentos por entre as prateleiras, procurando algo barato. O que realmente não havia. Estava tudo caro e a sua barriga estava a roncar.
Seus olhos olhavam todas as comidas enlatadas, até que notaram alguém familiar.

Aquele cabelo ela conhecia em qualquer lugar. Todoroki estava naquele lugar, comendo Zaru soba.

Ficando a olhar o mesmo, ela ficou em dúvida se falava com ele ou não. Nesse instante, a porta se abriu e mais uma pessoa entrou, juntamente com um gato. O animal, caminhando lentamente, se enrolou nas pernas de Runi e depois andou apressadamente e se enrolou nas pernas de Todoroki, recebendo a atenção do mesmo. Era como se o gato estivesse a dizer para ambos falarem um com o outro.

Mas foi algo que não aconteceu.

Ela não sabia como falar com ele.

Então, trocaram pequenos olhares antes dela sair da loja de conveniencia e ir direta para casa.

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