Capítulo 8 - The four

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Eu tenho a esperança de dias
melhores porque vocês me
inspiram a ser melhor





Helena Bianchi
Quarta-feira, 30 de Dezembro de 2020
Paris, França

Estávamos esparramados no jardim ao redor da torre Eiffel desde que terminamos o almoço.

Podem se questionar o porquê de uma viagem que era para ser de apenas três dias e ter se encerrado ontem, está se estendendo. A verdade é que papai junto com tio Charles, tio Lorenzo e vovó Pascale decidiram vir passar o ano novo aqui em Paris, então pediram que a gente estendesse a estadia para esperar por eles.

— A gente vai no parque hoje? – Paul se levantou. – Tô agoniado de ficar parado.

— Você sempre se agonia de ficar parado, me impressiona que tenha passado uma hora deitado sem reclamar. – Falei e ele riu.

Fomos para o carro e Arthur dirigiu até o parque. Oliver e Paul foram na frente discutindo sobre qual seria o primeiro brinquedo, literalmente discutindo, porque o moreno ameaçou jogar o celular na cabeça do loiro.

Neguei e acabei rindo, Arthur me olhou e eu fiquei vermelha, coisa que fez ele rir depois.

— São duas crianças. – Arthur riu de novo.

— Não somos diferentes. – O Leclerc fez cara de falso ofendido.

— Quanta calúnia, Princesse! – Engasguei com meu próprio ar pelo apelido que Arthur usou.

— Tal ikke sådan til mig, disse kælenavne får mit hjerte til at banke hurtigere, og jeg tror hele tiden, at jeg har et hjerte fald! / Não fale assim comigo, esses apelidos fazem meu coração bater mais rápido e fico pensando que estou tendo um enfarto! – Falei em dinamarquês e sai andando com certa pressa até estar no meio de Paul e Ollie.

Arthur gargalhou e se juntou a nossa fila, ficando do lado do Paul. Me distraí do surto que ele me fez passar quando vi uma exposição de animais filhotes, onde poderíamos segurar e fazer carinho.

— AQUILO É UM FILHOTE DE LEÃO? – Berrei. Eu já falei que amo leões?!

— É pique o Simba! – Ollie disse e eu sorri largo.

— Adeus a todos vocês, eu agora vou até o filhote e não vou soltar dele.

Andei com pressa até a entrada da exposição e por estar com a Magic Band, não precisei pegar fila.

— Oi! – Sorri para uma das funcionárias. – Eu posso pegar no filhote do leão?

— Olá! – A mulher sorriu de volta. – Você está com algum responsável?

— Sim, eu sou responsável por ela. – Ouvi a voz de Arthur e senti sua presença nas minhas costas.

— Tudo bem, pode assinar essa autorização? – Arthur assentiu e assinou. – Pode entrar agora no lugar deles.

— Eu posso entrar na casa deles? – Ela sorriu e assentiu.

— Eles são bem carentes, já que não é todo mundo que se interessa por eles. – Tirei meu sapato, a orelha da Minnie e a bolsa, deixando todos com Arthur. – Então se todos eles forem para cima de você, não estranhe, eles querem muito carinho e brincadeiras.

Entrei pela porta que outro funcionário abriu, me dando acesso a cerca de seis filhotes. Me abaixei rapidamente, evitando que um dos bebês fugissem, o erguendo no colo e logo ouvindo o miar dele, já que rugir ele ainda não conseguia.

Un Regard | Arthur LeclercKde žijí příběhy. Začni objevovat