Capítulo 31 - Nunca mais

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Boa tarde!
Voltei, depois de um tempo. Finalmente consegui trazer um novo capítulo.

Seguinte: Me desafiei neste capítulo, estão sejam legais comigo, haha.
Pode ser que tenha ficado ruim para caramba, por essa razão vou adorar saber a opinião de vocês. Dicas e opiniões construtivas, também são bem vindas.

É isso... Espero que agrade vocês.

Kara Danvers •
       Point of view

Era madrugada quando saí da cama, animada demais para me manter deitada, a ansiedade me acordava na maior parte da noite e agora com um novo dia chegando em breve, eu estava pronta para começa-lo.

Depois de muito tempo, pela primeira vez minha rotina seria diferente, toda manhã eu costumava colher frutas e selecioná-las, empacotar as garrafas de sucos e entregá-las na cidade, porém hoje essas tarefas rotineiras seriam feitas por outra pessoa, porque decidi que era hora de dar início em um projeto a muito tempo adormecido, mas que ainda batia forte dentro do peito. As plantações ao norte finalmente teriam a minha total atenção e cuidado.

O frio e o vento forte deixava o ar mais gelado do que o habitual, fazendo com que o dia começasse mais preguiçoso.  O sol ainda não havia nascido, mas os primeiros raios de luz já começavam a colorir o céu, anunciando a chegada de um novo dia. O silêncio da madrugada era quebrado apenas pelo canto dos pássaros e pelo som dos meus passos ecoando na estrada deserta.

Caminhando devagar em direção ao celeiro era possível observar o orvalho brilhando sobre as folhas das árvores e as pétalas das flores. Ao chegar, pude ver as luzes acesas e ouvir o barulho dos animais se movimentando lá dentro. O cheiro de feno e terra molhada preenchia o ar, trazendo conforto e familiaridade.

Mesmo com o frio penetrante, o trabalho precisava ser feito. Abri as portas do celeiro e dei início às tarefas do dia, alimentando os animais, limpando as baias e preparando o feno para ser distribuído. Depois de tudo feito, caminhei em direção aos estábulos, tirei Spartan da sua baía e o escovei com cuidado, conversando e estendendo uma maçã que peguei na cesta de frutas da cozinha, depois de escovado, coloquei a manta sobre ele e  posicionei a sela com cuidado sobre suas costas, prendi os estribos na sela ajustando os tamanhos, em seguida coloquei o cabeçalho e prendi as rédeas, deixando tudo pronto para a montaria.

Eu estava animada e o dia estava apenas começando.

[...]

Quando cheguei aos vinhedos, cavalgando devagar, admirei a enorme fileira de plantações à minha frente, ao  fundo o sol ia surgindo no horizonte, a temperatura começava a subir e o dia ganhava vida. As cores vivas das flores e a luz dourada da manhã traziam uma sensação de renovação e esperança.

Deixei Spartan livre no campo fechado do lado sul das plantações, estendi uma toalha xadrez sobre a terra e deixei a cesta de café da manhã que eu havia preparado apressadamente. Minha ansiedade não me permitiu esperar o dia amanhecer para tomar café como uma pessoa normal. Enchi meio copo com café preto e enchi a mão com algumas bolachas e caminhei devagar pelo corredor que separava uma plantação da outra.

Antes de iniciar a colheita das uvas, precisava realizar uma série de análises para verificar se a uvas estão maduras e prontas para serem colhidas. Análise de açúcares, acidez, avaliação da cor e em alguns casos degustação. Eu obviamente faria a análise completa, sempre presei pela qualidade de tudo o que é fabricado nas minhas terras, desta vez não seria diferente.

John, meu fiel amigo e colaborador estaria aqui em breve para dar o suporte necessário, ele havia conseguido alguns ajudantes para me auxiliar no início, nada mundo grande, apenas algumas pessoas dispostas a ajudar com seus esforços. Minha contadora havia alertado sobre os desafios financeiros recentes, com o alto investimento nos últimos meses e a perda de receita dos sucos na cidade, me deixaram com pouco recurso financeiro, mas eu sabia que ainda tinha o suficiente para começar.

Say you won't let goWhere stories live. Discover now