Décimo segundo capítulo

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Juras de amor

O ambiente precário carregado de uma atmosfera pesada, recebeu uma notícia que agradará os guardas. As sujeiras nas paredes mostravam o grande descanso dos homens, apenas se levantaram curiosos com a denúncia da garota.

— Crime de pirataria? A senhora é corajosa, denunciar esses piratas colocam você em risco.
— Respondeu.

— Não me importo, apenas quero denunciar esse crime. — Sob o feitiço de Náiades, Andolina respondia.

— Comece. Conte-me todos os detalhes. — Ele ordenou.

— Eram dois homens, roubaram as joias de diversos reinos, eu trabalhava no castelo, pude ver e ouvir tudo. Também roubaram moedas de um teatro de fantoches. — Andolina falou sobre o efeito do encantamento.

— Mas acredito que eles não estejam por perto, senhora.
— Ele observa a mulher.

—  Eles estão, e eu garanto ao senhor, que um novo crime vai surgir caso não os enforque o quanto antes. — Ela respondeu

— E qual o nome dos piratas?
— O guarda se levantou.

— Edward e Alucard. Espero que faça com excelência seu serviço. —  A ruiva jogou um saco de pano com moedas de ouro.

As ventanias levavam um forte frio para o quarto onde Náiades estava, o imenso barulho dos trovões faziam algumas janelas tremerem, a mulher sorria enquanto proferia as palavras que sairiam da boca de Andolina.

— Mas que porra você está fazendo? — Edward entrou no ambiente fazendo a mulher se desconcentrar encerrando o encantamento.

— Olá, cunhado. Como vai? Estou apenas treinando meu discurso para minha coroação. — Ela mentiu.

— Não me subestime Náiades, apesar de não conhecê-la consigo notar seu arquétipo de vilã. Fale a verdade. — O homem cruzou os braços.

— Já falei, querido. O senhor é descompensado. — Sorriu se aproximando.

— Pude escutar com clareza meu nome e o do Alucard, preste bem atenção. — Se aproximou da mulher cravando suas mãos no pescoço alheio.

— Não é hora de brutalidade, meu anjo. — Falava com dificuldade.

— Se você encostar no meu homem ou apenas pensar em fazer algo ruim contra ele. Eu mesmo me encarrego de te levar ao inferno. — Sua veia saltava mostrando o ódio que percorria em seu corpo.

Os guardas poderam ouvir os gritos de ódios que saiam da boca de Edward, a voz grossa do homem disparava grandes ameaças a sereia. O som da porta sendo arrombada vez o pirata largar as suas mãos do pescoço alheio.

— Ele está me atacando!
—  Náiades gritava fazendo os guardas rapidamente prederem o capitão.

— Me larguem agora! Seus filhos da puta. — Por mais que ele tentasse se soltar, não possuía a força de três homens.

Os olhos de Alucard eram focados nos luxos que o rei possuía, admirando os quadros imensos com molduras de ouro. Talheres de pratas, e um grande banquete com diversas comidas diferentes.

— Você é encantador, Alucard.  Como consegui passar anos sem conhecer você? — O rei enfeitiçado olhava o tritão.

— Me sinto adorável ao receber suas doces palavras, o senhor também carregar uma beleza estonteante. — Alucard cruzou as pernas.

— Onde estava escondida uma joia tão preciosa? — O semblante do rei era de extrema felicidade já o do Alucard deu lugar a uma imensa preocupação. — Algo está errado?

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